terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Em 4 anos de mandato, Élio Batista reajustou salário dos servidores, mas teve dificuldades devido as enchentes (Publicado em novembro de 2016 na Folha de Jataizinho)


Nos quatro anos que o prefeito Élio Batista conduziu a administração municipal, no mesmo tempo que teve dificuldades orçamentárias e problemas com enchentes, seu mandato também foi marcado com avanços, como a ampliação do centro de educação infantil Ieda Garcia Tanaka; construção de cinco salas e a quadra coberta da Escola Princesa Izabel; obteve a concessão do Estado para o município da Escola Dom Pedro II, que também teve a quadra coberta; melhorias no Estádio Dionísio Stricker; a obtenção de verbas para compra de terreno e construção de uma creche; construiu parte do Conjunto Habitacional Maria Júlia e duas pontes que foram destruídas pelas chuvas; fez o posto de saúde Jesuino Salinet; reformou a rodoviária e o cemitério; além de obras que estão com verba na conta do município, mas devido a problemas com empresas licitantes não foi possível dar continuidade. O prefeito cita que houve corte de verbas da União e do Estado e há dificuldades quanto à arrecadação de impostos, que varia em torno de um milhão e setecentos mil por mês, mas a folha de pagamento dos funcionários ultrapassa um milhão e trezentos mil. Quanto ao funcionalismo ele cita que os avanços também foram grandes. “Implantei a cesta básica de cento e quarenta reais, sanei a defasagem de oito anos, dei 30% para os funcionários e professores, além dos 11% referentes à inflação. Equiparei o salário dos pedagogos com o dos professores por exercerem a mesma função em sala de aula”, diz. Segundo o mesmo, em algumas categorias foi acordado os 30% em seis anos (reajuste de 5% ao ano), mais a correção anual da inflação. Na esfera privada o município atraiu uma marmoraria que irá gerar cerca de 60 empregos; a metalúrgica KGB com a previsão de 200 empregos e; a Agroterra, que montará silos e terá cerca de trinta colaboradores. Juntas, elas mudarão a questão dos empregos e o perfil da cidade.        
                                                        
Neste curto histórico, ele cita que outra dificuldade foram as enchentes: cinco em seu mandato. Destas, duas foram este ano: uma do Tibagi, que alagou cerca de 200 imóveis e outra em 11 de março no Rio Jataizinho, que destruiu pontes e estradas rurais. Mesmo com a destruição das estradas, seu governo agiu rápido e as reconstruiu, tornando-as uma das melhores na região. “Representantes do SEAB (Secretaria do Estado de Abastecimento) andaram pelas estradas rurais e as aprovaram. Tamanho cuidado é necessário devido o município ser agrícola e precisar da logística para destinar a lavoura”, diz. Ele ressalta que o próximo gestor deve ter uma equipe montada para tais situações, uma vez que há muitas ocupações as margens dos rios; a geografia local é cercada de rios e; a grande quantidade de chuvas prevê que se fique atento a situação.   
                                                                                                                       
Mesmo com os avanços, Élio Batista preferiu não se candidatar a reeleição por conta das dificuldades de arrecadação e a crise que atinge o setor público. “2013 e 2014 foram bons para Jataizinho. Mas em 2015 a economia piorou e tive desgaste político. Não me candidatei e assim não prometi algo que não pode ser cumprido. Saio de cabeça erguida. Fiz o que pude e ajudarei o próximo prefeito a fazer uma boa administração”, ressalta Élio, que não está fora da política e com o fim do mandato descansará alguns dias e manterá compromisso com o deputado estadual Alexandre Curi. Quanto a uma futura candidatura a prefeito, ele ainda não cogita a idéia e atualmente ajuda na transição para o futuro prefeito Dirceu Urbano.

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