terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Casal Aurélio e Marlene Custódio dedicou parte da vida ao município


Há 35 anos como funcionário da prefeitura, Aurélio Custódio se aposentou como motorista do transporte escolar. Iniciando as atividades em 1981, na gestão Evilásio Rangel, ele transportava crianças para as escolas e moradores para se consultar em Londrina e região. Outras atividades era o transporte para eventos da igreja, futebol e professores que faziam cursos fora da cidade. “O transporte escolar em Jataizinho sempre foi bem assistido com bons veículos e manutenção em dia. No inicio tínhamos que buscar os alunos na área rural e as estradas estavam em péssimas condições. Com a ajuda do Governo do Paraná, em meados de 2001 houve readequação das estradas, facilitando o serviço”, cita.                                                                                                           
Nestes 35 anos ele nunca levou multa de trânsito, faltou ou apresentou atestado. Mesmo em dias de chuva ou seca nunca perdeu dia de aula para transportar alunos. Porém ele recorda que em dias de maior chuva, os pais que moravam na Água da Floresta, Jacutinga, Alto Alegre, Jangada, Roseira, Couro do Boi e São João levavam os filhos até determinado lugar para embarcarem no ônibus. “Batia o ponto as 6hs15min, sendo o primeiro a chegar no barracão da Prefeitura e com o compromisso de entregar as crianças às 7hs30min na escola. Após isso limpava o veiculo e fazia as devidas manutenções, como observar a calibragem dos pneus. Depois ficava a disposição da prefeitura ou Departamento de Educação. Houve um período que trabalhei até as 23 horas, mas depois a lei não permitiu isto devido o teto das horas extras não ultrapassar 60 horas mensais.                                                                                           
Quem recorda disso tudo é a esposa de Aurélio Custódio, Marlene Custódio, que se aposentou após atuar 32 anos como professora do ensino fundamental na prefeitura. Aos 54 anos e há quatro aposentada, ela se dedica a atividades do lar e dos netos. “Comecei a lecionar na área rural, na Água do Pari quando o prefeito era o Evilásio Rangel. Não havia concurso público e a contratação era por currículo ou indicação. No meu caso minha avó, Luiza Bertanholi, fez a indicação. Minha experiência como professora foi maravilhosa e amava o que fazia”, pontua.  


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