quinta-feira, 18 de junho de 2015

Silvio Adão, liderança popular do Novo Bandeirantes, agradece na Tribuna Livre a construção da creche no bairro.

A Tribuna Livre da Câmara dos Vereadores teve a honra de receber Silvio Adão, liderança popular do Jardim Novo Bandeirantes, que agradeceu e parabenizou em nome dos moradores do bairro a inauguração da nova creche. A abertura das vagas desafogará as unidades da região e cria oportunidades às crianças que estavam na fila de espera.         


       O líder popular representou mais de 40 famílias, que através de abaixo assinado e passeata, congratularam a Prefeitura e a todos que se empenharam na execução da obra. “O Novo Bandeirantes está contente pela inauguração. Estive lá e conferi: tudo novo e de qualidade. A comunidade está fortalecida ao ter duas unidades na região. Isto mostra que somos vistos e valorizados pelo Executivo, sendo a creche uma conquista a ser exaltada”, pontua.                         

Silvio Adão afirmou que é importante o cidadão ser humilde, não apenas para criticar, mas para usar os espaços democráticos, como a Tribuna Livre, para agradecer as ações positivas dos Poderes junto às comunidades. “Não apenas os moradores, mas funcionários da prefeitura que trabalham em outros órgãos, como escolas e postos de saúde, estão contentes”, finaliza.

João de Deus: um vereador que dedicou a vida a educação.


A trajetória de João de Deus Alves da Silva Sobrinho (91 anos), sempre foi dedicada a educação. Vereador por duas vezes, nas gestões de Evilásio Rangel Cordeiro e Dionísio Stricker, ele nasceu na Água das Flores em 4 de outubro de 1924 e morava na fazenda do avô, onde o pai cultivava cereais e café, além de possuir uma fábrica de aguardente e açúcar. Com a venda da fazenda foi morar Baixio do Poço Grande, que hoje pertence a Rancho Alegre. Até os 18 anos cultivou café na roça e, como possuía o primário completo, foi convidado para lecionar. “Falaram ao prefeito Antônio Brandão de Oliveira que uma professora não cumpria regularmente as obrigações do magistério. E, ao ir na prefeitura fazer um documento, ele disse: O João de Deus está ai? Mande-o entrar. Na sequência emendou: Não é certo a professora ir à escola e não se dedicar. Ele perguntou se eu queria dar aula. Recusei pois não era professor. Mesmo assim assumi a responsabilidade por quatro anos”, recorda. 

Sem formação completa, fez magistério e se graduou em Londrina, vindo a ser Inspetor Auxiliar de Ensino no Estado, subordinado ao Núcleo Regional de Assaí. No período as escolas eram precárias, estavam em mal estado de conservação e não havia zeladoras suficientes. “Consertamos e construímos o que não havia nas escolas municipais e estaduais. Providenciei merendeiras e uma Kombi para distribuir a merenda, uma vez que os professores escolhiam duas alunas para fazer o trabalho”, diz. Além de inspetor, João de Deus exerceu o cargo de Juiz de Paz e de Menores. Como Juiz de Paz fazia casamentos, reconciliava casais e cobrava aluguéis. Em relação ao Juizado de Menores este era mais difícil. “Saíamos para as rondas noturnas. Se após às 22 horas víssemos algum menor de idade na rua ou no bar, era apenas apontar o dedo e iam embora. Se não fossem, dizia que seriam presos e os pais tinham que busca-los na cadeia. Ao retornarmos não os víamos mais. Na verdade ninguém seria preso, era apenas para amedrontar”, relata.

 Quanto a época de vereador, ele cita que as brigas internas eram constantes, chegando a vias de fato. “Obrigávamos os prefeitos a fazer o correto e a atender as demandas. Trabalhei para valer, mas sofri bastante”, diz. Nesta época, uma das escolas que ajudou a construir foi a Vicente Rodrigues Monteiro, após solicitar ao Governador Ney Braga. A escola era pequena e possuía duas salas de aula. A que existe no Couro do Boi e o Ginásio de Esportes do Colégio Adélia Antunes Lopes, também foram por seu intermédio. “Cansava de solicitar aos políticos para que tomassem as devidas providencias, pois chovia dentro das salas de aula. Como resposta diziam para aguardar”, salienta. Tomando iniciativa, fez um requerimento e em segredo foi a Curitiba. Recebido pelo Secretário de Educação, seu pedido foi encaminhado e cinco dias após retornar a Jataizinho recebeu uma carta informando que a demanda seria atendida. “Quando o prefeito viu a ordem para a construção da escola ficou irritado. Afirmou que desrespeitei a hierarquia. Porém disse para não se preocupar, pois a obrigação de pedir as benfeitorias era minha, uma vez que era inspetor”, relata. Outra benfeitoria feita por influência de João de Deus foi a ponte da Vila Frederico, na época de madeira. 

Casado há 41anos com Edna Lizieiro da Silva, de 63 anos, ele tem seis filhos do primeiro casamento (Sebastiana, Leonice, Terezinha, Odete, Maria de Jesus e Djalma) e dois da relação com Edna (Rosana Valquiria e Ricardo).

Fique atento: Mesmo com as férias, Escola Criativa está aberta para matrículas e rematrículas referentes ao ano de 2015.

Pensando na melhor formação cidadã, a Escola Criativa estará com a secretaria aberta, no período de férias, no intuito de receber novas matrículas e renovar as atuais para o ano de 2015. Segundo a dona da escola, Simone Cristina Gomes de Toledo, o objetivo é dar assistência e orientar pais e alunos.
Proprietária da Escola Criativa há oito anos, Simone Toledo afirma que antes de adquiri-la, trabalhou como professora na Prefeitura, onde aprendeu muito sobre a profissão. “Sonhei em montar uma escola e esse sonho tornou-se realidade quando adquiri a Criativa”, afirma.
Nascida em Campo Mourão, vivendo a infância em Cambé e se graduando em Londrina, ela optou viver em Ibiporã há treze anos em busca de uma cidade calma para criar suas filhas. “Comecei a trabalhar na Criativa como professora. Logo se apaixonei pela atividade e me encontrei profissionalmente”, afirma. Quando as antigas proprietárias resolveram vender a escola, viu a chance de realizar seu sonho. “O começo foi difícil, onde tive experiências boas e más. Porém, contei com pessoas importantes que deixaram sua contribuição para a escola se tornar melhor a cada dia. Atendo crianças de quatro meses a cinco anos. Muitas ficam na escola o dia todo e por isso, aqui é a segunda casa delas. Assim, cabe a nós conciliar a educação de casa e acadêmica, com o fim de tornar o ser humano capaz de tomar decisões e definir o certo do errado para toda vida. Muitos pais escolhem a escola dos filhos sem se preocupar com o que ensinam, por achar que o aluno ainda é pequeno. Entretanto, a educação e a forma que a escola transmite os conhecimentos são essenciais para o desenvolvimento ao longo da vida”, diz.
Tal explicação faz sentido ao descobrirmos que é na educação infantil que se desenvolve a capacidade de observação e ação do ser humano, tornando-o um adulto seguro nas decisões.“Tenho sorte de contar com os pais e a equipe pedagógica, decidida e capaz de tomar para si tamanha responsabilidade. Formamos uma grande equipe, infalível. Com este apoio, a equipe Criativa desenvolve nas crianças o hábito de respeitar regras e limites para conhecerem direitos e tornar significativa sua existência na sociedade”, finaliza a professora, que convida os pais a conhecerem a estrutura da escola e os professores.
A Escola Criativa funciona na Avenida Prudente de Morais, 171. O telefone de contato é o 3258-7289.

Tintas ecológicas a base de água são a nova sensação do mercado.



Pouco difundidas, mas com resistência maior que produtos à base de solventes, tintas e texturas a base de água entraram no mercado para transformar a maneira de construir, além de beneficiar o meio ambiente. Segundo Firmino Ferreira, proprietário da Casa das Cores, que oferece com exclusividade os produtos Colorbraz, o diferencial das tintas e texturas a base de água, é que são produzidos na hora, através do método tinto métrico. “O cliente escolhe a cor desejada e não paga caro por isto. Utilizamos o sistema de pigmento ecológico, que propicia menor custo nas tintas coloridas. Isto possibilita a Casa das Tintas oferecer 180 cores a R$ 65,00 o galão de 18 litros. Devido ser ecologicamente correto, é possível diluir 30% de água, dispensando solventes”, relata. A Casa das Cores também oferece grafiato, feito na hora, com mais de 300 cores a preço único. A vantagem, segundo ele, é que os produtos não sofrem problemas quanto a lote, pois caso haja necessidade de reestabelecimento, ou precise de menores quantidades, as cores estão no arquivo do computador, tendo uma reprodução 100% garantida e não havendo problemas de falta no mercado, algo comum hoje em dia.


Outro produto de sucesso é o esmalte ecológico a base de água e com mais de 1000 cores a disposição. Ele é usado em ferragens, madeira, PVC e outras superfícies. A durabilidade do esmalte à base de água é maior que a de solvente, além do brilho durar mais e ser resistente a raios ultra violetas. Com seis meses, o esmalte a base de solvente perde o brilho, diferente da que utiliza água, pois o mesmo se mantêm e se preserva. “O construtor tem vantagens ao usar produtos ecologicamente corretos por não causar danos ao meio ambiente, preservar a saúde e pela alta qualidade, possibilitando economia de material e mão de obra”, afirma.

Com uma linha variada para reforma e construção, a Casa das Cores disponibiliza itens para impermeabilizar (evitando infiltrações), como o piche, que tem uma excelente resistência, além de tintas betuminosas, que isolam. Outra linha, são produtos e acessórios para pintura em geral e artesanato, como pincéis artísticos, sprays luminosos, além da linha geral para limpeza de telhados e eliminador de mofo e fungos, como o cloricida, onde se dilui um litro para dez litros de água. O produto retira impurezas e propicia um ambiente para uma pintura normal. “Manter o imóvel pintado agrega valor a baixos custos. A pintura inova, embeleza e conserva o imóvel, além de o valorizar”, pontua. 

Há 14 anos no mercado de tintas, Firmino conta que se deve criar a mentalidade de preservar o meio ambiente e recursos naturais. “Os produtos corretamente ecológicos não geram resíduos, como os solventes, que deterioram a natureza. A tendência é esta e os profissionais devem se readequar. Os produtos ecológicos estão no mercado, mas são poucos explorados”, diz.

Dando suporte e consultoria quanto a utilização dos produtos e modo de usar, o comerciante vai ao imóvel e avalia a superfície, orientando o cliente quanto ao uso, além de preparar o local. “Quando o produto é usado adequadamente, dura mais”, finaliza. 

Localizada na Avenida Souza Naves, 248 e com telefone de contato 32582862, a Casa das Cores oferece pagamento em até 8 vezes no cartão de crédito. Venha tomar um café com o Firmino Ferreira e conhecer produtos de qualidade com excelentes preços.

Maria Madalena da Costa Bueno: dona do antigo pensionato.

Maria Madalena da Costa Bueno, hoje com 90 anos, nasceu em 16 de agosto de 1924 em Itaporanga (SP), onde seu pai era fazendeiro e engordava porcos. Aos 17 anos se casou com Benedito Silva Bueno. Ambos trabalhavam no campo, ele na lavoura e ela numa chácara com horta, engenho de garapa e pequenas criações. “Era em torno de 1944 e trabalhávamos em 35 alqueires de terra. Infelizmente naquele ano,perdemos quase tudo devido uma grande geada”, recorda. Deixaram as terras e vieram ao Paraná em 25 de abril de 1945, onde desembarcaram na antiga estação ferroviária de Jataizinho. “Arrendamos um bar em Assaí, que na época tinha muitas pessoas vindas do Japão e seus descendentes”. 


No mesmo ano vieram morar em Jataizinho, alugaram a casa do senhor José Zaninni e montaram um bar na atual Rua Antônio Brandão de Oliveira, onde hoje se localiza o Depósito Santa Mônica. Ela recorda que ao ir comprar produtos em Londrina, obteve dez caixas de banha e dez sacos de açúcar. A banha era vendida em pacotes vindos de Ponta Grossa. “A gordura utilizada na época provinha diretamente do porco e não era industrializada. A banha foi vendida rapidamente e o capital começou a crescer. Devido a isto o ponto comercial se valorizou e o vendemos em 1950. Meu esposo investiu cerca de 58 mil cruzeiros (da época) para montar uma casa de secos e molhados, ferragens e roupas. Com o comércio dando lucro, meu pai ficou doente e passou um telegrama para dar a notícia. Sabendo disto, Benedito cortou o cabelo e fez a barba para ir à missa, pedir rezar pela melhora do sogro. Mas, por conta dum temporal, perdemos tudo, o que não deixou ele abalado”, recorda Maria Madalena, ainda lúcida e com saúde. “Uma cerâmica doou tijolos e telhas para um novo prédio. Mas como era demorado para construir, fomos a Ibiporã e compramos madeira. Fizemos uma casa com a frente de tijolos e o restante de madeira. Abrimos um novo comercio, mas com o falecimento do esposo, em 1953, vendi tudo”, cita.                                                                                                
Após isto, ela trabalhou como cabeleireira e nos meados dos anos 60 montou uma pensão, frequentada por diversas pessoas, como o professor Dídimo; a senhora Maria Capucho; o farmacêutico Gilson Beloni; o cartorário Jesuíno;o gerente da antiga Pernambucanas, Osvaldo de Lima, conhecido como Vaca; Evilásio Rangel Cordeiro, um dentista prático que viera do Rio de Janeiro; e a família Lacerda, composta por José Correia de Lacerda, Cícero Correia de Lacerda, Osvaldo Correia de Lacerda e Pedro Correia, que vieram montar uma fábrica de fumo. “Tinha por inquilino numa casa de onze quartos, o delegado Avelino Alves Pereira, que não pagava aluguel. Com seu despejo montei a pensão, na Rua Brandão de Oliveira. Na época um clube em Jataizinho e o trem passava em dois horários: dez horas o misto, com cargas e quatro vagões de passageiros e o das 16 horas com passageiros da 1ª e 2ª classe, vindos de Maringá com destino a Ourinhos. Na pensão servíamos almoço e janta para cerca de 18 pessoas quem vinham trabalhar em lojas e bancos de Jataizinho”, revela.           
Se estivesse vivo, o esposo Benedito da Silva Bueno estaria com 96 anos. Seus filhos, ainda vivos, são a Maria de Lourdes, professora de português e inglês, que faz 70 anos setembro; o advogado Joaquim Carlos Bueno, de 67 anos; e a professora Maria Inês, de 62 e casada com Nivaes Pereira Pardim. Os três filhos lhe deram doze netos.           Viúva desde os 27 anos, Maria Madalena da Costa Bueno não casou novamente por ser conservadora e hoje, entre as memórias que se misturam ao presente, estão o cinema de Jataizinho, um balcão e uma cristaleira com mais de 70 anos, móveis da época que se casou.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Mais Médicos em Jataizinho.

Após grande expectativa chegou a Jataizinho dois médicos cubanos do programa Mais Médicos do Governo Federal. Abel Cruz Rojas, de 50 anos, é formado em medicina e especialista em medicina geral e integral, equivalente ao clinico geral no Brasil. Para obter este título, foi preciso, após a graduação, mais três anos de estudo. Abel Cruz Rojas já trabalhou em Cuba e fez missões na Venezuela, por quatro anos e atuou por dois anos no Timor Leste. Sua experiência inclui prevenção e tratamento de doenças tropicais como dengue, malária, febres endêmicas, além de tuberculose e atendimento a crianças, gestantes e idosos. “Busquei conhecer a realidade do Brasil através da internet e da televisão para ver a situação do Estado e da população”, afirma.

A outra médica é Tamara Cruz Aguilar, de 31 anos e graduada em 2006. Especialista em medicina geral e integral, ela trabalhou três anos em comunidades de Cuba e por dois anos no Timor Leste. “O foco é dar atenção primária a saúde básica; trabalhar por oito horas diárias, no qual já estou acostumada; realizar visitas domiciliares a pacientes que não podem se deslocar a um posto ou hospital;fazer palestras preventivas contra doenças como dengue, tuberculose, verminoses e outras presentes no Brasil”, afirma. Ela citou que não há custo para a formação acadêmicaem Cuba, mas que antes é feito um exame de ingresso na universidade, para verificar aptidões. “Educação e saúde são gratuitas e por igual a todos em Cuba. Se você não tem dinheiro, não há porque se preocupar, pois é tudo gratuito, declara a médica”.

O prefeito Élio Duque afirma que foi pessoalmente a Curitiba, junto com o vereador Fabio Moraes e o Diretor do Departamento de Saúde, Ricardo Alexandre Corsino, buscar os médicos. “A principio acreditei que seriam médicos recém-formadosque viriam para adquirir conhecimento. Mas, estive enganado. São médicos com anos de formação e experientes na ajuda humanitária. No entanto, o que me surpreendeu foi ao perguntar se, estavam aqui por dinheiro e, obtive a resposta que vieram por solidariedade. Infelizmente alguns profissionais da saúde não pensam assim. Pensam no financeiro. Mas eles não. Os médicos cubanos não visam o lucro. Vieram ajudar o povo brasileiro. Isso me pegou de surpresa e até fiquei emocionado”, afirma Élio Duque. Ele cita que ao andar por Jataizinho com os médicos cubanos, criou-se uma expectativa e certamente, ao começarem a atender, mesmo pessoas que não tiverem alguma doença irão se consultar por curiosidade. “A população terá uma boa impressão. Eles são atenciosos e carinhosos. Com certeza haverá um bom relacionamento e isto seráimportante para Jataizinho”, salienta.

Quanto às consultas, os médicos atenderão as demandas e horários descobertos por profissionais já contratados pelo município. Élio ressalta que recentemente foi assinado um convenio com o hospital São Camilo, que determina um plantonista atendendo das dezenove às sete horas, contabilizando doze horas.

Os resultados na melhoria da saúde pública são visíveis pelo empenho do executivo local através das recentes readequações. O Diretor do Departamento de Saúde afirma que a cidade tem uma equipe com sete médicos entre pediatras, ginecologistas, clinico geral, mas há déficit no Programa Saúde da Família, o PSF, especificamente na área rural, com uma população estimada em 4700 pessoas e no Conjunto Jesuíno Sali. “Os médicos de outras unidades atendem mais para suprir a demanda, mas existem as visitas domiciliares, onde há pessoas acamadas e na zona rural, que esta sem cobertura”.Vale citar que a área rural é distante da cidade e tem o acesso mais difícil. Por isso temos que mandar os médicos para lá. Assim, poderão dar palestras, realizar o trabalho de prevenção a doenças, cuidar dos enfermos e levar medicamentos.

Ricardo Corsino revela que foram solicitados quatro médicos, mas que apenas dois foram encaminhados. Porém, num montante de 399 municípios no Paraná, apenas 16 (Jataizinho e Londrina da região norte) foramcontemplados. “Existe um processo burocrático para a vinda dos médicos que exige vários documentos. Jataizinho se destacou com a documentação perfeita. Não só este projeto, mas outros do Governo Federalbuscamos se inteirare atualizar. Um exemplo é um ônibus que vira ao município”.

O prefeito agradece aos médicos por terem escolhido Jataizinho e confessou que ficou contente no caminho de volta a Curitiba, quando eles ressaltaram o objetivo de ajudar o povo brasileiro e as pessoas carentes, pegando-o de surpresa, já que imaginou que eles viriam para agregar conhecimento. Outro ponto, é que constantemente ele pede junto aos meios de comunicação, que os munícipes os recebam bem e com carinho,pois estão longe de casa e de seus familiares. Cabe à população os abraçar. “O objetivo é colocar os médicos junto à população através de eventos, os integrando a comunidade a fim de passar algo de bom a nós. Em contrapartida daremos condições de trabalho a eles. A principio eles foram alojados num hotel e cabe ao município oferecer moradia e alimentação. Em breve, será locada uma casa, através de licitação”, afirma.

Élio Duque ressalta que um dos maiores problemas do país é a saúde pública, tanto que suas ações estão voltadas para melhorar o segmento. “Jataizinho dá condições aos médicos quanto a exames e remédios. Não meço esforços para cumprir a promessa de campanha. Deseja ver uma saúde de verdade, com excelentes condições de atendimento, exames e remédios a todos”, finaliza.

Cerveja, futebol, roda de samba e churrasco é no Aquarius Lanchonete Choperia.


Aos amantes do futebol tem algo melhor que o domingo à tarde, horário que começa a rodada dos campeonatos? Em Ibiporã existe um reduto aos “boleiros de plantão”: o Aquárius Lanchonete Choperia, localizado na Avenida Paraná, 635 e com telefone de contato pelo 32585522.
            
O Aquárius Lanchonete Choperia está em frente ao Campo do Estrela, possui um telão de 100 polegadas e duas TV´s, que transmitem três jogos simultâneos. Além disso, o Ricardo Sérgio Betiati, proprietário do Aquárius Lanchonete Choperia, serve uma variedade de bebidas, lanches, porções, salgados, vaca atolada, dobradinha e feijoada, produzidos em cozinha própria.                        

Além do futebol aos domingos, nas quartas e sábados, dias de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores da América e Liga dos Campeões, o Aquárius Lanchonete Choperia está com a seguinte promoção: na compra de um barril de 50 litros de chopp, o churrasco é por conta do Ricardo, que dará quatro quilos de bisteca, dois quilos de linguiça, carvão e duas canecas para saborear o chopp.               

E ainda tem mais: para descontrair os ”boleiros de plantão”, ainda tem roda de samba e viola caipira nos dias da rodada.

Natural de Ibiporã, Ricardo tem 37 anos. É casado com Ana Paula Betiati e pai de dois filhos. Há sete anos atuando como comerciante e tendo realizado curso de barman e de empreendedor, no Brasil Empreendedor, ele espera o crescimento da cidade com a implantação de Zona Azul, mais semáforos e políticos sérios.


Valorizando Talentos trará atividades culturais e esportivas a Ibiporã (texto antigo)


Se preparem: dias 21 e 22 de dezembro prometem em Ibiporã. Foi anunciada a realização do “Valorizando Talentos”, evento que pretende valorizar a pratica esportiva e cultural, através de competições, apresentações e prêmios, difundindo a diversidade cultural.

Júlio Henrique Conceição, organizador do evento, diz que o objetivo do “Valorizando Talentos” é fortalecer e incentivar a prática do skate e bike, visando à evolução continua dos atletas locais e incluir socialmente famílias, crianças e jovens com a pratica. “Queremos adeptos aos esportes, algo saudável ao corpo e mente. Vamos manter Ibiporã na rota de eventos”.

Das 9 às 18 horas no Centro de Eventos, o evento terá estrutura de som, fichas de inscrição, arquibancada e barracas para acomodar público e participantes. Os recursos arrecadados serão direcionados a projetos que envolvem bike, skate, lutas e danças de rua. “O foco é expandir o projeto a outros bairros. Atendemos o Jonh Kennedy, Vila Esperança e o Jardim Municipal. Queremos ir ao San Rafael e Taquara do Reino. Para tanto, é preciso adquirir uma carretinha, construir rampas e contratar professores para desenvolver o projeto”, destaca Júlio Henrique.

Com expectativa de receber pessoas de outras cidades e estados, o “Valorizando Talentos” tem apoio de órgãos públicos, comunidade e empresários. “Será algo inédito na região. Este é o primeiro, mas o objetivo é fazer todos os anos”, finaliza. 

O trabalho não para em Cambé. (texto antigo)

A atuação dos vereadores de Cambé a favor dos munícipes é intensa e sempre focada em atender as demandas. Ao vereador cabe ir aos bairros, conversar com os moradores e eliminar dificuldades locais. Dois exemplos desta atuação são os vereadores Rômulo Yanke e Estela Camata.
Na última sessão, realizada em 30 de setembro de 2013, Rômulo Yanke solicitou ao executivo municipal o estudo sobre a viabilidade de recape asfáltico para correção de imperfeições na Rua Curitiba, beneficiando quem trafega pelo local. Outro pedido, de fundamental importância nesta época de chuvas, é a verificação do risco de uma árvore, localizada na Avenida Jácomo Rossini, confluência com a Rua Maria Jacomel Paccola, no Jardim Ana Rosa. “Caso haja comprovação de perigo, a árvore deve ser retirada e, posteriormente, feito o plantio de outra muda”, afirma.
Já a vereadora Estela Camata, de grande importância a Câmara dos Vereadores, ao representar o segmento feminino, entre seus trabalhos, solicitou a Secretaria de Meio Ambiente a poda das árvores e limpeza (inclusive do telhado) do Centro Comunitário do Cambé II, viabilizando maior qualidade de vida a quem utiliza o local. Outro requerimento da vereadora, a COMDEC (Companhia Municipal de Desenvolvimento de Cambé), visando embelezar o centro, foi a poda das plantas, limpeza e pintura do Carramanchão, localizado ao lado da Igreja Matriz.


Segurança e saúde pública são pautas da Câmara de Cambé, na 31ª ordinária de 23/9/2013.

            Na 31ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Cambé, realizada em 23 de setembro, dois temas foram recorrentes: segurança e saúde. Ambos são motivos para o chamamento de audiência pública, principalmente o da saúde, onde recente foi realizada a audiência para debater o tema. O prefeito João Pavinato, atendendo a convocação, integrou a mesa de trabalho junto a outras autoridades, como a promotora Adriana Lino; a secretária municipal de Saúde, Alessandra Garcia Gonzáles Vaz; representantes da Câmara dos Vereadores; equipe interventora da Santa Casa e; do Conselho Municipal de Saúde.

            População, funcionários da saúde e servidores estiveram presentes. Após o pronunciamento dos integrantes da mesa e a apresentação em tela da estrutura organizacional e dos projetos da Secretaria da Saúde, foram expostas e debatidas as dificuldades, além do enfrentamento para encontrar soluções.

Após as exposições dos problemas, pela população, as autoridades reconheceram que a saúde pública precisa de acertos urgentes. Também foi explicado aos presentes que o 24 Horas do Castelo Branco e a UPAdo Jardim Tupi, passam por um período de monitoramento. “Esse diagnóstico permitirá adequações, conforme as necessidades da população. Uma observação constatada é que moradores próximos a UPA, por costume, ainda recorrem ao 24 Horas para serem atendidas, o que não é o correto”, afirma a secretária de saúde.Quanto ao atendimento de emergência na pediatria, a mesma anunciou que o serviço já está disponível no 24 Horas duas vezes por semana: quarta e sexta, sem reduzir a pediatria da UPA. “A meta é ampliar, de acordo com a disponibilidade de profissionais no poder público, a pediatria naquela unidade.

            Em relação a segurança pública, notou-se na sessão, que a maior reclamação está na aplicação das leis, como o privilegio aos menores de idade, além na defasagem do efetivo policial. Uma das sugestões do vereador Paulo Soares é uma audiência pública onde haja forte participação de comerciantes, políticos e da população, em busca de uma solução aos problemas. O tema segurança é recorrente e causa preocupação a todos. Cabe a sociedade se unir, através dos conselhos de segurança, para debater, articular e arregimentar forças afim de reivindicar melhorias.


Você conhece a função da Câmara dos Vereadores?

A Câmara dos Vereadores tem a função de elaborar leis, além de exercer tarefas constitucionais, como a apresentação de temas de interesse dos cidadãos; o debate sobre reivindicações, agregando-as sob o interesse geral e; a fiscalização doexecutivo.  A função do vereador é muito importante, pois ele “fala” em nome do povo. Para exercer este papel, ele é inviolável, no exercício do mandato, por suas opiniões, palavras e votos. O vereador formula queixas ou denúncias em nome do povo, as quais em geral obtêm repercussão na imprensa e causam alterações no estado da opinião pública. Desta liberdade de conduta, decorre a função de fiscalizar e de trazer o debate público sobre questões de interesse de grupos da cidadania que reclamam solução.                  
A capacidade de resposta social proporcionada pelo vereador deve caminhar para soluções não conflitivas, junto ao poder executivo (prefeito), reforçando a legitimidade do sistema democrático. Assim, a função legislativa da Câmara é exercida com a colaboração do Prefeito. Os projetos de lei que ela aprova precisam da sanção dele.                       
Outra função da Câmara dos Vereadores é a de executar o processo legislativo, onde as leis são elaboradas. As diretrizes gerais para o processo legislativo são fixadas na Lei Orgânica do Município e ele compreende a elaboração de emendas à Lei Orgânica, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, decretos legislativos e resoluções.Para que exista a lei, primeiramente deve ser feito o “Projeto de Lei”, que tem sua publicidade obtida mediante leitura na sessão da Câmara. A partir daí o projeto começa sua tramitação: vai à Comissão de Constituição e Justiça, que o aprecia quanto à sua constitucionalidade e juridicidade; depois, passa pelas Comissões Técnicas a ele relacionadas.Por exemplo: se o projeto visa disciplinar o funcionamento de bares e restaurante, é examinado pela Comissão de Saúde.Ao receber o parecer favorável nas comissões, ele é discutido e votado em plenário por duas vezes, mais a redação final. Aprovado, o mesmo é remetido pelo presidente da Câmara ao prefeito para apreciação. 

Cuidado: Golpes das mais variadas espécies se difundem.

As práticas de golpes se difundem a cada dia, devido a ganância pelo “dinheiro rápido e fácil”. Para ter alguma noção, vou citar os mais comuns:

- Bilhete premiado: Este é um golpe tradicional e antigo no Brasil. Os primeiros casos remontam os anos quarenta.Funciona assim:O golpista, com jeito humilde, pede informações sobre a agência da Caixa Econômica, dizendo que irá receber o prêmio de um sorteio.As vítimas, é mostrado o falso bilhete premiado, junto com um documento do banco, também falso, constando o número do bilhete e o valor do prêmio.A caminho do banco e após muita conversa, o golpista propõe à vítima vender o bilhete por um valor menor do prêmio, como alternativa para resolver problemas.

- Golpe do Sequestro: Este faz parte da safra de "novos" golpes tipicamente brasileiros, que desfrutam peculiaridades sociais e econômicas do país. Funciona assim: criminosos ligam para a vítima contando que um familiar foi sequestrado e, caso não for depositada uma quantia, ela será ferida ou morta.A performance teatral inclui gritos e fornecimento de detalhes do suposto sequestrado. Na realidade, o membro da família não foi seqüestrado, mas provavelmente recebeu um telefonema com alguma desculpa (participação em concurso ou programa de TV, sorteio, cadastro de algum tipo, suposta clonagem de cartões de crédito ou celular), usadas para convencer parentes que a pessoa foi sequestrada.

- Recarga de Celular: O objetivo é fazer que a vítima compre recarga de celular e passe o código ao golpista.Entre as histórias mais utilizadas, vale mencionar: Falsas promoções e concursos de companhias telefônicas (TIM, Oi, Claro, Vivo); Falsos concursos e sorteios de empresas como Nestlé, Coca-Cola, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica, Volkswagen, Ford. Neste caso, o suposto prêmio é um carro. Para ter direito ao prêmio a vítima deve fornecer números de cartões pré-pagos.

- Golpe espiritual: Vários estelionatos exploram necessidades espirituais, crenças e superstições para obter ganhos ilícitos. Se trata de um campo delicado, pois diz respeito as liberdades e necessidades individuais inalienáveis, como a religião, crença e fé. Mas, que por outro lado oferece oportunidades para estelionatários as explorem no intuito de se enriquecer de forma ilícita. Exemplos: Falsos curandeiros que cobram altos valores para ministrar curas inexistentes as doenças de vários tipos; Pais e mães de santos, verdadeiras ou falsas, e outros operadores espirituais que pedem dinheiro em quantidades excessivas (bem além das custas e de uma remuneração razoável pelo tempo empregado) para supostamente fazer ou desfazer “trabalhos”, macumbas ou similares; Ciganos, médiuns, operadores do oculto, magos e astrólogos, todos cobrando, adiantados, valores excessivos para os serviços e prometendo em troca resultados maravilhosos; Pastores/igrejasque arrecadam dinheiro alegando ser para obras de bem ou para a sustentação da igreja ou ministério e, depois usam o dinheiro em proveito pessoal.Geralmente as vítimas se encontram fragilizadas e com problemas de saúde, econômicos,afetivos (separações) ou de ordem pessoal (depressão).

Segundo o investigador da Policia Civil de Ibiporã, Aparecido Donizete Lima, estes golpes são aplicados por oportunistas que se aproveitam e lubridiam, através de conversa, para obter vantagens. “Se você não conhece a pessoa que lhe oferece a vantagem, entre em contato com a polícia. Outra recomendação é que ao ir ao banco receber, sendo valor médio ou alto, o bom é ir acompanhado, principalmente se tratando de idosos. Dependendo das circunstancias, o golpista pode ser autuado pelo crime de estelionato. Caso haja agressão será classificado como furto ou roubo”, declara. 

O trabalho apenas começou: Com vários projetos, Luana Gabriella prevê a gravação de músicas, clipes e shows com famosos.(texto antigo)

Quem acompanhou a cantora Luana Gabriella no Festival Sertanejo do SBT, não precisa ficar com saudades. Em breve, começarão novos trabalhos, como a gravação de novas músicas, clipes para a internet e shows. O estilo: sertanejo romântico, algo diferenciado que fez a música “E agora diz” repercutir em todo o Brasil. “Ela foi mostrada em rede nacional. Diversas pessoas me procuraram através das redes sociais. No Youtube, para se ter uma idéia, são mais de cem mil acessos, com a média diária de mil pessoas visualizando-a. Para alguém desconhecida, fico surpresa com a repercussão e resultados alcançados. Tenho outras composições românticas e quero trazer isto para minha vida. Gosto do que faço e vou levar meu trabalho a diante”, relata.                     

De uma vida comum a ser conhecida nacionalmente, Luana Gabriella diz que sua vida mudou completamente, achando até engraçado, pois não sabia o que se passava aqui fora durante quase três meses de programa. No entanto, o que mais lhe agradou foi a repercussão e a mídia conquistada. “É difícil mostrar seu trabalho na TV. A dimensão atingida foi enorme”, diz.

Apesar da fama, ela não esqueceu dos amigos e logo que chegou foi a UEL, onde cursa o 3º ano de Letras, visitar amigos e professores, além das muitas amizades de Ibiporã. “Ir São Paulo foi gratificante ao mesmo tempo que engraçado. Vivo uma realidade e nunca imaginei o convívio com artistas de renome. São muitas as barreiras para se aproximar destas pessoas. Tive oportunidade de conhece-los e mostrar meu trabalho. É algo surpreendente que choca um sonho com a realidade. E, apesar do estrelato, eles (artistas) são simples e humildades. Me indagava se eles dariam “bola” para mim, algo que aconteceu naturalmente. O Leonardo foi um deles. Apesar da fama, mostrou-se simples e a todo momento ficou conosco nos palcos. Lembro aos risos o instante que a banda passava a música e ele brincava conosco, fazendo com que os músicos lhe chamassem a atenção. Percebi isto no Pedro, seu filho. É algo familiar e extremamente bom, demonstrando caráter de ambos”, cita. Tamanha proximidade com Leonardo e seu filho Pedro, se vê quando a cantora relatou que no próximo dia 22 de novembro, será realizado um show no Cine Teatro Padre Zanelli, onde há grandes possibilidades da vinda de Pedro.

Com uma porta imensa aberta a seu talento, Luana Gabriella sabe que a batalha pelo reconhecimento agora será maior. “Tive muitos contatos com pessoas do meio artístico, como a dupla César Menotti e Fabiano, interessados em minhas composições. Com frequência visito e dou entrevistas a rádios, televisão, jornais e sites. Nosso trabalho não acabou e ainda temos muita coisa pela frente”, finaliza. 

Cemitério São Lucas convoca famílias para regularizar túmulos irregulares e despadronizados. Por ser antigo, há construções de readequação.

          Com a proximidade do Dia de Finados, em 2 de novembro, espera-se que na data do evento, mais de 30 mil pessoas visitem o Cemitério São Lucas em Ibiporã. Segundo Paulo Ribeiro, coordenador da divisão de cemitérios de Ibiporã, atualmente se realiza o trabalho de varrição, capina, roçagem, retirada de entulhos e vasos antigos. Outra medida, segundo ele, é a pintura de meio fio e calçadas.
          Além da manutenção para o Dia de Finados, Paulo cita que estão sendo marcados com um X branco os túmulos em estado de abandono ou de construção irregular. “Até o Finados nenhum proprietário será notificado. Quem visualizar amarcação no jazigo deve procurar a administração do cemitério para regularização. Em janeiro será lançado um edital convocando as famílias para que se tomem as medidas cabíveis. Antes de janeiro e sem que ocorra os tramites legais não haverá desapropriação”, cita. Ele frisa que o objetivo não é apenas consertar os túmulos abandonados, mas também padronizar as construções irregulares no cemitério.
          Já as famílias interessadas em reformar ou embelezar os túmulos com pintura, mármore, piso, granito, ou mesmo levantar mais uma gaveta, terá até 27 de outubro. A licença para custa R$25,84 e deve ser retirada no Setor de Tributação da prefeitura, com apresentação obrigatória do título de aforamento do terreno. Quanto ao pagamento, ele será feito numa lotérica. Tendo a autorização, qualquer um pode executar a obra.
          Após 28 de outubro não será permitida nenhum tipo de reforma ou construção no Cemitério São Lucas. Do dia 28 a 1º de novembro é permitida a pintura e lavagem dos túmulos. Lembrando que todo o resíduo gerado será destinado a uma caçamba localizada na parte exterior do cemitério.
          Paulo Ribeiro finaliza dizendo que “tudo isso é importante para os visitantes encontrarem um local limpo e organizado para os receber”. 

Após 70 dias, Luana Gabriela é uma das três semifinalistas do Festival Sertanejo do SBT. (texto antigo)

“É um sonho impossível. Algo que jamais imaginei em nossas vidas”. Estas são as palavras de Carlos Cândido, pai de Luana Gabriella, uma das três semifinalistas do Festival Sertanejo do SBT, que tem por objetivo descobrir e revelar um novo talento da música sertaneja.
Segundo Carlos, Luana revela grandes chances de faturar o festival, mas, mesmo classificada entre os três melhores do Brasil é algo satisfatório que agradece a Deus pela conquista. “Tenho os pés no chão e não podemos criar expectativas. Até onde ela chegou está ótimo, mas caso ganhe, será melhor ainda”, afirma
Mas não pense que o trabalho de Carlos Cândido é apenas torcer pela filha. A rotina é dura e consiste na divulgação constante através de um carro de som e uma equipe de cinco pessoas que vão de Bandeirantes e Apucarana. “Não temos dinheiro para gastar, mas sentimos que o pessoal assiste ao programa e vota nela. Além do carro de som, há divulgação nas rádios, televisões, cartazes e panfletos, além de camisetas. Outro meio de divulgação é a internet, pelo facebook e youtube. Este último passou dos noventa mil acessos. Há pessoas dos Estados Unidos e do Japão que reconhecem o trabalho e o mérito dela”, diz o pai orgulhoso.
Nas conversas diárias, Carlos pergunta a Luana se ela está bem e se precisa de algo, como roupas. Porém, ele ressalta que a filha vive um sonho de artista, devido estar num hotel cinco estrelas, além de cantar e trabalhar com artistas famosos. Apesar do sonho, a filha não perdeu a humildade. “No penúltimo fim de semana ela esteve em Ibiporã. A Luana continua a mesma pessoa. Foi ao mercado, na missa e numa escola sortear uma rifa. Foi até engraçado as pessoas nos pararem na rua para conversar. A simpatia das pessoas deve ser porque ela leva o nome de Ibiporã a todo o Brasil. Em troca a cidade e o Paraná abraçaram a causa”, ponteia.

 Conhecida em Ibiporã e em todo Brasil, Luana se torna querida pelo seu carisma. Pensado nisto, saímos às ruas para saber o que a população acha:


- Conheço a Luana a um ano, do grupo de jovens. Ela é competente e está sozinha, disputando com duplas. A música, a letra e o arranjo são excelentes. Ela é única. Até aprendi a tocar. Quanto toco para a minha namorada, ela fica mais apaixonada. Túlio André Silva, educador social de 22 anos e morador do Jardim Municipal.




- Acompanho o Festival Sertanejo pela TV e gosto muito da música. Uma vez a vi cantar junto com o pai. Torcemos e votamos para ela ganhar, pois canta bem e representa Ibiporã. Maria Vitória Pereira, aluna de dez anos da 5ª série do Alberto Spiacci e moradora da Vila Esperança.







- Já a vi cantar na TV. É legal uma pessoa da cidade mostrar seu talento. Tenho-a no facebook e sempre leio suas atualizações. Mateus Felipe de Souza, de 11 anos, aluno da 5ª série e morador do Afonso Sarábia.



- Para Ibiporã é um orgulho uma filha da cidade nos representar em rede nacional. Ibiporã é destaque nas artes plásticas, música e dança. Isto nos enriquece e demonstra o valor da cultura. Conheço toda a família da Luana e para o pai, em especial, é uma grande realização. Se ela chegou lá é porque tem o apoio e o suporte familiar. Independente se chegue à final ela já é uma vencedora. Silvia Aparecida Moya, coordenadora pedagógica de 54 anos e moradora do Lourenço Bacarin. 

Após 50 dias, Luana Gabriela possui chances de vencer o Festival Sertanejo. (texto antigo)

Cantora Luana Gabriella, de 19 anos, nascida e criada em Ibiporã, é uma das participantes do programa Festival Sertanejo, do SBT.A atração mistura reality e programa de auditório com musicais e artistas famosos.                
Escolhida inicialmente entre quase quatro mil pessoas e estando entre os seis que ainda continuam na disputa, Luana Gabriela apresenta a canção “E agora diz”. O festival irá eleger a melhor música sertaneja inédita de 2013, a partir de votação pública.                                                                                                      
Apresentado por Helen Ganzarolli e Pedro Leonardo, todos os sábadosa dupla recebe nomes da música sertaneja e conduz as apresentações dos competidores.O programa, em rede nacional, elimina o candidato com a música menos votada.                                                                                                          
Segundo o pai de Luana Gabriela, o comerciante Carlos Candido, para chegar entre os seis, foram várias etapas, como a audição em Campo Grande. Após foram a São Paulo, ficando os 16 candidatos que se classificaram.            
Mas não acredite que a vida da Luana Gabriela é apenas fama. Segundo o pai, há uma rotina a ser cumprida. “Durante o dia eles ficam na Casa Sertaneja ensaiando, participam de shows de duplas famosas e fazem gravações para a TV”, afirma.                                                                                                
Orgulhoso, Carlos diz que a filha, aos cinco anos, começou aulas de teclado, influenciada pelo pai, antigo cantor sertanejo.Após três anos, Luana dedicou-se ao violão e tornou-se instrumentista emcordas“Quando cantava, deixava o microfone mudo e passava a ela. Se descobrisse queestava semsom, começava a chorar”, diz aos risos.
Pessoa de caráter exemplar, Luana cursa o 3º ano de Letras na UEL.  “Ligada a música, ela compõe e possui gosto variado, mas sempre apreciando o sertanejo romântico e duplas como Zezé de Camargo e Luciano, Bruno e Marrone, Fernando e Sorocaba e Jorge e Mateus. Outra paixão é o sertanejo de raiz, como Tião Carreiro e Pardinho”, ressalta.
Carlos lembra que Ibiporã e região abraçaram a causa da Luana Gabriela e até a equipe de TV, de São Paulo, veio filmar a cidade. Quanto aos internautas, eles podem votar na musica “E agora diz” pelo site  sbt.com.br/festivalsertanejo.      

           

Arlindo Nunes sagra-se campeão de MMA em Cornélio Procópio.

Numa disputa emocionante, o lutador de MMA (Mixed Martial Arts, ou Artes Marciais Mistas) Arlindo Contato Nunes, trouxe para Jataizinho o título de campeão do CP Fight (categoria 71 quilos), realizado em Cornélio Procópio. Ele derrotou o apucaranense Alexiano Caubói, que tem 33 lutas profissionais.                       
A luta foi decidida por conta das técnicas de boxe e muay thai, além da preparação física que durou cerca de vinte dias, aliada a uma dieta que o fez eliminar 16 quilos. “A preparação foi intensa e profunda. Eram três treinos diários e musculação, numa média de quatro horas. Para chegar ao peso é difícil e no último dia baixei cinco quilos correndo 15 quilômetros e pedalando, vestindo roupa térmica, outros cinqüenta. Neste vinte dias, em jejum corria 40 minutos. Tomava o café da manhã rico em proteína e carboidrato, tendo o cardápio feito de clara de ovos, Albumina, shakes, frutas e cereais. Às dez horas ia para Londrina treinar na Academia Iron Works com os mestres Cléber Pit Bull e Orestes Betran, que lutaram no exterior. Ao retornar o almoço consistia em 50 gramas de carboidrato e 100 de proteína, divididas em arroz integral, carne branca, legumes e salada à vontade. Às 16 horas treino de muay thai na Academia Júnior Vidal e encerrava o dia com a musculação na Academia Dinho Team Figth”, afirma.                                                                                 

Com duas lutas profissionais e grande repercussão nas redes sociais, Arlindo Nunes surpreendeu-se com a empolgação da platéia em Cornélio Procópio. E, mesmo com poucas lutas de MMA no currículo, desde os sete anos ele pratica artes marciais. “Pratico MMA há oito anos. Dos sete aos dez anos aprendi taekwondo em Rondônia, na cidade de Vilhena. Retornei para Jataizinho e fiz karatê por cinco anos. Passei para o Jiu Jitsu e queria lutar Muay Thai, porém não havia instrutores na região. Estudando no Colégio Agrícola de Apucarana descobri o Kick Boxe e para custear as aulas usava a verba destinada para a semana. Retornando para Jataizinho descobri o Muay Thai em Londrina. Sou faixa preta e treino há oito anos. Levo para o octógono a experiência que me ajuda a se defender e ter resistência”, relata.                         

Após o CP Fight, Arlindo Nunes manterá os treinos num ritmo menor, mas tendo a mesma dieta. Com varias propostas e outras agendadas, ele estuda a possibilidade de lutar na Inglaterra em novembro. Em junho, dia 9, haverá o Desafio G1 Fights em Siqueira Campos. Para setembro ele aguarda uma vaga para o Figth Team, em Londrina. “Praticar artes marciais no Brasil não é barato. Por isso agradeço a Cerâmica Planalto, Viva Leve, Mega Life Suplementos, Sucos e Sopas Naturais Saudox, Júnior Vidal Team, Horse Jiu Jitsu Team, Academia Iron Works e Petiscaria Havan, que me apóiam”, diz.             



Quanto a Dinho Team Figth, hoje três alunos se destacam e trazem resultados positivos: Weder Antônio, Weslei Marreta e Edilaine Yasuhara. Maiores informações sobre treinos na Dinho Team Figth podem ser obtidas no 43 32591589. A academia está na Praça Frei Timóteo, em Jataizinho. 

Uma das primeiras edições do Jornal Nossa Terra de Ibiporã.


domingo, 14 de junho de 2015

Professora da CESUMAR da palestra para estudantes de jornalismo da UNOPAR. (Texto antigo)

Palestra abordou temas de interesse acadêmico.

          Rosane Verdegay de Barros é jornalista, formada pela UEL em 1984, atualmente trabalha como assessora de comunicação da Prefeitura Municipal de Londrina e é professora do Centro de Ensino Superior de Maringá (CESUMAR). Ela trabalhou em vários meios de comunicação, como a TV Coroados (pauteira), Folha de Londrina (repórter, redatora e editora), TV Tropical, na Assessoria de Comunicação do Hospital Universitário e em vários jornais de pequeno porte.

          A jornalista cedeu entrevista para os alunos do 1º ano do curso de jornalismo da UNOPAR, onde vários temas foram abordados, como Mercado de Trabalho e postura profissional perante a fonte. A entrevista foi intermediada pelo jornalista e professor universitário Reinaldo Zanardi. Numa entrevista descontraída, Barros falou sobre a sua experiência nos meios de comunicação e também abordou alguns temas polêmicos, que gerou o debate entre os alunos.

          Um tema de grande relevância foi a campanha eleitoral e os debates políticos, a jornalista criticou severamente alguns políticos, como Roberto Requião. Pois, o senador muitas vezes age de uma forma que não é favorável a entrevista do repórter ou, foge do tema. Criticou também alguns candidatos a sucessão presidencial, porém, fez vários elogios ao candidato do PT, o Lula. Outro fator abordado foi o de muitas vezes os jornalistas sofrerem pressão por parte dos donos dos meios de comunicação e até também do departamento comercial, pois, muitas vezes existem relações políticas entre os donos dos meios, e em até alguns casos, os próprios políticos são os proprietários do meio de comunicação, como é o caso do dono da Folha de Londrina, José Eduardo Vieira.

          Há casos que os jornalista podem sofrer vários processos jurídicos, afirmou Rosana. Porém, alguns meios de comunicação dão assessoria jurídica para que os jornalistas não sofram as conseqüências. Um fato que a jornalista abordou e também gerou muita polêmica, foi o fato do jornalista trabalhar com informações que geraram denúncias, ela afirmou que a denúncia não pode ser feita por jornalistas, mas sim pelo Ministério Público.

Pesquisas indicam que AIDS é um fator que gera a Exclusão Social. Segundo especialista da Saúde, exclusão gera discriminação e potencializa a gravidade da doença.

          O HIV/AIDS é responsável por favorecer estigmas e discriminações contra os portadores e suas famílias. Isso ocorre devido a fenômenos culturais e sócio-economicos. Os primeiros casos foram publicados por uma revista da Vigilância Sanitária Norte Americana, onde dizia que foi identificada uma nova epidemia em um grupo de jovens homossexuais, isto no ano de 1981. Atualmente a doença está espalhada por todo o mundo e traz conseqüências desastrosas para países da África, que em alguns casos tem mais de 1/3 da população contaminada e pode causar a destruição de toda uma cultura e também dos habitantes.

          Várias são as classes e segmentos que sofrem discriminação e exclusão devido a AIDS. Os homossexuais são um dos grupos que tendem a sofrem maior vulnerabilidade perante as pessoas, isso devido a fatores que levam ao preconceito, como escolha sexual. Além dos homossexuais, os desempregados, analfabetos, pessoas que estão na prostituição, são pessoas que já estão de certa formas excluídos, e com o agravante da AIDS, o problema tende a aumentar, fazendo com que o individuo fique a margem da sociedade.

          Segundo o Dr. Kenneth Camargo Jr. Que é médico do Instituto de medicina Social da UERJ, no Rio de Janeiro, a doença tende a se expandir dos grandes centros para as cidades do uinterior, sendo que a média atual é de 2 homens contaminados para 1 mulher. Está estatística já foi maior, sendo que nos anos 80 a media era de 13 homens infectados para 1 mulher. Este aumento significativo de mulheres se deu devido a condutas inadequadas do homem, fora do casamento, que ajudou a proliferar a doença.

          Outro portadores da doença, como usuários de drogas injetáveis, homossexuais e prostitutas, são os mais excluídos, pois no caso dos usuários de drogas, pois eles acabam sendo criminalizados, o que gera mais exclusão.Isso ocoore não somente na sociedade, mais entre os peroprios usuários. Este fator dificulta na hora de se fazer a prevenção, pois o uso de drogas é um crime e muitas vezes a pessoas não pode fazer tratamento, pois a possibilidade dele ser preso é muito alta. Já no casa das prostitutas, a exclusão também é muito grande, isso devido ao trabalho que elas fazem.

          Em Londrina, a Avenida Leste Oeste é um local muito frequentado por estas profissionais, sendo as 14:00 horas, muitas já estão nas ruas. Patrícia, de 19 anos, que trabalha como prostituta, afirmou que os riscos de se contaminar são muito grandes, isso devido a quatidade de parceiros, que é em torno de 4 por dias. Ela disse no período de 3 meses sempre vai ao médico ginecologista e expõe seus problemas. Ultimamente, está fazendo um tratamento nos seios, pois encontrou um caroço em um mamilo. Foi perguntado se era câncer, porém não soube responder. No mesmo local em que Patrícia estava, tinha outra mulher, que trabalhava na rua. Seu nome fictício era Silvia, tinha 32 anos e mora em Cambe. Silvia disse que já trabalha na prostituição há 11 anos e que só faz sexo com camisinha. Perguntado se possuía alguma doença ou se foi contaminada, ela afirmou que não, respondendo novamente que em todas as relações usava camisinha. Porém, Silvia disse que já conheceu uma moça que trabalhava na prostituição e que se contaminou e morreu com 28 anos. Segundo as duas, a concorrência com travestis é muito grande. A prioridade é criar grupos de pressão para construir organizações civis que diminuam os preconceitos. Estes organismos já forma criados nos Estados Unidos, tendo resultados positivos.

          Segundo pesquisas realizadas, os excluídos sabem quias são os fatores e os indicadores que apontam os problemas. Alguns escpecialistas, afirmam que devem ser criadas políticas de combate a exclusão, sendo que a principal delas é a criação de empregos. O peso da exclusão é enorme, sendo que no mundo o número pode variar entre 30 a 40 milhoes.

          Um agravante da exclusão é que a doença tende a piorar , sendo que o apressamento da morte é maior de preconceito, algo que pode ser contornado se os familiares cuidarem melhor do doente. Outras formas de exclusão, como o confinamento, devem ser combatidas. Isto é feitos através de ONG´S, o Programa Saúde da Família e através de outros projetos

          Em Londrina, o tratamento dos portadoras é feito pelo COAS, Centro de Orientação de Apoio Sorológico, pelo ambulatório do Centro da Saúde e Hospital das Clínicas, da UEL. Segundo Vanda Matias Gonçalves, Assistente Social, o problema do HIV está aumento em Londrina, isso devido a maior infecção de adolescentes que morma nas regiões mais carentes, segundo Vanda, o adolescente está mais preocupado em se proteger da violência, que acaba ficando vulnerável a doença. Outro fator que leva a exclusão dos mais carentes e o aumento da doença, é o machismo. 

Núcleo Setorial de Assessoria de Imprensa.

          A idéia do Núcleo Setorial de Assessoria de Imprensa surgiu no ano passado em Santa Catarina. A princípio, a jornalista Andréia Monclair, da ALIA Comunicação, que participou de várias reuniões, diz que o foco da assessoria está no rádio, televisão e nos veículos impressos. Até um certo período, não se sabia o que era assessoria, eram poucas as universidades que ofereciam a disciplina e quando as empresas se formaram, foi quando muitos profissionais experientes saíram da mídia diária e migraram para as assessorias. 

          Hoje, em Londrina, 40% da categoria trabalham ou possuem uma empresa de assessoria. No Brasil, o número de profissionais pode chegar a 1/3. Apesar do aprimoramento ser caro, o projeto surge para cobrir as vagas no mercado de trabalho e com a intenção de gerenciar negócios através da apresentação de um plano de comunicação para as empresas e também fortalecer a categoria na discussão de pisos e mercados. Monclair afirma que o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio ao Empreendedor), criou o projeto Empreender, que dá estrutura de cursos e capacitação para diversas profissões, convida para discussões. 

          O Núcleo Setorial de Assessoria de Imprensa de Londrina surgiu em abril deste ano e conta com 17 jornalistas, além de receber convidados para as reuniões, dois treinamentos e pretende montar um grupo de mídia trainee. Outra medida foi o levantamento das empresas que possuíam assessorias, através destes dados, foram distribuídos questionários para pesquisa. O resultado foi que a comunicação das empresas com a mídia e o mercado vêm crescendo e muitos empreendedores e empresários viram a necessidade das suas empresas criarem contatos. Com o princípio de que o jornalismo de redação é diferente das assessorias de comunicação e que o jornalista não pode ser o porta-voz da empresa, mas sim atribuir esta atividade a algum diretor, Monclair afirma que a assessoria deve ser ética e manter os princípios do jornalista, sendo que a transparência é o princípio básico para a construção da rede.

40 anos de jornalismo.

          Quem é de Londrina já ouviu falar no jornalista Nelson Capucho, profissional há 30 anos e aluno da 1ª turma de Jornalismo da Universidade Estadual de Londrina, onde pode escrever no antigo Panorama. Jornalista, poeta e escritor, Capucho editou o bem humorado “O Popular”, coordenou a 1ª campanha política de Nedson Micheletti à Prefeitura de Londrina e hoje edita o site de notícias Londrix. Muito experiente, Capucho lembra que José Trajano foi seu primeiro editor, quando fechavam o jornal, iam tomar cerveja e voltavam para pegar a edição “quentinha”. A partir da experiência da observação da competição entre os jornais, ele descobriu que o leitor gosta de ter as notícias o quanto antes em suas mãos, entretanto, apesar desta ânsia, os jornais, a cada ano, vêm perdendo público e a tiragem vêm diminuindo.

          Sua peculiaridade em contar os fatos é tão grande, que ele se lembra que a cobertura esportiva, hoje feita com auxilio de rádio, televisão e internet, não era nada parecida com a de hoje. Nos domingos, quando havia partidas de futebol, a cobertura era feita somente com um repórter, um fotógrafo e o motorista, que se deslocavam longas distâncias para cobrir o furo. Em relação a literatura e a poesia, começou a escrever e a mostrar aos amigos, até que publicou o livro “Vida Vadia”. Com a busca da inspiração através de pequenos fatos, desenvolveu matérias que tiveram muita repercussão na cidade, como a estória da “Loira do banheiro”, na UEL, o do “Chupa-cabra”, que chupava o sangue dos animais. Porém, uma das que mais marcou sua carreira foi a do “Lobisomem do Jardim Tókio”, que povoou a imaginação popular durante muito tempo.

          Como correspondente do jornal carioca “O Globo”, cobriu junto com José Maschio, da Folha de São Paulo, o seqüestro de duas moças em Minas Gerais e que teve o desfecho na barreira de São Paulo com o Paraná, no Rio Paranapanema. Ainda neste período, acompanhou o assalto a uma agência do Banco do Brasil em Goioerê, na época em que surgia o laptop. Seu empenho foi tanto, que foi surpreendido pelos ladrões, que o intimidaram quando fazia um link de um orelhão (Capucho ligou para o banco, quando o assaltante atendeu, mandou desligar porque a linha seria usada para as negociações).

          Mas a fase que mais lhe marcou foi quando fundou o jornal “O Popular”, quando saiu da Folha de Londrina. Capucho percebia que as classes mais baixas não liam jornal porque pouca coisa lhes interessava. A partir desta idéia, criou um novo formato, mais “pop”, que ia de encontro com a linguagem popular. Na época o jornal fez muito sucesso e era bem aceito. Entretanto, Capucho afirma que o jornal foi prejudicado por não ter um Departamento Comercial organizado, apesar disso, em um ano e nove meses que circulou, “O Popular” passou de “pop” para “cult”, com circulação de 5000 exemplares, em 8 a 12 páginas nas sextas-feiras. Sua equipe era formada por jornalistas como Rodrigo Souza Grota, Loriane Comelli, Cláudio Yuge e Arthur Boligian, que hoje dirige a “Folha Norte”. Eles se reuniam na redação aos sábados de manhã para discutir as pautas e durante a semana produziam o jornal. Durante o período, Capucho não foi processado, mas se lembra de uma determinada vez em que Jaime Lerner, ex-governador do Paraná, veio a Londrina inaugurar uma obra. Grota fez várias perguntas sobre diversos escândalos, até que Lerner o expulsou da sala e disse “Fecha a porta Rafael”, referindo-se ao ex-vice Governador Rafael Greca. A frase teve tanto impacto, que foi a manchete da semana. 

          Hoje, Capucho é editor da Londrix, empresa que presta serviços de comunicação para a Sercomtel, antes dirigido por uma empresa de Curitiba. Com uma equipe composta por sete pessoas, a Londrix tem capacidade para montar uma webtv. O sucesso do site é tanto, que ele afirma que muitas pessoas copiam notícias da agência. Capucho encerrou dizendo que além da agência, ele se dedica a escrever mensagens para celular, que chegam a ter no máximo 148 caracteres.