quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Valdecir Correia, o popular Popó, sente saudades do Carnaval de Ouro no Clube Náutico


A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas em pé, sapatos e barba

Conhecido por Popó, Valdecir Aparecido Correia foi Rei Momo por cinco carnavais. Tudo começou através da votação popular a fim de escolher um munícipe para representar o personagem que anima o carnaval. “A votação era na praça. Na época, com 37 anos e 140 quilos, ganhei a eleição e fui de carro aberto até o Clube Náutico. Como rei Momo dançava nas mesas com a Rainha do Carnaval, escolhida pelo critério de maior vendagem de convites para a festa. Além do título, ela ganhava um anel de ouro.                    
A festa de Jataizinho era uma das melhores da região e tinha flashs ao vivo na Rede Globo”, recorda. O “Carnaval de Ouro” tinha muitos foliões e mal cabiam no clube. Eles se dividiam em dois blocos: Unidos Tibagi e Esquinão. Ambos, de forma saudável, competiam nos quesitos fantasia e bloco. “Hoje não há carnaval de rua. Ele deve voltar porque é popular e um ponto de encontro entre amigos. As pessoas estão indo a outras localidades pular carnaval, como Santa Cecília do Pavão”, declara.
                                                                                  
Atualmente, Popó é comerciante e no passado foi classificador de algodão. Nascido em Jataizinho, na Fazenda São José, é pai de Guilherme Aparecido Correia e recorda que o imóvel onde funciona seu pequeno comércio, o Cantinho do Popó, foi uma granja. Quanto ao apelido, é uma referência ao lutador de boxe. “Tudo começou numa partida de futebol. Ao cobrar a falta e chutar a bola muito forte, um amigo comentou que eu batia “igual ao Popó”. A partir daí surgiu o apelido, reforçado pela luva de boxe que mantenho no estabelecimento”, cita.                                                                           


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