Como a Cognição Fundamentada
pode esclarecer os processos de cognição social e linguística?
A cognição fundamentada apóia-se em estudos empíricos, sustenta
que as simulações de sentidos, estados corporais e as ações situadas são as
bases da cognição, ou seja, representações mentais ou códigos corporais que desempenham
importantes papéis casuais na cognição.
A
cognição fundamentada tem por uso dos sentidos que possibilita maior
compreensão de mundo. Neste contexto entende-se que ação, percepção e linguagem
não podem ser considerados cada qual como um conjunto de processos
desconjuntos, pois são dinâmicos e integrados e que mostram o modo como as pessoas
experienciam o mundo através de seus corpos. Dessa forma, produção e
compreensão verbais são processos fundamentais através da ação, percepção e
emoção, além de situação mostrada no contexto face a face. Tudo isso atua na
linguagem, uma vez que a linguística tem por base a compreensão dos processos comunicacionais.
Quanto
à cognição social, ela tem por base as atitudes sociais e empatia. A empatia é uma
experiência emocional compartilhada que ocorre quando uma pessoa (o sujeito)
passa a sentir uma emoção similar ao outro (o objeto) como um resultado de
perceber o estado do outro. Ou um estado afetivo que deriva da apreensão do
estado ou condição emocional do outro, e que é congruente com ele, sendo que a
empatia também pode ser considerada ao compartilhamento de emoções.
No
contexto da cognição social, a empatia é uma habilidade mais geral, relacionada
à ligação entre conhecer os pensamentos e sentimentos dos outros; ter a
experiência deles e; responder aos outros de maneira cuidadosa e favorável. Tudo
isso é fundamental na questão da cognição social e identidade cultural.
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