Ó Frei Timóteo, vulto
venerado
Que as capuchinhas hostes
viestes ornar!
Só não terás humanas loas,
quando
O dia eterno a todos aclarar.
Eu Te Saúdo, filho genuíno
Do Rouxinol da lírica de
Assis
“Da vida toda a Deus
fizestes o hino,
Amaste ver o próximo feliz”.
Eu te saúdo, herói dos bandeirantes
Sumido nos sertões da Vera
Cruz,
Buscando não safiras, mas
diamantes...
Mas, almas para o reino de
Jesus.
Eu Te saúdo, arauto do
Evangelho
Na trajetória rubra de teus
pés!
Do amor e do martírio cais
no prélio
Mas vives de teus feitos
através...
Eu Te saúdo, Apóstolo do
selvagens
Raptado à galeria dos heróis
Do Paraná - criança,
ilustres pajens
Da fé do pátrio amor, gentis
faróis!
Eu Te saúdo, em nome das
florestas,
Das águas e planaltos e
alcancis
Que viram na mudeza de horas
mestas
A luz e teus sorrisos de
rubis!
Eu Te saúdo, ó pai dos
Coroados
A quem levaste o verdadeiro
Deus!
Os dias do degrêdo são
passados...
Descansa “Coroado” lá nos
céus!
Padre
Frei Rufino M. de Varginha
Capuchinho
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