Conhecido por Popó, Valdecir Aparecido Correia foi Rei Momo por
cinco carnavais. Tudo começou através da votação popular a fim de escolher um munícipe
para representar o personagem que anima o carnaval. “A votação era na praça. Na
época, com 37 anos e 140 quilos, ganhei a eleição e fui de carro aberto até o
Clube Náutico. Como rei Momo dançava nas mesas com a Rainha do Carnaval,
escolhida pelo critério de maior vendagem de convites para a festa. Além do
título, ela ganhava um anel de ouro.
A festa de Jataizinho era uma das melhores da região e tinha
flashs ao vivo na Rede Globo”, recorda. O “Carnaval de Ouro” tinha muitos
foliões e mal cabiam no clube. Eles se dividiam em dois blocos: Unidos Tibagi e
Esquinão. Ambos, de forma saudável, competiam nos quesitos fantasia e bloco.
“Hoje não há carnaval de rua. Ele deve voltar porque é popular e um ponto de
encontro entre amigos. As pessoas estão indo a outras localidades pular
carnaval, como Santa Cecília do Pavão”, declara.
Atualmente,
Popó é comerciante e no passado foi classificador de algodão. Nascido em
Jataizinho, na Fazenda São José, é pai de Guilherme Aparecido Correia e recorda
que o imóvel onde funciona seu pequeno comércio, o Cantinho do Popó, foi uma
granja. Quanto ao apelido, é uma referência ao lutador de boxe. “Tudo começou
numa partida de futebol. Ao cobrar a falta e chutar a bola muito forte, um
amigo comentou que eu batia “igual ao Popó”. A partir daí surgiu o apelido,
reforçado pela luva de boxe que mantenho no estabelecimento”, cita.
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