Análise
do texto: Notícia
Manifestantes derrubam estátua de soldado confederado na Carolina do
Norte. O monumento (anáfora de estátua de soldado) representa o passado
escravocrata da História Americana (introdução referencial).
DURHAM - Após os conflitos entre
supremacistas brancos e manifestantes antirracistas em Charlottesville
(Vírginia - EUA) no fim de semana (dêitico temporal), um grupo de ativistas (dêitico
pessoal que retoma manifestantes antirracistas) de Durham, na Carolina do Norte
(EUA), derrubou uma estátua de quase cem anos. Ela (anáfora de uma estátua de
quase cem anos) homenageia soldados confederados que representam os Estados
americanos do Sul na Guerra Civil (introdução referencial) que defendiam ideais
escravocratas. Em uma marcha antirracista na segunda-feira (14/8/17), ativistas
(anáfora de manifestantes antirracistas) escalaram o Monumento dos Soldados
Confederados, erguido em 1924, e usaram uma corda para derrubá-lo. Enquanto
isso, o Memorial do Holocausto (introdução referencial) em Boston foi
vandalizado.
Dezenas
de manifestantes (dêitico pessoal que retoma manifestantes antirracistas) comemoraram
a queda da estátua (um soldado portando um rifle), localizada em frente a um
prédio antigo que sediava um tribunal e agora hospeda as casas legislativas
municipais. Logo após o monumento tombar, os manifestantes (dêitico pessoal que
retoma manifestantes antirracistas) chutaram a estátua de bronze (anáfora de uma
estátua de quase cem anos).
—
Fiquei surpreso ao ver pessoas vindo aqui (dêitico espacial) e se unir assim —
afirmou Isaiah Wallace, que acompanhou o ato. — Acho que isso (anáfora de ver
pessoas vindo aqui e se unir) vai causar uma onda (anáfora de manifestantes
antirracistas) pelo país e esperançosamente
podemos derrubar outros símbolos racistas.
O
protesto de Durham veio em resposta à marcha Supremacista Branca que aconteceu
em Charlottesville, no fim de semana (dêitico temporal), contra a derrubada de
um general confederado (catáfora de representa o histórico escravocrata do país)
que representa o histórico escravocrata do país. Uma mulher (catáfora de morreu
atropelada), que protestava contra o ato, morreu atropelada por um jovem de 20
anos, que também feriu outras 19 pessoas.
Apesar
da violência racial ter incitado debates na classe política sobre a retirada de
símbolos (catáfora de patrimônio) dos Estados Confederados do Sul, os Estados
de Carolina do Norte e Sul têm leis que protegem tal patrimônio. Uma norma
aprovada em 2015 proíbe a retirada desses monumentos (anáfora de patrimônio) sob
propriedade pública sem permissão de autoridades estatais.
Em
resposta à derrubada da estátua em Durham (anáfora de estátua de soldado confederado na Carolina do Norte), o governador
democrata do Estado (catáfora), Roy Cooper, escreveu no Twitter (introdução
referencial): "O racismo e a violência mortal (introdução referencial) em
Charlottesville são inaceitáveis, mas há uma maneira melhor de remover esses
monumentos".
Após
a ação dos ativistas (anáfora de manifestantes), dezenas de manifestantes se
reuniram em frente às casas municipais. Alguns (anáfora de manifestantes) tiraram
fotos em cima do soldado caído, ao lado do pedestal, onde estão inscritas as
palavras: "Em memória dos meninos que vestiam cinza" (introdução
referencial). Policiais bloquearam o acesso à via e acompanharam o ato. Ao cair
da noite, os manifestantes se dispersaram pacificamente.
Já
o Memorial do Holocausto de Boston (introdução referencial) foi vandalizado
pela segunda vez neste verão do hemisfério Norte. A polícia informou que um
jovem de 17 anos (catáfora) foi acusado de quebrar as vidraças do monumento
(anáfora de Memorial do Holocausto de Boston). As seis torres de vidro são
iluminadas internamente com milhões de números, que representam as tatuagens
nos braços de muitos judeus enviados aos campos de concentração nazistas (introdução
referencial). A primeira depredação ocorreu em junho (dêitico temporal) e a
restauração foi em julho (dêitico temporal).
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