sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O amor aos animais



Há cerca de dois meses num dia chuvoso, a pequena Anielly Fernandes estava com sua mãe Valdinéia Fernandes nas imediações da Avenida 19 de Dezembro, quando avistou um filhote de bem-te-vi na calçada. Como havia o risco do pássaro ser atropelado ela o levou para casa e o batizou com o nome de Zé. Ele estava abatido e não conseguia se alimentar. Usando a colher ela dava comida ao pássaro. “Aos poucos o bem-te-vi doente começou a se alimentar sozinho e o deixamos livre. Ele voa por toda casa, sai pela janela e volta para comer e dormir ao lado da minha cama”, diz a pequena.
A mãe de Anielly, Valdinéia Fernandes, diz temer que a filha adoeça caso o bem-te-vi vá embora. Por isto comprou uma calopsita e lhe deu o nome de Madonna. “Um dia ele vai embora, pois ele é um animal selvagem. Mas enquanto o Zé estiver conosco, haverá mais alegria e amor na vida da minha filha”, diz a mãe, que durante a noite escuta o lindo som do bem-te-vi e a da calopsita.  
Com o passar dos dias e o pássaro ficando mais velho, a família não o alimenta mais na boca, mas o deixa livre para que se torne independente. Enquanto o bem-te-vi não voa para longe, junto com a calopsita, eles estão sempre próximos a Anielly, principalmente que ela está na resolução das suas atividades escolares.



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