sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Vizinho Solidário leva segurança ao Lourenço Baccarin, Pedro Baize, São João e Milenium


O projeto Vizinho Solidário, desenvolvido pela Associação de Moradores dos bairros Lourenço Baccarin, Pedro Baize, São João e Milenium, já atinge mais de 500 casas. O objetivo é implantar o sistema em todos os imóveis. Segundo o coordenador, o líder comunitário e presidente da Associação de Moradores, Celso Galdino, o modelo foi copiado na internet e consiste num kit, com o valor simbólico de dez reais, com a placa escrita “VIZINHO SOLIDÁRIO” informando o telefone das policias, um apito e a inclusão dos membros em grupos do whatsapp. As ruas são divididas e na rede social é feito monitoramento e comunicação entre adicionados. “Criamos o maior grupo de Vizinho Solidário do município. Já possuía isto em mente e a reclamação dos moradores quanto a segurança fez a ideia florescer. O número de furtos de carros e arrombamentos de casas era grande. Elaborei um oficio para o 5º Batalhão da Policia Militar para formalizar a situação. Após isto fizemos uma palestra no Centro Comunitário. Os resultados das ações foram imediatos”, declara.
Celso Galdino explica que a população e membros dos grupos, ao ver um suspeito na rua, fazem a comunicação via whatsapp. A partir disto todos ficam atentos e começam a monitorar o que acontece, inibindo ações relacionadas a criminalidade. “Havia na Rua Itália, no Millenium, dois suspeitos escondidos em terrenos baldios. A população viu os elementos e acionou o grupo no whatsapp. Em massa ligamos para a policia e imediatamente foi deslocada a viatura. Neste meio tempo alguns moradores começaram a apitar e a iluminar o terreno vazio. Quando os suspeitos perceberam, imediatamente fugiram e a polícia não conseguiu averiguar a situação. No entanto isto fez a máquina pública funcionar após as ligações serem registradas no sistema da Policia”, diz o líder comunitário, que estuda a possibilidade de instalar câmeras de segurança nas ruas. “O monitoramento é em tempo real através da internet. Para obter verba para compra e manutenção dos equipamentos a associação pretende fazer bingos ou bailes, algo que traga a população ao Centro Comunitário”, diz.
Com o objetivo de fortalecer, divulgar e ampliar o Vizinho Solidário, Celso Galdino se dispõe a dar palestras e ajudar a implantar o mecanismo em outros bairros, além de fornecer o treinamento das lideranças comunitárias. “A associação está empossada há quatro meses e o projeto funciona há pouco mais de um mês. Ele estimula o funcionamento da máquina pública através de ações das policias”, finaliza.

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