Há
cerca de dois meses num dia chuvoso, a pequena Anielly Fernandes estava com sua
mãe Valdinéia Fernandes nas imediações da Avenida 19 de Dezembro, quando
avistou um filhote de bem-te-vi na calçada. Como havia o risco do pássaro ser
atropelado ela o levou para casa e o batizou com o nome de Zé. Ele estava abatido
e não conseguia se alimentar. Usando a colher ela dava comida ao pássaro. “Aos
poucos o bem-te-vi doente começou a se alimentar sozinho e o deixamos livre. Ele
voa por toda casa, sai pela janela e volta para comer e dormir ao lado da minha
cama”, diz a pequena.
A
mãe de Anielly, Valdinéia Fernandes, diz temer que a filha adoeça caso o
bem-te-vi vá embora. Por isto comprou uma calopsita e lhe deu o nome de
Madonna. “Um dia ele vai embora, pois ele é um animal selvagem. Mas enquanto o
Zé estiver conosco, haverá mais alegria e amor na vida da minha filha”, diz a
mãe, que durante a noite escuta o lindo som do bem-te-vi e a da calopsita.
Com
o passar dos dias e o pássaro ficando mais velho, a família não o alimenta mais
na boca, mas o deixa livre para que se torne independente. Enquanto o bem-te-vi
não voa para longe, junto com a calopsita, eles estão sempre próximos a
Anielly, principalmente que ela está na resolução das suas atividades escolares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário