terça-feira, 30 de agosto de 2016

Parque Estadual de Ibiporã se mostra como uma opção de turismo ecológico.


Em meados de 1974 o engenheiro agrônomo Iolder Colombo chegou a Ibiporã, vindo de Santa Catarina. A cidade era diferente de hoje e havia em posse do IAPAR uma área de mata com 92 hectares. “Não existiam guardas no local, era comum a caça de animais silvestres e o desmatamento de peróbas e angico”, recorda Iolder. Ele era caçador e numa investida na mata avistou um inhambu-xintã e, antes de atirar com a espingarda, se arrependeu e lhe surgiu a idéia de criar um movimento para salvar o espaço verde dentro da cidade. “Procurei o Helio Dutra no ITC (Instituto de Terras e Cartografia) e fui orientado a falar com o Renato Johnsson, Secretário do Interior no governo de Ney Braga. Fiz um documento em 1976 com as principais idéias do que era possível. Como as cerâmicas produziam muito na época, sugeri a implantação de um viveiro com eucaliptos para lenha e árvores nativas para reflorestar as vertentes dos rios. Após três meses foi solicitado um projeto. Sentei com o Hélio Dutra e o fizemos, com previsão de um milhão mudas e o apoio de uma associação ambientalista. Assim criou-se a Associação de Proteção ao Meio Ambiente em 1977 e em 30 de abril de 1980 nascia Parque Estadual de Ibiporã”, relata.                                                                                                                         
Iolder Colombo cita que no meio do processo, o Doutor Justino Alves Pereira soube que o município ganharia o espaço e deu a idéia de colocar a APAE junto ao parque, uma vez que a ação ajudaria muitas pessoas. Dos 92 hectares, 18 foram desmembrados e cedidos a APAE.                                             
Com o parque e a APAE estabelecidos, o viveiro produzia e doava mudas aos agricultores para reflorestamento e produção de lenha para as cerâmicas. “Pessoas de Ibiporã, Londrina, Jataizinho e Sertanópolis levavam mais de 50 mil mudas de uma só vez. Além do eucalipto havia mudas frutíferas e exóticas, que servem de alimento aos animais, como araçá, goiaba, abacate e figueira. Também foram soltos animais como curió, inhambu-xintã, cotia e jacu, este último chegou a ter mais de 130 espécies no local”, cita.                             
Foi somente em 1990 que o IAP (Instituo Ambiental do Paraná) instalou a sede para coordenar o parque com uma mentalidade organizada, além de plantar outras espécies e acompanhar o cultivo nas propriedade. “A mata é uma zona de amortecimento para o Tibagi e a fauna, que a usa para chegar aos rios e na Bacia do Jacutinga, como o guará, a onça, o quati, a paca e o tatu”, declara.                                                                                                                        
Atuando numa propriedade em Sertanópolis, Marcos Wendel de Bonfim levou 4500 mudas de peróba, pau d'alho e frutíferas para reflorestar as nascentes de um sitio. “É uma área de lazer familiar abundante em água. Deve existir o equilíbrio ecológico para beneficiar as gerações futuras”, alerta.                      

Raiane de Sá, estagiária de Biologia que atua no Parque Estadual de Ibiporã, afirma que as visitas são de 2ª a 6ª das 8 às 18 hs, onde se conhece a trilha de ida com 2600 metros e de volta 1300 metros. No trecho se aprecia árvores nativas e uma mina. “O local é excelente para educação ambiental, desenvolve a criticidade e é o pulmão de Ibiporã. No passeio mostramos que é necessário preservar a natureza e muitas escolas e universidades vêm aqui. Para as crianças é importante ter consciência ambiental e preservar a natureza para o futuro”, pontua. O telefone para agendar visitas é o 3258 4366. 

Uma homenagem aos 90 anos de Moacir Baggio.



Moacir Baggio nasceu em 20 de março de 1926 na Fazenda Santa Clara, em Ribeirão Claro. Filho de Ângelo Baggio e Ida De More, ele teve por avós paternos Marco Baggio e Lúcia Campanholi. Sua família chegou a região de Cambé em 1940 para atuar na cafeicultura e em 1946 ele se casou com Genoefa de Júlio, já falecida. Para comemorar estes 90 anos, seus filhos escreveram uma carta em sua homenagem.
“É impossível falar do pai Moacir sem pensar nas inúmeras passagens bíblicas que retratam sua caminhada de 90 anos, comemorada e festejada em 20 de março. Em Mateus sete, versículo 24, Jesus ensina que quem ouve suas palavras e as praticam é como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Ele foi movido por este ensinamento em meio a tantas dificuldades e desafios. 
Este grande homem construiu uma grande e sólida família composta pelos filhos Valter, Ivone, Valdir, Elisabete, Odete, Rosana e Ângela, além dos 18 netos e 19 bisnetos. A vida iniciada a dois resultou numa grande família de 56 pessoas e seus familiares tem muito orgulho de um pai que foi capaz de constituir uma família, educar seus filhos, ensinar valores e os orientar no caminho do Pai. Moacir Baggio é um homem ungido que desempenha tão bem seu papel de pai, avô e bisavô, onde todos seguem o exemplo de fé, honestidade, caráter, integridade, sabedoria e doação. Que o Espírito Santo de Deus nos dê a graça de permanecer muito mais tempo ao seu lado.               
Pai, obrigado por ter plantado a sementinha do amor em cada coração da linda família que você construiu. Obrigado Senhor Jesus pela graça deste momento de muita alegria e por nos presentear com essa pessoa boa e generosa que tanto bem nos fez, faz e fará. Estes são os votos sinceros de seus filhos, genros, noras, netos e bisnetos”.


17ª Regional de Saúde está em alerta com o Aedes Aegyptis


Com o objetivo de minimizar os efeitos do mosquito Aedes Aegyptis, o Hospital São Camilo e a 17ª Regional de Saúde, através da Dra. Terezinha Sanches, diz que a população jatainhense deve ficar alerta para controlar e erradicar as doenças causadas pelo mosquito. “Não podemos ficar a mercê de um mosquito que traz a dengue, chicungunha e zika vírus. Esta última doença é prejudicial e clinicamente compromete a inervação da coluna, causando a paralisia Guillain-Barré no feto, que destrói o cérebro e não o deixa evoluir, causando a microcefalia. O perímetro encefálico normal mede em torno de 32 centímetros e com a doença ele não se desenvolve, fazendo a criança ser portadora de necessidades especiais devido a problemas mentais”, afirma.          

Desde setembro de 2015 a população de Jataizinho é orientada pela 17ª Regional de Saúde quanto às ações de combate ao mosquito, sendo isto uma orientação da Promotoria de Saúde, que questiona a situação de risco, número de funcionários e agentes de endemias e comunitários envolvidos para atender o município. Além disso, agentes federais foram cedidos e o Governo do Paraná forneceu recursos no intuito de ampliar as ações da Vigilância Sanitária através do VigiaSus. Isto envolve contratação de pessoal e obtenção de medicamentos para ser distribuído à população. A doutora ressalta que o Governo Federal anunciou que em breve, as gestantes inseridas nos programas sociais receberão repelentes, porém alguns municípios já compraram o produto com verba própria e distribuiu para as gestantes de situação sócio econômica carente. “Isto varia de município e Jataizinho tem condições de realizar esta ação. Há cerca de 140 grávidas no município e acredita-se que algumas não precisam da assistência pública, mas outras sim. As grávidas devem andar vestidas adequadamente para evitar contato com o mosquito, usando calças compridas e claras, uma vez que ele prefere roupas escuras”, ressalta. Ela complementa informando que a 17ª Regional de Saúde realiza ações contundentes através do trabalho de campo para eliminar criadouros, como um check list e o apoio da sociedade civil organizada, representada por igrejas e comerciantes. “O morador deve eliminar focos e criadouros de sua casa e acompanhar o agente de saúde, que deve ser rigoroso nas vistorias”.                                                                                                        

Além da limpeza dos quintais e a retirada dos entulhos, outra medida é a aplicação do fumacê costal e por caminhonetes. São dez máquinas costais que atuam na cidade e atendem a demanda numa ação que não pode ser interrompida. “A coleta do entulho e a limpeza pública de ruas e praças são fundamentais e é de competência do Poder Público, instituído na figura do município. Quanto ao fumacê, a população deve abrir portas e janelas, além de fazer a limpeza do quintal para a aplicação costal, uma vez que as equipes vão a todas as casas”, diz. Atualmente Jataizinho possui dois casos de zika, nenhum de chicungunha e 40 casos de dengue, todos confirmados por exames laboratoriais. Quanto ao diagnóstico, tratamento e notificação, as unidades de saúde e funcionários do município se destacam, sendo uma das melhores da 17ª Regional de Saúde. “O doente é acompanhado e não fica sem assistência, mostrando que há solução para um problema que antes a população não sabia tratar”, pontua.

Da olaria para os tribunais: Advogado Renato Cruz de Oliveira se orgulha de ter atuado em diversas cerâmicas.


O advogado Renato Cruz de Oliveira (73) atua no ramo desde 1982, quando se formou na Universidade Estadual de Londrina. Natural de Santo Antônio da Platina ele chegou a Jataizinho em 1946 e antes de estudar Direito atuou em olarias, como alfaiate e na coletoria de impostos municipais. Casado com Marisa Matos de Oliveira e pai de Renato Oliveira Júnior, Leandro Cruz de Oliveira e Renata de Oliveira, um de seus maiores orgulhos foi os filhos terem seguido o caminho da advocacia, como por exemplo, Renato Júnior, que é juiz em Londrina e substitui um magistrado em Rolândia, atuando na área Cívil, Criminal e no Juizado Especial.                                                                                           Bem conhecido, ele cita que os casos mais comuns no município se relacionam a área criminal e por doze anos foi advogado da Câmara dos Vereadores, dando parecer jurídico das comissões e nos projetos apresentados pelo Executivo e Legislativo Municipal. Quanto ao trabalho de alfaiate, ele durou 13 anos, onde fazia calças, camisas e paletós sob medida. Hoje ele se entristece ao saber que a profissão é rara.                                                     
Quanto às olarias, ele atuou na área de serviços gerais nas cerâmicas de Domingos Diana e Medardo Galli. “Tenho orgulho do meu passado nas cerâmicas. Elas construíram o desenvolvimento imobiliário, da construção civil em várias localidades e geraram riquezas para Jataizinho. Com o declínio da argila as cerâmicas seguiram o mesmo caminho. Guardo estas memórias e isto me faz dar valor a que faço hoje”, diz. Ele complementa afirmando que as circunstâncias da vida o fez estudar e entrar na universidade aos 35 anos. Maiores informações a respeito do trabalho do advogado Renato Cruz de Oliveira podem ser obtidas na Rua Carmela Dutra 541, ou pelo telefone 32591335. Ele atende a todas as áreas do direito.


Em funcionamento há quatro anos, Associação de Artesãos de Jataizinho oferece produtos variados


A Associação dos Artesãos de Jataizinho é constituída por Irene Gomes Barreto, Maria Machado, Eliane Machado e Helena Brandão, atual presidente. A associação, que funciona como cooperativa, surgiu através do curso de Empreendedorismo Rural, uma vez que todas são agricultoras e cada uma tinha experiência em áreas distintas, como bordado, crochê, produção de conservas e demais atividades. “Tínhamos que fazer um projeto referente ao que se produz nas comunidades a fim de ser apresentado em Curitiba pelo Senar. Com a afinidade do grupo deu-se inicio aos trabalhos da cooperativa e funcionamos há cerca de quatro anos”, relata.   
                                                                 
No espaço elas comercializam sabão em pedra, conservas, pano de prato, tricô, artesanatos em geral, toalhas, chinelos, crochê e bordados com retalhos. As cooperadas têm produtos a mostra e aceitam encomendas. “As conservas são de pepino, legumes variados, pimenta, mel, temperos, batata e demais itens produzidos nas propriedades rurais. Temos clientes na cidade e já expomos na Festa Junina da Praça Frei Timóteo”, afirma Irene Barreto. Ela ressalta que o trabalho divulga a cidade através de lembranças e produtos. “Deve-se investir no turismo local, seja o ecológico ou rural. Recentemente recebemos os alunos do SENAI de Ibiporã e em breve ofereceremos cursos de tricô, crochê e bordados direcionado a todas as idades”, diz.                              

A Associação dos Artesãos está localizada na Avenida Antônio Brandão de Oliveira, 481 (sala 2). O telefone de contato é o 96574805. A cooperativa aceita encomendas diversas e em especial o de bordados com nomes em camisetas, uniformes e fraldas.


“Bolo de Pote da Letícia” é sucesso em Ibiporã.


Devido ao grande sucesso na internet, o “Bolo de pote da Letícia” traz uma novidade a Ibiporã ao abrir a primeira doceria na cidade. Segundo os sócios Júnior César de Melo e Letícia Carine Correa, a idéia de entregar a domicilio surgiu quando viram a produção e venda de bolos expandirem para públicos diversificados e o aumento das vendas e entregas para empresas. Além dos bolos de pote, são oferecidos sonho, bombas, bolo na taça com recheio de leite ninho e trufados, excelentes para eventos como aniversários e casamentos. “Disponibilizamos bolos a partir de 150 ml com adesivo, fita e temas personalizados de acordo com a vontade do cliente. Eles são práticos e agilizam o tempo”, diz                                                                                                          
O “Bolo de pote da Letícia” tem preços acessíveis, faz entregas em Londrina, Ibiporã e Jataizinho, além de atender eventos. Maiores informações no instagram (@bolodepote_daleticia), facebook (Bolo de Pote da Letícia) ou no telefone 84259723.


SAF Bom Pastor inaugura nova sede.


O SAF Bom Pastor comemorou os 71 anos de existência inaugurando a sede própria na Rua Osvaldo Cruz 466, ao lado do Posto Cardamoni. Especializada no ramo funeral e de assessoria em saúde, nos últimos 15 anos o SAF Bom Pastor funcionou na Avenida Santos Dumont. A nova sede possui maior estrutura para atender clientes, fornecedores e colaboradores, além de comportar a parte administrativa.
                                                                        
Com uma grande quantidade de clientes, o SAF Bom Pastor disponibiliza, a partir de R$22,00, o plano funeral que atende a família de um casal e filhos solteiros, além da assessoria médica com valor inicial de R$8,80 que oferece 120 especialistas, divididos em 28 especialidades como pediatra, neuro, mastologia, obstetra, cardio, geriatra, clinica geral, otorrino e demais profissionais com consultas tendo valor inicial de R$50,00. O plano também oferece assistência de exames com até 70% de desconto para bioquímicos e de imagem como ultrasom, radiologia, tomografia computadorizada e ressonância magnética e; assistência odontológica com desconto de 60%. Há parcerias com diversos hospitais, como o Cristo Rei. Tudo isto pode ser feito por telefone junto a equipe que assessora os clientes, que também indica médicos cadastrados em Ibiporã e Londrina com custo reduzido. 

Campo de futebol do Santa Paula ganha iluminação.


Após a solicitação da comunidade do Jardim Santa Paula, junto ao gabinete do vereador Marcos da Ambulância e Secretaria de Obras, foi implantada a iluminação no campo de futebol do bairro. Segundo o Secretário de Obras, Alexandre Casagrande, o trabalho foi mais uma meta atingida pela Administração Municipal, que busca atender as reivindicações populares.                   

Quanto ao material usado, Alexandre Casagrande relata que houve uma parceria entre o poder público e a comunidade, uma vez que a prefeitura entrou com mão de obra, fiação e luminárias. Em contra partida os moradores do Santa Paula obtiveram a doação de postes junto a Copel. A iluminação do campo, conforme o Secretário de Obras, integrará a população do entorno, como por exemplo do Jardim San Rafael e Terra Bonita, pois ali se formou uma área de lazer em todos os horários. Ele ressalta que a manutenção do local é uma obrigação do poder público, mas cabe a todos colaborar evitando jogar lixo e fazendo a limpeza do espaço.




Rotatória na Santos Dumont com a José Bonifácio melhora trânsito no centro.


Nos últimos anos Ibiporã avançou muito na questão viária. Isto se vê com a implantação do sentido binário em algumas ruas centrais e a construção das rotatórias. Quanto ao último quesito, recentemente foi concluída uma obra na esquina da Rua José Bonifácio com a Santos Dumont. No local havia uma praça com um pequeno redondo e alguns problemas viários. Conforme o Secretário de Obras, Alexandre Casagrande, a partir de estudos técnicos foi possível construir a rotatória e melhorar o trânsito com nova sinalização e luminárias. “Ibiporã tem ruas planejadas para um trânsito de 50 anos atrás. O crescimento urbano, populacional e de veículos e pedestres não permite o modelo antigo. A princípio as mudanças podem gerar desconforto e reclamações, no entanto as adequações funcionam há alguns meses e não existem incidentes nos locais”, relata.                                                     
Na nova rotatória foram instalados guarda corpos, faixa de pedestres e devido a reclamações no ponto de vista da segurança pública, feita por comerciantes e população, foi destinado na Santos Dumont um local para as viaturas da policia militar. “A sinalização viária é fundamental no desenvolvimento das cidades e ajuda na organização do trânsito. Até junho toda Ibiporã estará sinalizada, inclusive com placas que determinam o trânsito de caminhões. Outra novidade é a pintura de 60 rampas para cadeirantes na Rua Souza Naves. Isto trará melhoria para quem possui alguma deficiência física”, pontua.




Cultura e Esporte como instrumento social e de pacificação (Por Aldo Moraes)


Quando tivemos a iniciativa de realizar o “Batuque na caixa”, a amplitude da proposta na área da cultura era até então inédita em Londrina. O objetivo era percorrer os bairros e atender gratuitamente crianças e adolescentes com oficinas de música, literatura, teatro e ainda fornecer instrumentos, camisetas e material didático. Instituições sociais, religiosas e clubes já realizavam grandes trabalhos de inserção social desde a fundação da cidade. A mudança de visão naquele final dos anos 90 é que a atuação migrava para áreas como o Direito, cultura, esporte e meio ambiente, se consolidando com caráter de profissionalização e inserção real para os jovens.    
                                                                
A oportunidade de conhecer projetos iniciados ainda nos anos 80 em São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro nos deu a certeza de que era preciso abrir frentes nesse processo. Sendo que nossa região correspondeu às expectativas da comunidade, inclusive porque ações nesse campo já eram desenvolvidos como na Fundação Cultural de Ibiporã e Cambé.                                      

A cultura é fundamental como instrumento social pois agrega valores como trabalho em conjunto; concentração; disciplina; melhora na estima e criatividade que se expande para o cotidiano de crianças e jovens. Sabemos dos efeitos positivos que os cursos das Fundações em Ibiporã e Cambé trazem aos alunos das comunidades. Iniciativas como a Rede Cidadania (em Londrina) e projetos em várias áreas desenvolvidos por ONGs e artistas tem como retorno principal a cidadania e o acesso ao rico patrimônio cultural e histórico que faz o Brasil encantar o mundo.                                                                                           

O hip hop se destaca neste contexto e podemos citar iniciativas recentes que tem chamado a atenção: Hip Hop na Escola (coordenado por Banana Flow); Festival Hip Hopé Vermelho (coordenado por Mc Rei e Dj Fran) e Hip Hop sobre Rodas (Valdir Sujin e Banana). O “Som das Ruas” foi concebido na Zona Sul de Londrina e ganhou o país. São ações que motivam a juventude, profissionalizam e agregam uma ampla discussão sobre a sociedade atual.                 

O esporte é parceiro fundamental da educação e da cultura em projetos livres ou de contraturno. Sabemos que traz junto o conceito de uma vida saudável; a disciplina e o conhecimento de regras; a superação e um fator que o jovem leva para a vida toda: saber ganhar e saber perder. Além disso, muitas vezes projetos esportivos precisam de pouca estrutura para acontecer.                          

Para além do sucesso nas artes e do alto rendimento no esporte, projetos que democratizam o acesso transformam o conceito de uma geração e tem o poder de estimular a vontade para o livro, a prática de uma vida saudável, o cuidado com o meio ambiente e o respeito ao próximo. Ou seja, estas iniciativas ajudam na cultura de paz e do convívio respeitoso entre as pessoas, principalmente no respeito às diferenças. Acreditamos que o exercício da cidadania eleva a cordialidade e quebra barreiras de preconceitos onde vivemos.                                                                                                                                      
Por isso, saudamos a todos que colaboram para que a cultura e o esporte sejam instrumentos de transformação social. Esse é o poder concreto que a sociedade pode exercer unida no dia a dia de nossas cidades.


Casa dos Doces tem o menor preço de Jataizinho e cobre qualquer oferta.


Numa época de economia instável, irá se destacar o empresário que trabalhar muito, disponibilizar produtos baratos e variedade. Assim é Luciano Ferreira da Silva, da Casa dos Doces, que ampliou o comércio e atende no atacado e no varejo, oferecendo produtos alimentícios como doces, chocolates, salgados, refrigerantes, paçoca, geladinho, bolachas e itens para lancheiros. Ele tem artigos para donas de casa e o lar, além de lembranças diversas, como para chá de bebê. A Casa dos Doces comercializa embalagens e mercadorias para festas e aniversários como máscaras de personagens infantis e painéis a partir de R$18,99 com 20 peças e temas variados. “É muito barato! Se a mãe deseja um aniversário incrementado, pode fazer gastando pouco ao comprar aqui”, diz o comerciante. Outra linha muito procurada é a de frios como bacon, presunto, mussarela e catupiry. Com o menor preço da cidade, a Casa dos Doces é imbatível, cobre qualquer oferta, atende pedidos por telefone através do 32592587, além de entregar a mercadoria aonde o cliente desejar.                                   

Aos 32 anos, Luciano Ferreira já atuou como funcionário no ramo, mas o “espírito empreendedor” e observando as pessoas se dirigirem a Londrina para obter estes produtos, viu uma oportunidade de negócio ao trazer estes itens para Jataizinho.                                                                                                        
Estabelecido há vários anos, ele trabalha de 2ª a sábado, das oito as seis e o crescimento das vendas possibilitou a expansão dos negócios e a ampliação da loja, que atende as margens da BR 369, na entrada da cidade, sentido a Londrina. “Cubro qualquer oferta. Tenho muitos fornecedores e compro direto das indústrias. O comerciante que faz uma boa compra faz uma boa venda. Toda semana tem uma promoção, principalmente de produtos para crianças de todas as idades”, pontua. A Casa dos Doces está na Avenida Caetano Munhoz da Rocha, 304, esquina com a Carmela Dutra.


Em Ibiporã, rede de esgoto é implantada no Recanto Eldorado.


Cerca de trinta famílias do Recanto Eldorado, em específico da Rua Fartura, foram beneficiadas com a implantação da rede coletora de esgoto.  Segundo Flávio Raulino Merege (34), morador da região, a solicitação foi realizada junto ao vereador Marcos da Ambulância e atendida prontamente pelo SAMAE. “Moro a 18 anos no Recanto Eldorado e o esgoto, que não teve custo algum para a comunidade, foi uma grande conquista. Usávamos fossa e já não havia espaço nos terrenos para fazer outra. O custo para esvaziá-las é alto e elas contaminar o solo e os rios. Saneamento e rede de esgoto são fundamentais, além aumentar a qualidade de vida. Os moradores do Recanto Eldorado só tem a agradecer aos funcionários da Prefeitura, do SAMAE, ao vereador Marcos da Ambulância e o prefeito José Maria, que deram muita atenção a comunidade e pela obra que valorizará os imóveis e a região”, pontua. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Café com Leite inaugura no Santo Amaro de olho no comércio pujante da região


De olho nas oportunidades e no pujante comércio do Santo Amaro, o casal Rose Veiga e Marcelo Good abriu a cafeteria Café com Leite. O estabelecimento oferece comidas rápidas e naturais como salgados, baguetes, açaí na tigela, sucos e sanduíches.          
O casal disse que viu no Santo Amaro uma oportunidade de negócios devido à grande população das imediações, além do comércio local ter vida própria. “A região é independente e muitos serviços e produtos são encontrados no bairro. Seja no fim de semana ou durante ela, o comércio fica aberto até mais tarde para compras e lazer, algo diferente do centro”, afirma Rose, que por 17 anos foi professora. Outra peculiaridade, segundo a mesma, é a variedade de estabelecimentos, onde se inclui padarias, concessionárias de veículos e motos, banco, lotérica, lojas de embalagens, distribuidoras de bebidas, mercados, lojas de roupas e calçados, lanchonetes, choperias, restaurantes e demais comércios.                                                                                                                                 
Com um ambiente agradável, o Café com Leite é freqüentado por estudantes, jovens, casais e famílias. Aberto das 7 às 19 horas e aos sábados, até as 18 horas, o estabelecimento está na esquina da Rio Paraná com a Gabriel Freceiro de Miranda. 

Mercado Regisil do Jardim São Paulo, dem Cambé, oferece mercadorias com preços imbatíveis.


Com o perfil de empresa familiar, o Mercado Regisil tem a frente Reginaldo Bueno da Silva. Estabelecido há um ano e meio no Jardim São Paulo, o Regisil oferece sacolão, açougue, cereais, produtos de higiene e alimentícios em geral e com preços imbatíveis. Além disso, toda semana há promoções de carne, hortifruti e mercearia. Reginaldo Silva destaca que as mercadorias são de procedência e oriundas de Tamarana, Primeiro de Maio e do Ceasa. De olho nas constantes mudanças econômicas, ele diz que a população mudou os hábitos alimentares e incluiu frutas e verduras no cardápio, que são naturais e benéficos a saúde. O Mercado Regisil está na Avenida Bernardino de Campos, 159. Ele funciona das 8hs às 19hs30 durante a semana e aos domingos até o meio dia. 

Amante da natureza, Kalú rodou o trecho e quer em ir ao Lata Velha da Rede Globo.


Conhecido por Kalú, Nelson Vicente (53) mora na Vila Frederico. Nascido no distrito de Santa Rosa (próximo a Bela Vista do Paraíso), após o falecimento dos pais, sepultados em Jataizinho, aos 14 anos ele “caiu no mundo para rodar o trecho” a pé, de bicicleta e moto. Neste período conheceu os estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de ter vivido inúmeras histórias, como o dia que lavava roupas num rio em Caçapava (SP) debaixo duma ponte e após uma confusão generaliza, para não entrar na briga ele vestiu a roupa de outra pessoa e saiu correndo. Outro fato pitoresco é a viagem de Belo Horizonte a São Bernardo do Campo de bicicleta. Ele se alimentou com pessoas que jamais tinha visto antes, mostrando que na estrada há solidariedade e uma vida alternativa. “Muitos rodam o trecho. A tendência é aumentar devido o crescente desemprego”, cita.                                                                       
Outra peculiaridade de Nelson Vicente é a paixão pela música e em específico o rock. No trecho ele cantou em diversas bandas, como a Kiss Me em São José dos Campos e que tinha no repertório sucessos de Jerry Adriani, Fernando Mendes, José Augusto, Beatles, Rolling Stones, Phollas, Scorpions, Europe, Metallica, Guns Roses e demais grupos de sucesso. “Infelizmente é raro tocar estas músicas nas rádios”, declara.                                                                        
Devido à idade Nelson saiu do trecho e retornou a Jataizinho para atuar no “Cinturão Verde”, uma espécie de depósito de lixo localizado na saída para Assaí. Ele se vê como um ambientalista e cuidou da reciclagem por oito anos, separando papelão, metais variados, pneus e plásticos. Para lhe ajudar, ele contatou oito pessoas que conheceu no trecho. “O planeta deve ser cuidado e isto cabe ao homem. Fico triste por haver pouca consideração com a natureza devido não haver a prévia separação do lixo nos imóveis. Estão destruindo tudo e cabe a nós mais consciência. A água e as florestas são fundamentais e se os animais não tiverem um local para viver, irão acabar”, relata.                           
Hoje, como ambulante, ele faz bicos variados e tem um caminhão Dodge 75 Trucão ¾ com peças de outros veículos, como motor e carroceria Wolkswagen e câmbio Chevrolet. Ao todo ele investiu cerca de 50 mil no veículo, que foi usado no “Cinturão Verde”, em mudanças e na agricultura. O Dodge ainda funciona, mas está parado. “Meu sonho é ir ao Lata Velha do Luciano Hulk a fim de pintar e trocar os pneus”, pontua Nelson Vicente, que também é apaixonado por bicicletas e gosta de pedalar a noite para “curtir o silêncio, ver a lua e as estrelas”.


Parcerias mostram a arte cambeense pelo mundo. (Por Aldo Moraes)

Cambé tem feito um importante intercâmbio cultural com artistas e educadores sociais da região e de outras partes do mundo.                                                          
Na literatura, os poetas cambeenses Valdir Rodrigues (um neo-romântico com versos que transitam entre sentimentos metafísicos, valores familiares e o romantismo propriamente dito) e Vagner Xavier (que escreve de maneira despojada sobre o cotidiano, amores desfeitos e reflexões sobre a arte, além de ter influências de autores beatniks e modernistas brasileiros) tem forte ligação com o município e Cambé está presente de forma direta ou subjetiva em tudo o que fazem. Ambos lideram o Coletivo Anestesia, que divulga o trabalho de autores do Paraná no Brasil. Além deles, Jean Carlos Barusso (Arapongas), Claudinei de Freitas Jr (Jaguapitã), Alisson Joaquim (Cambé) e Aldo Moraes (Londrina) fazem parte do grupo. Valdir Rodrigues também faz um importante intercâmbio com o artista plástico José Bivar, de Portugal. Nesta parceria eles mantêm o blog Entrelaçadas, onde a produção cultural local e da região são divulgadas em Portugal e outros países da Europa. Por conta do intercâmbio, Valdir Rodrigues está produzindo um livro de poemas que será lançado em Portugal e divulgado em eventos brasileiros. Na obra consta trabalhos de autores “Além-mar”, como os renomados Manuel Neto dos Santos, Joaquim Morgado, Josefa Lima, Pedro Oliveira Tavares, João Miguel Pereira e a obra plástica de José Bivar.                         

Tendo como foco a poesia e a história do município, já foram realizados varais literários em Londrina, Florianópolis, Brasília (Embaixadas de Congo, África do Sul, Angola, Argélia, Cabo Verde, Portugal) e estão previstos outros no Paraná, Santa Catarina e São Paulo.                                                                                               
Eventos como o I Varal Cultural, realizado em 14 de maio, teve o apoio da Funcac e o objetivo foi mostrar e valorizar a cultura produzida em Cambé. Os autores também foram divulgados na I Feira Afro-Indígena de Londrina. Os varais e saraus têm parceria com o “Batuque na caixa”, que confeccionou cerca de 5.000 folhetos com os autores citados e com alunos da oficina de literatura, como as crianças Heloisa Martins, Mariane Oliveira, Carlos Eduardo, André Luigi, Yago Gabriel de Oliveira, Lucas Montanini, Joice Teles da Silva, Letícia Inocêncio, Emily Giovanna, Juliana Viana, Natália Bianca e Priscila Lemos.                                                 
Na música, o Mc Banana Flow desenvolve projetos arte-educativos em Londrina e realizou alguns eventos aqui, com destaque para o “Hip Hop com Cristo”, realizados na Praça CEU e Igreja Batista Renovada. Ambos foram voltado à juventude e para arrecadar alimentos para a comunidade. 

Laércio Anacleto fundou a Pedra de Jataizinho.


Laércio Anacleto é corretor de imóveis, veículos e demais itens. Popularmente conhecido por “rolista”, ele começou na atividade ha 23 anos, após trabalhar com o ex-prefeito Armando Pavão. “Comecei a fazer rolos em Jataizinho e os negócios se expandiram para Ibiporã, Londrina e Assai, onde negocio sítios e chácaras. Com o desenvolvimento das atividades vieram outros rolistas e fundamos a Pedra. O ponto da rentabilidade e se diversificou com a venda e troca de tratores e caminhões”, diz Laércio, que é popular e de família tradicional. Seu pai, José Anacleto, foi pioneiro da Vila Federico, quando veio de Uraí, na Serra Morena”, pontua Laércio, que tem 56 anos e mora no Jesuíno Loures Salinet.

Após oito anos no Japão, Juvercino Gomes se dedica a atividade de taxista na Rodoviária de Jataizinho.


Juvercino Gomes (58) é taxista e nasceu em Ribeirão Claro. Ele chegou a Jataizinho para trabalhar nas fazendas da Família Vieira como tratador de animais. Com os anos o patriarca Antônio Vieira lhe trouxe para a área urbana para atuar como motorista particular da família. “Nunca trabalhei na cidade. Fui motorista da prefeitura nos caminhões e no gabinete do prefeito. Depois assessorei o deputado Severino Félix. Com o fim do mandato e o casamento com Mitsuko Kano, morei quatro anos no Japão, onde trabalhei Honda como funileiro e produzindo peças”, diz. Com seu retorno há cerca de oito anos, ele montou um ponto de taxi na rodoviária com mais quatro pessoas. Mantendo uma carteira de clientes fixos, ele atende pelo celular e constantemente faz viagens a Londrina, Assaí, Uraí, São Sebastião da Amoreira, Cornélio Procópio e Ibiporã.                                                                                                                               
Nestes anos foram muitas histórias vividas, alegres e tristes, como por exemplo, o dia que sofreu uma tentativa de assalto. “Em torno das 17 horas, dois homens pediram uma corrida da rodoviária até o Cinco Conjuntos em Londrina. Nas imediações do Shopping Norte deram voz de assalto. Com muita tranqüilidade me dirigi ao posto de combustíveis nas imediações e os bandidos saltaram do veículo em movimento e foram presos. Isto foi há dois anos”, recorda. Outra situação comum é o caso de mulheres em trabalho de parto e pessoas com inicio de infarto. Em ambos os casos ele acalma os passageiros.                 

Além de trabalhar na rodoviária, Juvercino é taxista da Família Vieira, pessoas que tem muita consideração e que o trata como membro da família. “Sou grato aos Vieiras. Eles me ajudaram a se formar homem”, pontua. Juvercino diz que interessados em lhe contratar devem ligar no telefone 91017152 ou 84035180.


No Bar e Mercearia Progresso de Jataizinho, até os gatos são fregueses.


Dolores Ferreira Carvalheiro (65) é proprietária do Bar e Mercearia Progresso no Conjunto Antônio José Vieira há 30 anos. O estabelecimento, principal fonte de renda da família, foi construído aos poucos após sair às casas do bairro. Com variedade de produtos, Dolores Carvalheiro comercializa itens de mercearia e bebidas em geral. Do relacionamento de 43 anos com João da Silva Carvalheiro, falecido há cinco anos e no qual era o “amor da sua vida”, resultou nos filhos Antônio, Adriano, Agnaldo e Stefani.             Amante dos animais, Dolores cria gatos e cães, que convivem pacificamente e ainda comem juntos. Além deles, havia um galo bravo e arisco que bicava e corria atrás dos clientes que usavam o banheiro. Outro personagem pitoresco do Bar e Mercearia Progresso é o gato Zé, que senta na cadeira e se escora no balcão para se alimentar. “Os clientes tiram fotos dele ao lado de maços de cigarro e cerveja, mas isto é para ilustrar uma brincadeira, como se o Zé fosse um freguês”, diz aos risos.                                                                    
Com um aspecto antigo e tradicional onde os clientes pedem no balcão, Dolores ainda vende fiado, mas apenas aos fregueses mais antigos. Tudo é marcado numa caderneta. Além disso, no fim de semana o local é bem movimentado por conta da mesa de sinuca e dos violeiros que cantam antigos sucessos. “Toco o bar sozinha e aos fins de semana meus filhos ajudam. Mesmo sendo mulher os clientes não me faltam com respeito, isto porque não aceito que falem bobagens para mim, pois trabalho honestamente”, pontua.


Com ajuda dos enfermeiros, Claudemir Gonçalves, de Jataizinho, está largando a bebida.

Claudemir Gonçalves (42) mora no Manoel Novinski e faz tratamento para se curar do álcool. Por anos ele trabalhou em diversas cerâmicas como forneiro e parou de beber há cerca de quatro meses, após ficar internado dois numa clinica de reabilitação em Ponta Grossa e se tratar com remédios. “Quando bebia tive atitudes erradas, como gritar na rua, por exemplo. A bebida foi algo ruim na minha vida, pois não fiz muitas coisas devido o vício”, cita.           
Vivendo com a mãe Maria Gonçalves, Claudemir foi internado por recomendações dos enfermeiros do posto de saúde, que constantemente o viam caindo nas ruas e bêbado. “Os enfermeiros não queriam me ver naquela situação e resolveram me ajudar. Arrependo-me de muitas coisas”, pontua Claudemir, hoje desempregado, mas que alimenta o sonho de obter um emprego, independente da área.


Amante da natureza, Kalú rodou o trecho e quer em ir ao Lata Velha da Rede Globo.


Conhecido por Kalú, Nelson Vicente (53) mora na Vila Frederico. Nascido no distrito de Santa Rosa (próximo a Bela Vista do Paraíso), após o falecimento dos pais, sepultados em Jataizinho, aos 14 anos ele “caiu no mundo para rodar o trecho” a pé, de bicicleta e moto. Neste período conheceu os estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de ter vivido inúmeras histórias, como o dia que lavava roupas num rio em Caçapava (SP) debaixo duma ponte e após uma confusão generaliza, para não entrar na briga ele vestiu a roupa de outra pessoa e saiu correndo. Outro fato pitoresco é a viagem de Belo Horizonte a São Bernardo do Campo de bicicleta. Ele se alimentou com pessoas que jamais tinha visto antes, mostrando que na estrada há solidariedade e uma vida alternativa. “Muitos rodam o trecho. A tendência é aumentar devido o crescente desemprego”, cita.                                                                       
Outra peculiaridade de Nelson Vicente é a paixão pela música e em específico o rock. No trecho ele cantou em diversas bandas, como a Kiss Me em São José dos Campos e que tinha no repertório sucessos de Jerry Adriani, Fernando Mendes, José Augusto, Beatles, Rolling Stones, Phollas, Scorpions, Europe, Metallica, Guns Roses e demais grupos de sucesso. “Infelizmente é raro tocar estas músicas nas rádios”, declara.                                                                        
Devido à idade Nelson saiu do trecho e retornou a Jataizinho para atuar no “Cinturão Verde”, uma espécie de depósito de lixo localizado na saída para Assaí. Ele se vê como um ambientalista e cuidou da reciclagem por oito anos, separando papelão, metais variados, pneus e plásticos. Para lhe ajudar, ele contatou oito pessoas que conheceu no trecho. “O planeta deve ser cuidado e isto cabe ao homem. Fico triste por haver pouca consideração com a natureza devido não haver a prévia separação do lixo nos imóveis. Estão destruindo tudo e cabe a nós mais consciência. A água e as florestas são fundamentais e se os animais não tiverem um local para viver, irão acabar”, relata.                           
Hoje, como ambulante, ele faz bicos variados e tem um caminhão Dodge 75 Trucão ¾ com peças de outros veículos, como motor e carroceria Wolkswagen e câmbio Chevrolet. Ao todo ele investiu cerca de 50 mil no veículo, que foi usado no “Cinturão Verde”, em mudanças e na agricultura. O Dodge ainda funciona, mas está parado. “Meu sonho é ir ao Lata Velha do Luciano Hulk a fim de pintar e trocar os pneus”, pontua Nelson Vicente, que também é apaixonado por bicicletas e gosta de pedalar a noite para “curtir o silêncio, ver a lua e as estrelas”.


Brechó da Vila Frederico vende peças a partir de dois reais


De olho no mercado das roupas usadas, Maria Aparecida Seco Barbosa (49) montou um brechó há cinco meses na Vila Frederico. No ramo há cinco anos, ela se motiva pela facilidade de comercializar estes produtos, que tem um valor baixíssimo. “As roupas custam a partir de dois reais. Se o cliente vier na loja com 50 reais, adquire vários itens em bom estado de conservação, como blusas, camisetas, vestidos, calças, bolsas e sapatos. Com pouco dinheiro e tempo para “garimpar”, pode se fazer um visual bonito, principalmente nesta época de frio”, relata.                                                                               
Maria Aparecida também compra roupas usadas e diz que a clientela não se restringe a Vila Frederico e, devido o baixo preço, muitas pessoas vem da área rural para fazer negócio. O brechó está na Rua Bahia 33 e o telefone é o 84929338.  

Exemplo de dedicação, Maria Margarida se formou após os 50 anos


O exemplo de que nunca é tarde para recomeçar se faz presente na vida de Maria Margarida da Silva (64), casada há 47 anos com José Ferreira da Silva (70). Eles se conheceram no ano de 1967 em Assaí, quando aos 15 anos sua família se mudou para aquela cidade e José Ferreira veio de Pernambuco para atuar de “camarada” no campo. O casal namorou por dois anos, se casaram em 1969 e tiveram os filhos Onofre, Cláudio Roberto e Ronaldo Adriano. Com a união, vieram morar na Água Branca, em Rancho Alegre (na Fazenda São José) e em 1984 se mudaram para a Vila Frederico. Na época eles atuavam como bóia fria e fizeram amizade com a família do Diretor da Folha de Jataizinho, Odemir Briola, onde posteriormente João Carlos Ribeiro, o popular Tatu, deu emprego para a família num frigorífico (onde hoje é o Iguatemi) na matança como serviços gerais e depois como Margareff (profissional que atua na faca), cortando e separando miúdos, algo que requer muita cautela. Já José Ferreira trabalhava no digestor tirando subprodutos dos animais, como pele a casco, usados na fabricação de sebo e farinha.                         

Com o fechamento do frigorífico em fevereiro de 1992, Maria Margarida fez concurso público e no mesmo ano começou a trabalhar na creche da Vila Frederico como atendente de berçário. Motivada, aos 57 anos ela se formou em pedagogia, fez a carteira de motorista e hoje atua como inspetora de alunos. “Isto é um exemplo para a juventude e muitos familiares se espelharam em mim, pois também fizeram a habilitação. Quanto à pedagogia, isto me ajudou no desenvolvimento pessoal e profissional. Tive aumento de renda ao lecionar para adultos e idosos no Paraná Alfabetizando por dois anos”, cita.           

Atuante na Igreja Católica, desde 1985 ela ministra catequese na comunidade e foram diversas as turmas que passaram. Muitos adultos que foram seus alunos na infância, lhe cumprimentam e agradecem a oportunidade. Ela ainda mantém fotos da época e além disso, Maria Margarida é Ministra da Eucaristia (pessoa que serve o padre no altar), distribuiu eucaristia aos doentes e dirige grupos de reflexão na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, um dos últimos da Vila Federico. “Trabalho na igreja com um olhar pedagógico onde uno sabedoria e aprendizado. Hoje não devemos apenas acumular riquezas, mas nos aprofundar no conhecimento, na Palavra de Deus e em seus mandamentos”, finaliza.  

Manifesto contra a violência fecha as portas do comércio


No último dia 11 de agosto, o comércio de Jataizinho fechou as portas em protesto a constante violência no município. Não apenas os comerciantes, mas os agricultores e moradores da área urbana estão sofrendo com este problema. Diversas pessoas estiveram na manifestação, como o ex-prefeito e agropecuarista Humberto Chamilete (59). Ele diz que a violência é crescente e isto se vê na quantidade de assaltos, que passa de quatro por dia e atinge comércios, residencias e áreas rurais, além das recentes tentativas de explosão a duas agencias bancárias. “A situação está precária e a comunidade urbana e rural sofre. Quando fui prefeito houve apenas o roubo de um caminhão, mas logo foi recuperado. Havia um relacionamento constante com as policias, as rondas eram ostensivas e quatro motocicletas percorriam a cidade. Ações efetivas devem ser implantadas, como a constituição da Guarda Municipal; maior comunicação por rádio; remanejamento de valores pagos a cargos comissionados para o investimento em segurança e; a organização da comunidade através do vizinho solidário”, diz o ex-prefeito. Outro problema, segundo Chamilete, é que após os bandidos serem presos, em pouco tempo são libertos e novamente entram em ação. “Somos mais de 15 mil habitantes e uma solução deve ser tomada. Os comerciantes evitam receber em dinheiro e escondem mercadorias. As autoridades devem tomar as devidas providências”, relata.
Já Neri dos Santos (65) diz que a manifestação dos comerciantes é legitima, além de ser reflexo do descontentamento. “A população evita sair dos imóveis após as 21 horas e os assaltos ocorrem a luz do dia. Nem as igrejas são respeitadas. Muitas foram arrombadas e os ladrões esperam os fiéis sair do culto para agir. A delegacia não funciona e caso haja necessidade do boletim de ocorrência é preciso ir a Ibiporã. Apesar da segurança pública ser de responsabilidade do Estado, o município pode investir em ações efetivas”, declara.

Uma das comerciantes que participou do ato foi Sônia Aparecida Bergamin Schiavon. Ela teve seu comércio assaltado diversas vezes e afirma que há um descaso das autoridades, pois as prisões são efetuadas e num curto período os bandidos são libertos. “Os ladrões são conhecidos da polícia e não há condições deles viverem em sociedade”, afirma a comerciante, que fechou as portas do comércio em apoio ao movimento. “Caso a situação persista, iremos organizar mais atos como este. Há três anos passávamos pelo mesmo problema e fizemos algo parecido. A violência está de volta e cabe a nós se organizar”, declara.

O segmento político esteve presente na manifestação representado pelo vereadores Fábio Morais, Jorge Pereira e Alex Faria. Fábio Morais, atual Presidente da Câmara dos Vereadores, explica que a manifestação tem por objetivo comover o Governo Estadual e Federal para haver aumento de efetivo policial. Ele cita que Jataizinho pertencia ao Batalhão Militar de Cornélio Procópio e a mudança para Londrina apenas agravou a situação. “Estamos a mercê dos bandidos e o povo juntou forças para trazer a solução. Como presidente do legislativo foram diversos ofícios encaminhados a Secretaria de Segurança Pública”, diz. O vereador Jorge Pereira cita que o Poder Público local estuda uma forma de ajudar os policiais, oferecendo combustível e a manutenção das viaturas quando danificadas. “São três viaturas mas apenas dois policiais por turno. Outro problema é o fechamento da delegacia, alegando-se que não há profissionais para trabalhar. Dependemos das equipes de Ibiporã” afirma. Já Alex Faria diz que o crime deve ser oprimido e há diversas iniciativas da Câmara dos Vereadores, no entanto o Governo do Estado se mostra omisso e faz pouco por Jataizinho. “A cidade cresceu na área urbana e a zona rural é extensa. O Governo precisa reformular a segurança no município”, declara.
Além da sociedade civil organizada, comerciantes e políticos, os servidores públicos também se engajaram na causa, como os funcionários do SAAE, representados por Suzan Goto. Atuando na área administrativa, ela afirma que a violência é crescente e a insegurança toma conta da população. “As crianças não brincam nas ruas e estamos trancados dentro de casa. Chegamos ao ponto de haver explosões com dinamites em bancos”, diz. Membro do Conselho da Criança e do Adolescente, o pastor Frank Rodrigues da Silva afirma que o município passa por uma crise na segurança publica. “Nossa igreja sofreu dois arrombamentos este mês, além de uma tentativa de assalto contra fiéis após o culto. Temos que articular ações conjuntas da prefeitura e conselhos para haver suporte as policias, uma vez que os dois policiais lotados no município dão turno de 24 horas, algo exaustivo”, diz Frank. Ele ressalta que o Conselho da Criança e do Adolescente atua com políticas públicas e em breve apresentará um plano de ação ao Executivo local. Ele tem dez anos e é relacionado a educação, trabalho, direito a saúde, à vida e a profissionalização. “São direitos assegurados que se aplicados evitam futuramente situações de violência e criminalidade”, pontua.

O movimento, encabeçado pela Associação Comercial, também se reuniu com juízes e promotores. Foi ressaltado todas as situações de criminalidade devem ser denunciadas e gerado boletim de ocorrência, uma vez que nas estatísticas os números não aparecem. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Em Ibiporã, comida caseira é no Restaurante Dona Nita.

Você leu o título acima e teve vontade de saborear aquele almoço caseiro? Não passe vontade e vá se deliciar com o cardápio variado oferecido no Restaurante Dona Nita. Funcionando de 2ª a sábado, das 10hs40min às 14hs30min, na Rua Antonieta de Barros, 401 (próximo a Delegacia), o Restaurante Dona Nita serve prato feito, marmitex, sucos e saladas, com preços acessíveis, além de oferecer o sistema self service. Num ambiente familiar, a Dona Nita, há mais de dez anos no ramo, convida a todos para visitar seu estabelecimento. Maiores informações e encomenda de marmitex, podem ser feitas pelo 31581173.


Com projetos voltados a todos os segmentos, Ibiporã se moderniza ao ganhar imóveis verticalizados.


O crescimento vertical em Ibiporã é visto nitidamente com a instalação e concretização de empreendimentos imobiliários que mudam o cenário e a paisagem local, mostrando seu potencial de crescimento.
            
Luiz Antônio Maggi, da Imobiliária Maggi & Franzoni Imóveis, que detêm a exclusividade de vendas para a Construtora Favoreto, destaca que é vertiginosa a venda de apartamentos na planta em Ibiporã, além do investimento maciço no segmento. “A cidade ficou sete anos sem construir empreendimentos verticais de maior escala. Haviaconstruções com sete andares com no máximo 15 apartamentos. São de porte pequeno e de limitada aquisição, pois eram feitos por grupos organizados. Vendo isto, entramos no mercadopara abrir o leque de opções e dar oportunidades a quem deseja adquirir um imóvel do tipo”, afirma o imobiliarista.
            Neste sistema, a Favoreto lançou o Bella Itália há cerca de três anos e meio e com previsão de entrega para este ano. Os 45 apartamentos estão todos vendidos. Outro lançamento é o Piazza di Fiore, próximo ao Colégio Olavo Bilac. São 90 apartamentos, quase todos comercializados. Outro empreendimento é o Torre D´Itália, um edifico comercial com 80 salas, onde 50% dos apartamentos já estão vendidos, ainda na fase de construção e, demonstrando que Ibiporã tem aceitação e potencial para desenvolver seu crescimento vertical, mesmo não sendo uma cidade de grande porte.
            Vendo a possibilidade de novos horizontes e a aceitação de seus produtos, a Favoreto investe pesado e adquiriu dois terrenos centrais. Num deles será lançado um edifício de alto padrão com apartamentos de 230 m² e área total de 344m². Ele terá suítes e três vagas na garagem. Seu objetivo é atender quem deseja sair duma casa grande ou sobrado para morar num apartamento e não perder o conforto. “Mesmo sendo apartamentos de alto padrão, já existe grande interesse para a aquisição dos mesmos”, afirma Luiz.
            Para o imobiliarista, o crescimento vertical representa o aumento do poder aquisitivo e maior qualificação profissional. Outro fator é a forma de pagamento e parcelamento, já que o apartamento na planta se adquire antecipadamente com um valor menor. “Quem adquire o imóvel sabe que poupa além daquilo que seria planejado, algo que não se faria numa condição normal. A longo prazo o proprietário observa que guardou mais dinheiro e obteve valorização no imóvel. Os exemplos se multiplicam, as pessoas descobrem e procuram este novo tipo de investimento”, afirma.
            Há outros fatores que influenciam na mudança para o apartamento. Como o aumento da violência; a diminuição do número de pessoas que compõe uma família; casais mais velhos, onde os filhos saíram de casa ao se casarem ou ir estudar em outras cidades; ou mesmo famílias pequenas que não querer mais as casas grandes, pois requer mão de obra, manutenção e limpeza, incentivando a procura do apartamento.
            Quanto à estrutura urbana, os prédios são excelentes para as cidades em relação à coleta de lixo, destinação de esgoto e saneamento, além do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que aumenta conforme a quantidade de apartamentos. “A atual legislação sobre a construção de edifícios exige a obrigatoriedade de vagas na garagem, algo não exigido antigamente e motivo de transtornos a quem mora em prédios antigos. Estas exigências fazem os empreendimentos ficarem melhores, além de atender quem os adquire”, afirma Luiz.
            Proprietário de quatro apartamentos no Piazza de Fiore, José Aldemiro Fiore, de 57 anos, vêcom otimismo o crescimento vertical, o que representa a chegada do progresso, além de mostrar que pessoas de outras cidades estão procurando Ibiporã para se instalar, seja em imóveis residenciais ou comerciais. “A dinâmica moderna do trabalho propicia as pessoas a morarem em apartamentos, pois elas se ausentam, seja a trabalho ou a viagem, de suas residências", afirma. De família pioneira, ele se mostra feliz pelos empreendimentos, revelando a nova tônica do quadrilátero central, que se destaca ao ganhar um visual moderno.
            Com uma variedade de imóveis verticais e para todos segmentos, Luiz cita que a Favoreto começará a trabalhar com construções de 66m² e apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida.
            Luiz convida a todos que desejam conhecer os empreendimentos verticais da Construtora Favoreto a visitar a Imobiliária Maggi & Franzoni Imóveis, na Avenida dos Estudantes, 750, próximo ao Colégio Olavo Bilac. O telefone de contato é o 31585090.