sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020


Análise do texto: Notícia
Manifestantes derrubam estátua de soldado confederado na Carolina do Norte. O monumento (anáfora de estátua de soldado) representa o passado escravocrata da História Americana (introdução referencial).
DURHAM - Após os conflitos entre supremacistas brancos e manifestantes antirracistas em Charlottesville (Vírginia - EUA) no fim de semana (dêitico temporal), um grupo de ativistas (dêitico pessoal que retoma manifestantes antirracistas) de Durham, na Carolina do Norte (EUA), derrubou uma estátua de quase cem anos. Ela (anáfora de uma estátua de quase cem anos) homenageia soldados confederados que representam os Estados americanos do Sul na Guerra Civil (introdução referencial) que defendiam ideais escravocratas. Em uma marcha antirracista na segunda-feira (14/8/17), ativistas (anáfora de manifestantes antirracistas) escalaram o Monumento dos Soldados Confederados, erguido em 1924, e usaram uma corda para derrubá-lo. Enquanto isso, o Memorial do Holocausto (introdução referencial) em Boston foi vandalizado.          
                                                                                    
Dezenas de manifestantes (dêitico pessoal que retoma manifestantes antirracistas) comemoraram a queda da estátua (um soldado portando um rifle), localizada em frente a um prédio antigo que sediava um tribunal e agora hospeda as casas legislativas municipais. Logo após o monumento tombar, os manifestantes (dêitico pessoal que retoma manifestantes antirracistas) chutaram a estátua de bronze (anáfora de uma estátua de quase cem anos).                  
— Fiquei surpreso ao ver pessoas vindo aqui (dêitico espacial) e se unir assim — afirmou Isaiah Wallace, que acompanhou o ato. — Acho que isso (anáfora de ver pessoas vindo aqui e se unir) vai causar uma onda (anáfora de manifestantes antirracistas) pelo país e esperançosamente podemos derrubar outros símbolos racistas.                                                                                                  
O protesto de Durham veio em resposta à marcha Supremacista Branca que aconteceu em Charlottesville, no fim de semana (dêitico temporal), contra a derrubada de um general confederado (catáfora de representa o histórico escravocrata do país) que representa o histórico escravocrata do país. Uma mulher (catáfora de morreu atropelada), que protestava contra o ato, morreu atropelada por um jovem de 20 anos, que também feriu outras 19 pessoas.                    
Apesar da violência racial ter incitado debates na classe política sobre a retirada de símbolos (catáfora de patrimônio) dos Estados Confederados do Sul, os Estados de Carolina do Norte e Sul têm leis que protegem tal patrimônio. Uma norma aprovada em 2015 proíbe a retirada desses monumentos (anáfora de patrimônio) sob propriedade pública sem permissão de autoridades estatais.                                                                                                          
Em resposta à derrubada da estátua em Durham (anáfora de estátua de soldado confederado na Carolina do Norte), o governador democrata do Estado (catáfora), Roy Cooper, escreveu no Twitter (introdução referencial): "O racismo e a violência mortal (introdução referencial) em Charlottesville são inaceitáveis, mas há uma maneira melhor de remover esses monumentos".                     
Após a ação dos ativistas (anáfora de manifestantes), dezenas de manifestantes se reuniram em frente às casas municipais. Alguns (anáfora de manifestantes) tiraram fotos em cima do soldado caído, ao lado do pedestal, onde estão inscritas as palavras: "Em memória dos meninos que vestiam cinza" (introdução referencial). Policiais bloquearam o acesso à via e acompanharam o ato. Ao cair da noite, os manifestantes se dispersaram pacificamente.                                                                                                                  
Já o Memorial do Holocausto de Boston (introdução referencial) foi vandalizado pela segunda vez neste verão do hemisfério Norte. A polícia informou que um jovem de 17 anos (catáfora) foi acusado de quebrar as vidraças do monumento (anáfora de Memorial do Holocausto de Boston). As seis torres de vidro são iluminadas internamente com milhões de números, que representam as tatuagens nos braços de muitos judeus enviados aos campos de concentração nazistas (introdução referencial). A primeira depredação ocorreu em junho (dêitico temporal) e a restauração foi em julho (dêitico temporal).

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