sábado, 22 de fevereiro de 2020


Como a Cognição Fundamentada pode esclarecer os processos de cognição social e linguística?
           
A cognição fundamentada apóia-se em estudos empíricos, sustenta que as simulações de sentidos, estados corporais e as ações situadas são as bases da cognição, ou seja, representações mentais ou códigos corporais que desempenham importantes papéis casuais na cognição.

A cognição fundamentada tem por uso dos sentidos que possibilita maior compreensão de mundo. Neste contexto entende-se que ação, percepção e linguagem não podem ser considerados cada qual como um conjunto de processos desconjuntos, pois são dinâmicos e integrados e que mostram o modo como as pessoas experienciam o mundo através de seus corpos. Dessa forma, produção e compreensão verbais são processos fundamentais através da ação, percepção e emoção, além de situação mostrada no contexto face a face. Tudo isso atua na linguagem, uma vez que a linguística tem por base a compreensão dos processos comunicacionais.

Quanto à cognição social, ela tem por base as atitudes sociais e empatia. A empatia é uma experiência emocional compartilhada que ocorre quando uma pessoa (o sujeito) passa a sentir uma emoção similar ao outro (o objeto) como um resultado de perceber o estado do outro. Ou um estado afetivo que deriva da apreensão do estado ou condição emocional do outro, e que é congruente com ele, sendo que a empatia também pode ser considerada ao compartilhamento de emoções.

No contexto da cognição social, a empatia é uma habilidade mais geral, relacionada à ligação entre conhecer os pensamentos e sentimentos dos outros; ter a experiência deles e; responder aos outros de maneira cuidadosa e favorável. Tudo isso é fundamental na questão da cognição social e identidade cultural.

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