O
músico mineiro Gervásio Nunes foi maestro dos bailes populares na Londrina dos
anos 50 até inicio dos anos 80. Negro, Gervásio ensinou música para alunos que
se tornaram profissionais nas bandas marciais, na orquestra sinfônica, em
conjuntos populares e defendeu o samba e a MPB no repertório dos eventos. As
escolas de samba em Londrina também formaram mestres na composição de sambas,
na bateria e cavaquinho. O intercâmbio entre a música de raiz (temática, viola
caipira e as vozes em terça) e a cultura negra (percussão e ritmo) formaram
duplas sertanejas em Londrina e interior de São Paulo com o que Mário de
Andrade denominou samba rural.
Samba
e a MPB são marcas fortes da criação musical em nossa cidade e nomes
significativos contribuíram para Londrina como Joaquim Braga, Itamar Assumpção,
Tonho Costa, Dona Vilma e Cícero de Souza. Através do incentivo cultural,
importantes projetos de formação e defesa da cultura negra foram desenvolvidos
como “Gingando capoeira”, “batuque na caixa”, “Carnaval Popular de Londrina”, “documentário
sobre Dona Vilma” “Palavra de negro” e o livro “Presença negra em Londrina”. O
hip hop ganhou força e espaço com talentosos MCs, DJs, rappers e estudiosos do
gênero.
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