quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Studio Fish Tattoo comemora dez anos de funcionamento (Publicado em julho de 2014 no jornal Nossa Terra de Ibiporã)

Neste último dia 13, o Studio Fish Tattoo comemorou dez anos de funcionamento. O empresário e tatuador Jonatha Pereira Barboza, de 30 anos, casado, pai de um filho de oito anos e morador do centro, lembra que no início foi difícil conseguir espaço devido o preconceito. Mas, pelo reconhecimento do trabalho bem feito, conquistou a confiança dos clientes. “Em dez anos aprendi muito e aperfeiçoei técnicas que evoluíram meu trabalho”, afirma.
A experiência profissional cresceu com sua ida a outras cidades do litoral do Paraná e São Paulo, onde participa de convenções e workshops. “As convenções e workshops duram um fim de semana e lá se apresentam vários artistas, onde é possível absorver experiências e trocar conhecimentos com outros tatuadores”, afirma Jonatha, que recentemente participou de um evento em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo e pôde fazer tatuagens em surfistas e skatistas.
Sempre procurando se atualizar com as tendências, Jonatha afirma que a última moda em tatuagem são desenhos de máscaras de guerreiros e tribos Maori do Taiti e Polinésia, onde cada imagem traduz mensagens relacionadas ao mar e aos animais marinhos. Além das tatuagens, piercings e alongadores tem muita aceitação em todas as faixas etárias, mas ele cita que para colocar alongador, tem que gostar muito do estilo. “O piercingé feito em mulheres de todas as idades, varia dos 15 aos 65 anos. Um exemplo recente foi a cliente de 65 anos, que colocou piercing e tatuou o nome dos filhos, demonstrando um sentimento de amor e carinho pela família”, declara.
Além do crescimento profissional, nestes dez anos Jonatha afirma que cresceu pessoalmente e espiritualmente. “Há uma paz continua em mim e mantenho o foco nisto. Reflito sobre a vida, o trabalho e o dia a dia. Tento evoluir, persisto e busco resultados”, diz o tatuador, que ainda na adolescência se interessou pelo assunto. “Comecei meu trabalho na adolescência com uma máquina caseira e a observar técnicas que desenvolveram minhas ideias. As coisas eram difíceis na época. Mas, conheci um tatuador experiente e tive a oportunidade de aprender mais. Foi na minha cidade natal, Boiçucanga. Ele montou um estúdio e comecei a frequentar o local. Era algo profissional e me deixou encantado. Trabalhamos por dois anos e pude absorver e aprender bastante, sempre vendo a tatuagem como um futuro. Hoje, quem conhece meu trabalho, o reconhece ao ver numa pessoa. Isto se leva pela vida toda e é o reconhecimento de um artista que faz uma pintura sobre o corpo”.

Outro reconhecimento nestes dez anos foi o prêmio de Melhor Estúdio e Tatuador de Ibiporã, ganho consecutivamente nos anos de 2011, 2012 e 2013. “Isto representa uma vitória”, finaliza. 

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