O Projeto “Ibiporã na Linha do Futuro” é
uma ação desenvolvida pela Prefeitura por meio da Secretaria do Trabalho,
Emprego e Economia Solidária. O mesmo é uma alternativa para gerar emprego e
renda a parcelas menos favorecidas da população, em sua maioria mulheres em
situação de desemprego. A justificativa do projeto ocorre por conta do
crescimento das facções no Estado do Paraná. A Secretaria do Trabalho, Emprego
e Economia Solidária também cita que Ibiporã, por ser de médio porte e estar na
região metropolitana de Londrina, próxima ao aeroporto, possui acesso à Curitiba
e ao Estado de São Paulo, potencializando chances de negócios promissoras.
A oportunidade de expandir a atividade possibilitou
ao município construir um barracão industrial de 600m2 em convênio
com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que visa
incentivar pequenas indústrias de costura, facção e modelagem. Além disto, o
município tem parcerias com o SENAI e o SEBRAE, que ministrará cursos
profissionais dentro das técnicas e padrões exigidos pelas empresas de
confecção. Quanto ao funcionamento do projeto, os interessados preenchem uma
ficha de inscrição e os instrutores do SENAI avaliam os candidatos por teste e
entrevista.
Inovador e sustentável, o “Ibiporã na
Linha do Futuro” já colhe resultados. Como o último bazar
realizado na Praça da Igreja Matriz com peças confeccionadas por alunas. Isto
demonstra as mudanças no mercado de trabalho e que é possível se adaptar a tendência
onde as trabalhadoras de facções atuem e gerem renda em casa. O bazar foi realizado
com itens produzidos no Centro de Treinamento para empresas e também com amostras
de outros parceiros que introduzirão a produção nas casas. “O trabalho de
costura, exposição e venda mostra que a geração de renda no modelo é possível e
insere a mulher e a dona de casa no mercado de trabalho em tempos de crise.
Quando há recessão, a dona de casa cria mecanismos para gerar renda, seja
fazendo pão, vendendo cosméticos ou costurando. Também observamos a tendência
em cidades como Nova Santa Bárbara e Cianorte, que desenvolvem o modelo
industrial de confecção nas casas. Há muitas justificativas para isto. Hoje é
desnecessário a costureira acordar às cinco da manhã, ficar oito horas na
fábrica e ganhar em torno de R$ 900,00. Sem contar horários de ir ao banheiro e
outras dificuldades. Em casa ela está junto aos filhos e pode incluir na
produção um familiar desempregado, tornando a renda maior”, declara Maria Romana,
Secretaria do Trabalho, Emprego e Economia Solidária.
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