Nos
quatro anos que o prefeito Élio Batista conduziu a administração municipal, no
mesmo tempo que teve dificuldades orçamentárias e problemas com enchentes, seu
mandato também foi marcado com avanços, como a ampliação do centro de educação
infantil Ieda Garcia Tanaka; construção de cinco salas e a quadra coberta da
Escola Princesa Izabel; obteve a concessão do Estado para o município da Escola
Dom Pedro II, que também teve a quadra coberta; melhorias no Estádio Dionísio
Stricker; a obtenção de verbas para compra de terreno e construção de uma
creche; construiu parte do Conjunto Habitacional Maria Júlia e duas pontes que
foram destruídas pelas chuvas; fez o posto de saúde Jesuino Salinet; reformou a
rodoviária e o cemitério; além de obras que estão com verba na conta do
município, mas devido a problemas com empresas licitantes não foi possível dar
continuidade. O prefeito cita que houve corte de verbas da União e do Estado e
há dificuldades quanto à arrecadação de impostos, que varia em torno de um
milhão e setecentos mil por mês, mas a folha de pagamento dos funcionários
ultrapassa um milhão e trezentos mil. Quanto ao funcionalismo ele cita que os
avanços também foram grandes. “Implantei a cesta básica de cento e quarenta
reais, sanei a defasagem de oito anos, dei 30% para os funcionários e professores,
além dos 11% referentes à inflação. Equiparei o salário dos pedagogos com o dos
professores por exercerem a mesma função em sala de aula”, diz. Segundo o
mesmo, em algumas categorias foi acordado os 30% em seis anos (reajuste de 5%
ao ano), mais a correção anual da inflação. Na esfera privada o município atraiu
uma marmoraria que irá gerar cerca de 60 empregos; a metalúrgica KGB com a
previsão de 200 empregos e; a Agroterra, que montará silos e terá cerca de
trinta colaboradores. Juntas, elas mudarão a questão dos empregos e o perfil da
cidade.
Neste curto histórico, ele cita que
outra dificuldade foram as enchentes: cinco em seu mandato. Destas, duas foram
este ano: uma do Tibagi, que alagou cerca de 200 imóveis e outra em 11 de março
no Rio Jataizinho, que destruiu pontes e estradas rurais. Mesmo com a
destruição das estradas, seu governo agiu rápido e as reconstruiu, tornando-as
uma das melhores na região. “Representantes do SEAB (Secretaria do Estado de
Abastecimento) andaram pelas estradas rurais e as aprovaram. Tamanho cuidado é
necessário devido o município ser agrícola e precisar da logística para
destinar a lavoura”, diz. Ele ressalta que o próximo gestor deve ter uma equipe
montada para tais situações, uma vez que há muitas ocupações as margens dos
rios; a geografia local é cercada de rios e; a grande quantidade de chuvas
prevê que se fique atento a situação.
Mesmo
com os avanços, Élio Batista preferiu não se candidatar a reeleição por conta
das dificuldades de arrecadação e a crise que atinge o setor público. “2013 e
2014 foram bons para Jataizinho. Mas em 2015 a economia piorou e tive desgaste
político. Não me candidatei e assim não prometi algo que não pode ser cumprido.
Saio de cabeça erguida. Fiz o que pude e ajudarei o próximo prefeito a fazer
uma boa administração”, ressalta Élio, que não está fora da política e com o
fim do mandato descansará alguns dias e manterá compromisso com o deputado
estadual Alexandre Curi. Quanto a uma futura candidatura a prefeito, ele ainda
não cogita a idéia e atualmente ajuda na transição para o futuro prefeito
Dirceu Urbano.
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