El Kadri, ex-administrador do Cemitério Frei Timóteo em
Jataizinho, trabalhava no ramo funerário desde 1971 em Ibiporã, quando em 1981
recebeu o convite do ex-prefeito Evilázio Rangel Cordeiro para prestar o
serviço na cidade. Já em 1970 a situação era caótica e o local não comportava os
sepultamentos. Os terrenos e as ruas eram desalinhados, não havia jazigos
disponíveis, ossuário, banheiro e capela. O prazo da exumação vencia e os
corpos não eram retirados das covas. Por conseqüência os novos enterros eram sobre
os existentes. Há muitos sepultamentos repetidos e alguns caixões estão próximos
ao solo. Com a reorganização entre 1998 a 2013, foram realizados todos os
alinhamentos possíveis e construídas 58 ruas, calçadas, implantada a energia elétrica,
vinte torneiras, capela, banheiro e ossuário de 32 metros com separação e
classificação de ossos. Há cerca de 50 terrenos ocupados de forma rotativa e
uma fila para comprar jazigos, porém isso não é permitido e o comercio de
túmulos ocorre somente em caso de morte. Hoje são mais de 7428 sepultamentos
ordenados desde 1964.
Em busca de uma solução, o atual prefeito Dirceu Urbano cita que
desde 2017 há intenções de ampliar o espaço. Ao procurar documentos para
entregar ao IAP (Instituto Ambiental do Paraná) no intuito de fazê-lo, descobriu
que o terreno de 12798m² era do Estado do Paraná. “Juntamos a documentação e
reivindicamos a área, cedida no fim de 2017. O projeto é construir uma capela,
duas salas de velório e ampliar em mais 470 metros o local para edificar novos
túmulos. Uma das possibilidades é usar o terreno ao lado, hoje pertencente à
rodoviária”, cita o prefeito, que comemora a conquista para Jataizinho.
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