domingo, 5 de julho de 2020

Aldo Moraes é eleito para a Academia de Letras do Brasil



O músico, jornalista e escritor Aldo Moraes acaba de ser eleito membro da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil. O londrinense foi comunicado pelo Presidente Armando Caaraura, que é maestro e escritor, sobrinho-neto de Manuel Bandeira. Vencedor de prêmios musicais na Europa, Brasil e América Latina, Aldo Moraes tem sete livros lançados e poemas espalhados por dezenas de coletâneas literárias. Seu poema “Lágrima de mulher” foi premiado em dez concursos no Brasil, Portugal e Estados Unidos. Nos dois últimos anos, foi convidado do Festival Literário Londrix; Festival de Poesia de Lisboa; Encontro de poetas em Cuba; Festival Transve de poesias e Festival Literário de Santa Teresa e poemas no Salão Internacional do Livro de Genebra 2020. O artista criou o “Batuque na caixa” em 1999 e foi Secretário de Cultura em Londrina. Em 2017, foi homenageado pelo Congresso Nacional por ter sido premiado no Culturas Populares (Ministério da Cultura) com nota máxima. Moraes também é membro da Academia Independente de Letras, sediada em Pernambuco.

Nascido na Vila Fraternidade em Londrina, Aldo Moraes tem 49 anos e aos seis anos foi morar no Ruy Virmond Carnascilali, onde começou a estudar na Escola Municipal David Dequech, no Jardim Ouro Verde. Foi ali que o grande maestro começou a se interessar pelas artes como a música e a literatura. Antes disso, em maio de 1977, seu pai, Noé Salustiano de Moraes faleceu precocemente e deixou a mãe Marlene Moraes e os irmãos Gislaine de Moraes, Valquíria Moraes e Clodovil Moraes. Por conta desta adversidade, a mãe que trabalhava como doméstica, foi uma mulher batalhadora e o incentivou a ler através de livros, revistas e jornais que trazia das casas dos patrões. Mas a influência da mãe, autora do livro “Memória da Mulher Negra Londrinense”, se deu por outro motivo também: Marlene Moraes era cantora de rádio desde os sete anos. Quando chegou a Londrina, vinda de Ourinhos, ao 16 anos, ela ainda interpretou sucessos de Carmem Miranda, Dalva de Oliveira, Nelson Gonçalves e outros ícones da época em emissoras como a Rádio Londrina, por exemplo. Mas, ao conhecer Noé Salustiano de Moraes, aos 25 anos, ela tornou-se mãe e começou a se dedicar a família e aos filhos.

Com o incentivo da mãe, aos oito anos ele começa e escrever e com nove anos, na 3ª série, em 1980, ganha o prêmio da melhor redação escrita por um aluno das escolas de Londrina. “Aquilo foi fantástico! Ganhei uma coleção de livros do Monteiro Lobato e um diploma. Aquilo mexeu comigo”, recorda. Mesmo com o reconhecimento precoce na literatura, a música era mais forte e ele acreditava que havia uma distância entre ambas e não podia transitar entre as duas artes.

Com a evolução dos estudos e o amadurecimento, em 1993 com 23 anos, Aldo Moraes funda a Free Music e em 1996 ela começa a funcionar do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual de Londrina, o DCE da Rua Hugo Cabral. Era um espaço cultural amplo, aberto e também o embrião das Vilas Culturais de Londrina, com atividades voltadas a juventude, como música, teatro, danças variadas, literatura e artes plásticas. Apesar de jovem, ele compartilhou de forma profunda o que havia nele: prêmios musicais na Europa em 1994, que consistiu na composição musical do “Livro dos Sonhos” para piano e orquestra, na Áustria, além da experiência de ter estudando música em São Paulo. Nessa época ele descobriu vocação e talento para promoção cultural através da música.


A Free Music atuou intensamente por dois anos com muitas atividades, colaborou junto a Universidade Estadual de Londrina, além de fazer apresentações em espaços como a Associação Médica de Londrina e Secretaria Municipal de Cultura. “Era uma época de folhetim poético e divulgamos este trabalho em eventos nas ruas. Quando a Free Music encerrou as atividades por conta da devolução do espaço ao DCE, seis meses depois criamos o Batuque na caixa, que fornece cursos de formação gratuitos em cordas populares como violão, guitarra, baixo, cavaquinho, percussão, canto, literatura, oficinas variadas, distribuição de livros e teatro. Mais de sete mil alunos foram atendidos em Londrina, Cambé, Sertanópolis, Cianorte e Rolândia no Paraná. O Batuque pretende se estender para Bauru (SP) e Nordeste do Brasil.

Paralelo a Free Music e ao Batuque na caixa, Aldo Moraes começa a participar de concurso de literatura, ganhar prêmios e ter seus trabalhos divulgados em livros, revistas e jornais. Do ano 2000 até a atualidade (2020) ele estabelece a participação em premiações, festivais literários, poesia e eventos culturais variados. Nessa trajetória escreve sete livros, sendo dois de poesia (Poemas dos Amanhecer e Outros Poemas), um de contos (Conto Extraordinários, dividido em duas etapas: vida familiar inspirado no estilo de Nelson Rodrigues e um segundo momento que aborda a vida do homem com Deus), um romance (Casasanta, que se passa em Londrina de 1950 a 2000 e relata a história de uma mulher negra que luta para manter um casamento fracassado, além da falta de oportunidades que ela tem devido ao fato de ser negra) e mais três de música (Um de reflexão: “A música por Aldo Moraes” e outros dois de partituras comentadas de Villa Lobos e peças para orquestras: “Música de Câmara” e “Suítes Brasileiras”). Esses livros são comercializados pela internet. Na opinião do autor um excelente canal para obter patrocínios, divulgar e comercializar livros, uma vez que jovens leitores usam aplicativos como blogs, Facebook, Instagram, Twiter para conhecer novos escritores. Ele também diz que a plataforma “Clube dos Autores” é outro canal que divulga vários livros e autores, como ele, além de possibilitar a venda de suas obras para todo o Brasil e chegar a países da África e Portugal e, dar a chance de interagir com leitores através de mensagens.

Na atualidade esse grande talento do Paraná está Indiaroba, na divisa de Sergipe com a Bahia. Ele foi convidado pelo prefeito Adinaldo Nascimento para verificar a possibilidade de implantar o Batuque na caixa no município. “Indiaroba e Londrina assinaram uma irmandade em 2017, quando o prefeito veio ao Paraná formalizar a parceira junto ao prefeito Marcelo Belinati”, relata Aldo, que em 2019 foi conhecer a cidade, a tradicional Festa de São João e uma cultura com quase 500 anos. “Em fevereiro de 2020 vim a Indiaroba para ficar 15 dias, conhecer empresários e apresentar o Batuque na caixa. A cidade foi muito acolhedora e resolvi ficar. Em maio retornei a Londrina para resolver algumas pendencias e retornei ao Nordeste. Indiaroba tem 80 anos de emancipação política, mas como povoado é antiga, remonta ao período do descobrimento do Brasil. Cidade fronteiriça do Sergipe, com a Bahia, ela possui um grande material histórico e cultural. Estou encantado com tudo isso e atualmente faço a catalogação desse acervo. A riqueza cultural se observa na população, que mantém na fala e nos costumes a tradição da música popular brasileira através da manifestação de grandes mestres do coco, forró e samba. Isto está no dia a dia. Através de observações, percebe-se que os hábitos locais do Nordeste, seja na cultura e no vocabulário, estão enraizados na vida do povo e sem a interferência do eixo Rio – São Paulo. Isso eleva a cultura popular. Dança e literatura são permanentes aqui. Ainda se escreve cordel, textos decassílabos em forma de repente e sonetos. Registro essas tradições culturais para transformar em livros, dança, música e documentário áudio visual”, afirma.

Há uma enorme expectativa quanto ao resultado final, não apenas da população, mas também do prefeito Adinaldo Nascimento, devido Indiaroba ser uma cidade litorânea e turística, onde a população vive da agricultura (mandioca, milho, abacaxi), pesca (caranguejo, camarão e peixes) e dos festejos juninos e tradições populares que duram mais de um mês e trazem muitos turistas a localidade. “A tradição das festas juninas é muito forte no Nordeste. Para cada santo há uma comemoração diferente. Para Santo Antônio, o santo casamenteiro, se coloca a imagem de cabeça para baixo, além do enorme bolo que tem medalhas do santo dentro. Depois vem as festas de São João com a grande fogueira, as celebrações religiosas de cunho católico, as comidas tradicionais, como o quentão, a canjica e a macaxeira por exemplo. Na festa de São Pedro há bastante coisa envolvendo o mar, barcos, rios, algo muito próximo ao pescador, além dos passeios e procissões nos rios e mar. Antes disso, Indiaroba também celebra a Festa do Divino Espirito Santo, em respeito à Nossa Senhora da Conceição, santa padroeira da cidade. Esta festa marca o início dos festejos juninos. Tamanha é a grandeza da tradição, que no mês de junho as famílias colocam santos e altares nas portas das casas, onde passa a procissão e o Divino Espirito Santo é coroado e levado a Igreja do Divino. Não é apenas o resgate e registro da cultura ancestral de uma cidade com população 80% negra que faço. Eu resgato a mim mesmo”, declara o músico.

Mas quem pensa que o trabalho termina por aí, está enganado. No campo da literatura, este ano ele foi convidado para cerca de dez festivais literários, desses, cinco no exterior (Cuba, Estados Unidos, Portugal, Itália e França). Esses festivais internacionais já aconteceram e ele enviou vídeos, livros e poemas, além das participações em lives com autores onde houve o lançamento de livros. Aldo Moraes também está fazendo muitas composições devido a tranquilidade de Indiaroba, além do mar, os rios, as belas paisagens, o povo bonito e acolhedor lhe serem propícios a inspiração. Soma-se a tudo isso o convite para participar da Academia de Letras do Brasil. Quem o indicou foi o presidente, maestro Armando Caaraura. A Academia de Letras do Brasil reúne autores de todo país e colaboradores estrangeiros. “É o momento de celebrar um grande passo na área da literatura, ter maior divulgação em diferentes lugares, além de dialogar com outros autores. Não existe cultura e arte sem diálogo”, diz.

Quanto as composições musicais, Aldo Moraes pontua, dizendo que fez peças eruditas premiadas no exterior e de canções populares, além de parcerias com Jaime Santos e Wilmar Cirino, executadas em várias partes do Brasil. Outra canção “Jéssica”, música em inglês com pegada country, é presença nas rádios da caixola para o mundo: Interativa FM, Alternativa FM, Rádio Brasil Sul, Paiquerê FM e São Jorge FM.  Esta canção também foi tema da revista de Arte Londrina do site cultural Arte Brasil e no Youtube. “Há uma esperança”, “Romã” (que dá nome ao CD lançado por Jaime Santos em 2019) e “Chegando”, são canções com poesia moderna que circulam pelas redes sociais e web rádios.

Contatos: WhatsApp 43 99957-0245 e e-mail: composermoraes@hotmail.com


segunda-feira, 2 de março de 2020

Escola Criativa ainda tem vagas para 2020

A Escola Criativa está com matriculas abertas para 2020. A professora Simone Gomes de Toledo cita que os pais devem agendar a visita para conhecer o funcionamento da instituição. A Criativa recebe crianças de quatro meses a cinco anos e onze meses. O aluno sai pré-alfabetizado devido os trabalhos pedagógicos e didáticos relacionados à leitura e escrita. Visitar a escola possibilita conhecer o cronograma e material como livros e apostilas, além de ver como é o funcionamento das atividades no ano letivo.
Por conta de priorizar a qualidade no ensino, a Criativa oferece meio período e ensino integral, compreendido entre as 7hs30 as 18hs30, sendo que crianças a partir de quatro meses já podem ser matriculadas. “A adaptação dos bebês não é difícil, devido as crianças, principalmente menores, receberem das pedagogas muito carinho, atenção, alimentação em horário correto e banho. O trabalho feito pelo mesmo profissional mantém a criança segura. Outro ponto é a não existência de estagiários, mas de pedagogas formadas e auxiliares de sala. Outra profissional é a nutricionista, que organiza um cardápio saudável com frutas, legumes e verduras”, relata a professora.
A Criativa prima a qualidade de ensino ao desenvolver, em todos os segmentos educacionais, música, alfabetização, fala, dicção, contação de estórias e atividades que geram uma rotina voltada na formação e no futuro da criança. “O aluno evolui o aprendizado desde o berçário. A partir de três anos são inseridas apostilas e material didático no ensino e através do lúdico ensinamos cores, formas geométricas, letras, números e situações que contribuem com o aprendizado. Aos cinco anos ele está pré-alfabetizado. Isso é um diferencial que pais e mães devem procurar na educação dos filhos e remete a que a escola está disposta a oferecer. Por isso, há uma diferença muito grande entre deixar a criança com a babá ou na escola. Muitas ficam na escola o dia todo e por isso, a Criativa é a segunda casa delas. É em casa que ficamos aconchegados, amados e exigidos a desempenhar nosso papel na sociedade e na vida como um todo da melhor forma possível. Cabe à escola conciliar a educação de casa e acadêmica, com o fim de tornar o ser humano capaz de tomar decisões e definir o certo do errado para toda a vida. Muitos pais escolhem a escola dos filhos sem se preocupar com o que ela ensina, por achar que o aluno ainda é pequeno demais. Entretanto, a educação e a forma que a escola transmite os conhecimentos, são essenciais para o desenvolvimento ao longo da vida”, diz.
Tal explicação faz sentido ao descobrirmos que é na educação infantil que se desenvolve a capacidade de observação e de ação do ser humano, tornando-o um adulto seguro nas decisões. Desde pequena a criança deve ser estimulada a pensar e agir pelos conhecimentos adquiridos ao longo da vida, para definir o certo do errado, pois só assim serão pessoas capazes. “Tenho sorte de contar com os pais e a equipe pedagógica decidida e capaz de tomar para si tamanha responsabilidade. Formamos uma grande equipe infalível. E assim, junto com os pais, a equipe Criativa desenvolve nas crianças o hábito de respeitar regras e limites para conhecerem direitos e tornar significativa sua existência na sociedade”, finaliza.
            A Criativa está na Rua Vitoriano Valente 931, esquina com a Xavier da Silva e próxima ao Colégio Olavo Bilac. Mais informações no 43 32587289.


Dona Marlene e o livro “Minha vida, meu bairro, minha cidade!”

Em 2019, a aposentada Maria Helena de Oliveira Morais lançou a revista do projeto cultural “Memória da Mulher Negra Londrinense” em que realizou uma pesquisa sobre 40 mulheres negras de Londrina que foram importantes para o desenvolvimento social, cultural e comunitário nas quatro regiões da cidade e nos distritos, através de perfil biográfico, mesclado à memória do bairro, região e da própria cidade. A proposta foi contribuir com a memória da cidade por meio do resgate das histórias de mulheres simples, trabalhadoras, artistas amadoras e que estiveram fora do foco da história e da mídia ao longo do desenvolvimento de Londrina.
Nas próximas semanas ela lança o livro autobiográfico “Minha vida, meu bairro, minha cidade” com sua trajetória de vida desde a infância em Ourinhos (SP), passando por cidades do interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, além da urbanização da Zona Norte de Londrina e suas conquistas como mulher, mãe e artista.
Num país de grande população negra e com grande maioria de mulheres, a importância dessas duas publicações se dá pela valorização e preservação da memória e patrimônio imaterial; pela discussão das questões de gênero e o deslocamento da história e do espaço geográfico para a periferia das cidades. “Nasci em dez de julho de 1943 em Ourinhos. Sou filha de Horácio de Oliveira (1895 - 1970 - natural de Xavantes - SP) e Maria de Oliveira (1905 - 1967 - natural de Belo Horizonte - MG) que eram filhos de escravos. Meus avós maternos são Ana da Silva e João da Silva (pais de Maria de Oliveira), africanos, da Costa da Mina (atual Benin, Togo e Gana) e escravos no interior de Minas Gerais. Meus avós paternos são Sebastião de Oliveira e Rafaela Conceição de Oliveira. Eu era muito miudinha e foi preciso chamar uma senhora para me amamentar, até mamãe ter o leite. Esta senhora era descendente de escravos, magra e de uma religiosidade intensa e se chamava Altina. Contam que um dia mamãe comentou com ela que eu era muito frágil e temia que eu não crescesse e nem tivesse forças para sobreviver à aparente fragilidade”, cita Maria Helena.

- Esta garotinha vai ser a alegria do lar, respondeu dona Altina.” (inicio do livro)

A proposta patrocinada na modalidade de bolsa pelo PROMIC (Programa de Incentivo a Cultura de Londrina) além de ser cultural, passa pelos contextos social, educativo e de defesa da memória da mulher em Londrina e também contribui com a aplicação da Lei Federal 10.639/03, cultura de matriz africana, além de registrar o movimento e a importância da luta da mulher negra em Londrina nos últimos 40 anos. A diagramação do livro é de Marcelo Paes e revisão do jornalista Aldo Moraes. O livro tem prefácio da professora Divanir Cirino e do poeta e ator Ronilson Moura. Maria Helena de Oliveira, 76 anos, é a proponente do projeto.

Youtube:

Contatos: aquitemlivro@bol.com.br

Prefeitura de Londrina inicia as obras do Trecho 1 do Arco Leste

Obra viária importante para melhorar o fluxo de trânsito e interligar o tráfego entre as regiões sul e norte de Londrina, o projeto Arco Leste caminha para suas duas últimas etapas. O Trecho 1, penúltimo de cinco lotes, entrou em execução há alguns dias e permitirá concretizar o prolongamento da Avenida dos Pioneiros, a partir da rotatória da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), na região leste, até a BR-369, próximo a saída para Ibiporã. As ordens de serviço para liberação dos trechos 1 e 3 foram assinadas pelo prefeito Marcelo Belinati no fim de dezembro, quando Londrina comemorou seus 85 anos.
O secretário de Obras de Londrina, João Verçosa, destacou que os dois trechos irão fechar o projeto, criando um novo corredor de tráfego e mais opções de trânsito em diferentes áreas da cidade, possibilitando a integração desde a PR-445 até a BR-369.
O Trecho 1 da obra inclui pavimentação de pista e construção de dois viadutos na avenida para a transposição da linha férrea. Assim, a via será prolongada por cerca de 600m até uma faixa que já está asfaltada, complementando integralmente o acesso à BR-369. O Município investe quase R$ 3,7 milhões para a realização dos trabalhos, que estão sendo desenvolvidos pela vencedora da licitação, a empresa SINATRAF Engenharia e Comércio LTDA. O prazo é de 330 dias.
A primeira parte das atividades inclui a limpeza de terreno como preparação para os serviços de terraplanagem e drenagem. Posteriormente, serão feitas a pavimentação, construção dos viadutos e complementações das pistas executadas. Ainda serão realizados trabalhos de sinalização viária e iluminação, entre outros.

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A CredService trouxe até Jataizinho uma gama de serviços financeiros para aposentados, pensionistas do INSS e funcionários públicos do Estado e da União. As soluções financeiras vão desde novos consignados em folha de pagamento, refinanciamento de empréstimo, além de portabilidade do empréstimo de outros bancos e instituições financeiras.
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Em tempos de alta dos juros, é preciso ficar cada vez mais atento ao custo dos empréstimos e financiamentos. E mais do que isso: buscar alternativas de dinheiro mais barato para saldar dívidas ou adquirir um bem. Desta forma, a CredService se coloca a disposição para sanar dúvidas. “Traga sua dívida de outros bancos e saia com mais dinheiro no bolso”.
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Exemplo de excelência na coleta e tratamento de resíduos sólidos, Kurica está integrada junto à população de Ibiporã


A limpeza pública é uma atividade fundamental para manter o equilíbrio entre o ser humano e o meio ambiente. Entre as ações realizadas pela limpeza pública estão a coleta de lixo e a varrição de ruas, serviço que em Ibiporã é de responsabilidade da Kurica Ambiental.
Atuando nestes dois segmentos no município, a Kurica também faz o tratamento dos resíduos coletados de maneira diferenciada de outras cidades brasileiras, por conta da coleta e tratamento de resíduos orgânicos, rejeitos e recicláveis. Estes materiais não são levados ao mesmo local, pois o rejeito fica na cidade. Do lixo orgânico é feita a compostagem para virar adubo e os recicláveis retornam para o mercado. Estes dois processos são feitos na sede da empresa. Isso é fundamental na preservação do meio ambiente e por consequência melhora a economia e otimiza as receitas públicas devido dar longevidade ao aterro sanitário.  
Quanto à varrição de rua, devemos dar muita importância a esse trabalho. Não apenas a estética, mas por evitar possíveis transtornos a população devido à obstrução de bueiros e galerias de águas pluviais, causarem enchentes e alagamentos. Ainda, do ponto de vista ambiental, observa-se que a varrição de ruas evita que o lixo acumulado vá para os rios, causando erosão, transbordamento e poluição difusa em nascentes e mananciais de abastecimento. A desobstrução dos bueiros e das galerias pluviais tem um grande custo ao município e quando a varrição de rua é bem feita, possibilita a economia das verbas direcionadas a esse trabalho.  
Além de Ibiporã, a Kurica atua em mais 33 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul, sendo forte a sua presença na Região Metropolitana de Londrina. E, para que esse serviço seja feito com mais qualidade, ela pede ajuda a população em ações simples, mas que envolvem a cidadania, como por exemplo, destinar corretamente o lixo orgânico, rejeitos e reciclados ou, não jogar lixo na rua. São ações simples, mas que ajudam a melhorar saúde pública e coletiva, onde Ibiporã se destaque nestes aspectos.
Tamanha a importância do trabalho da Kurica na cidade, que foi desenvolvido um trabalho educativo quando, há cerca de sete anos, ela começou a atuar aqui. Esse trabalho envolve um cronograma de educação ambiental para a população, principalmente nas escolas, através de atividades formativas.
Hoje a Kurica é integrada com a população de Ibiporã e faz um trabalho de excelência e referência com o que há de melhor no mundo, executando um serviço de altíssima qualidade nos aspectos operacionais e econômico.

Fish Tatto é premiado na Tattooweek, em São Paulo


Em novembro, o tatuador Jonatha Fish Tatto esteve em São Paulo, participando da Tattooweek São Paulo, uma das maiores convenções do gênero. Ele representou Ibiporã e o norte do Paraná e, obteve o 3º lugar na categoria Black Work, num trabalho que durou mais de 15 horas. “Obrigado a todos que foram ao meu stand, quem acompanha e curte meus trabalhos, além da minha amada esposa Taty Horsai, que sempre me apóia”, cita.
Em Ibiporã há 16 anos, Fish Tatto está feliz com os resultados obtidos, experiência, aprendizado e o processo de evolução contínua. Com um trabalho de tatuagens e piercings, ele agradece ao município, clientes, amigos e colaboradores que de alguma forma fortalecem seu trabalho.
Quanto a Tattooweek São Paulo, uma das maiores convenções do mundo, haviam em torno de 600 estandes e mais de 3500 tatuadores. Ficar em 3º lugar na categoria Black Work é um reconhecimento do seu trabalho. “Sou patrocinado pela Nativus Care, uma marca curitibana de cosméticos e cuidados específicos para tatuagem e micro pigmentação. Quando vamos a eventos do gênero, levamos o nome da marca, do estúdio e de Ibiporã”, cita Fish Tatto, que ficou cinco dias em São Paulo. “A tatuagem premiada levou 15 horas para ser feita. Um tempo cansativo e desgastante, onde corremos contra o relógio”, relata.
Profissional em vários estilos de tatuagem, Fish Tatto cita que o Black Work é um trabalho que ele realiza há muito tempo e possui bastante experiência. “Faço Black Work diariamente há 4 anos. Esse tempo me fez alcançar um bom nível e me rendeu vários prêmios”, pontua.

Rafael da Farmácia: o vereador que luta pela saúde pública


O vereador Rafael da Farmácia está em seu primeiro mandato, porém a sua representatividade como liderança comunitária não é de hoje. Um dos percussores das farmácias populares e comunitárias, por muitos anos ele atuou no Jardim San Rafael e hoje, há três anos na Câmara dos Vereadores, seu foco é a saúde pública. Entre a rotina diária do vereador consta a visita aos postos de saúde, UPA e Hospital Cristo Rei para ver se falta recursos como medicamentos e infra estrutura, por exemplo. “O corpo a corpo é necessário para descobrir falhas do sistema público e levar as autoridades como o prefeito ou Secretaria de Saúde. No Cristo Rei visito quartos, converso com pacientes sobre o atendimento e ouço as necessidades. Um problema de difícil solução é a demanda de doentes oriundos de outros municípios que incham o hospital e causam transtornos a Ibiporã. Como o sistema de saúde é público, jamais podemos negligenciar uma situação de doença. Assim, cobramos dos municípios vizinhos alguma ajuda financeira. Às vezes é comum pacientes de outras cidades pedirem transporte a Ibiporã, o que não pode, como uma paciente de Assai, que pediu a prefeitura de Ibiporã para ir do Cristo Rei a sua cidade. Entrei em contato com a gestão de Assai e enviaram o transporte para buscar a paciente. Com um pensamento humanitário, eu e alguns vereadores fomos a Curitiba relatar a situação a Secretaria Estadual de Saúde. A conversa foi produtiva e entre os ganhos está a verba de 180 mil reais destinadas à compra de medicamentos”, cita.  
Por conta da qualidade da saúde em Ibiporã, Rafael da Farmácia diz que o município conquistou o 1º lugar no Prêmio Nacional de Saúde Bucal 2019, desenvolvido pelo Conselho Federal de Odontologia e que premia municípios que se destacam na implantação de Políticas Públicas de Saúde Bucal. Além do certificado e do troféu, o principal prêmio é uma cadeira odontológica completa, com mochos e equipo para acionamento e controle de seringas tríplice, micro motores e turbinas; suctor para coleta de dejetos através de cuspideira/sugadores e refletor odontológico. O equipamento, a ser instalado na UPA, será mais um reforço para o atendimento à população ibiporãense.  
Outras bandeiras são levantadas pelo vereador Rafael da Farmácia, como a renda e receita do município. “A receita dos municípios caíram bastante e para melhorar, buscamos economia. Inclusive, a Câmara dos Vereadores devolverá mais de dois milhões e meio de reais aos cofres públicos por conta de cortes e economia nos gastos, como a diminuição de viagens, economia de luz, produtos de limpeza e uso racional da água. No fim do ano vemos o resultado quando se trabalha consciente, sem vaidades e com o pé no chão. Mas só isso não é necessário. Devemos atrair empresas e gerar empregos. Por conta disso, fomos atrás de empresários e em breve será instalada uma transportadora que vai gerar mais de 350 empregos diretos”, afirma.  
Quanto aos projetos, Rafael da Farmácia afirma que um de destaque é a “Creche do Idoso”, onde já levou a proposta a Brasília e existem modelos a serem copiados. “Ao invés de ir para asilos, o idoso vai a um determinado local onde tem atividades como academia, televisão, sala de descanso, além de estrutura médica, psicológica e de enfermagem”, relata.
Rafael da Farmácia finaliza a entrevista citando que a saúde não é apenas o atendimento no posto de saúde ou na UPA, mas se amplia a questões como a limpeza urbana, coleta de lixo e reciclagem. Sempre que pode ele fiscaliza a coleta de entulhos, do lixo doméstico e varrição de rua. “A prefeitura realiza mutirões de limpeza e quando posso indico locais que acumulam lixo e podem propiciar a proliferação de animais, insetos e doenças como a dengue. A limpeza urbana também é uma questão de saúde pública e isso, deve começar em nossas casas e quintais”, pontua.


Funcionando há mais de 20 anos, Bella Cidade já formou milhares de condutores


Neusa Mara Pereira é proprietária da Auto Escola Bella Cidade há mais de vinte anos. Neste período ela formou milhares condutores de moto, carro, ônibus e caminhão. “Hoje em dia não é difícil tirar a habilitação, sendo preciso passar nos testes de aptidão psicológica, avaliação física e mental para depois iniciar as aulas teóricas e práticas”, cita.                                                                                 
Quanto aos valores a diferença de preço para moto e carro não é grande, como R$ 1.700,00 para moto; R$ 2.200,00 para carro e; R$ 2.600,00 para carro e moto. Ela ressalta que existe no mercado de trabalho a necessidade da habilitação como, por exemplo, os aplicativos Uber e Ifood, além de motoristas de carreta e ônibus. O exemplo se vê no concurso público aberto pela Prefeitura de Ibiporã, onde alguns cargos exigem a habilitação. “Não se deve esperar abrir o concurso sair, mas se antecipar. Imagina a perda de tempo e dinheiro que é caso alguém passe no concurso, mas não tenha a habilitação e resolva dar entrada no processo após passar na prova escrita? Há o risco de não poder assumir a vaga”, alerta. Para facilitar aos candidatos a habilitação, a Auto Escola Bella Cidade parcela o valor em até 10 vezes no cartão de crédito ou faz uma espécie de “prestação”, onde o aluno paga o valor em até cinco vezes.
Habilitada há mais de 34 anos, ela recorda que no passado era mais fácil obter a carteira de motorista. “Queria fazer uma surpresa ao meu esposo e em 1988 fui a Londrina obter a habilitação. Fiz exame de vista na manhã e avaliação psicológica à tarde. Legislação foi no outro dia e a prova prática à tarde. Todo o processo durou dois dias. Hoje é diferente. Primeiro o aluno traz os documentos e da entrada no processo. Faz uma foto no DETRAN, exame de vista e psicológico. Aprovado, o candidato faz aulas teóricas de doze dias ou 45 horas/aula. Aprovado na prova teórica são cinco aulas no simulador e mais 20 aulas na rua. Todo o processo dura, caso não seja reprovado, em média dois meses e meio”, diz.
Além da primeira habilitação, Neusa Mara relata que a auto-escola oferece a categoria D, onde o processo dura menos de um mês. Para as aulas é disponibilizado um ônibus Marcopolo 2017. “Devido o crescimento das mulheres no mercado de trabalho das vans escolares, há uma grande procura deste público”, pontua. A Auto Escola Bella Cidade está na Rua Tamandaré, 42. O telefone de contato é o 43 32583648.

Indiaroba: A cidade do povo (Por Aldo Moraes)


O desafio em chegar às terras nordestinas é não se encantar com sua beleza natural e a boa recepção de seu povo. Tão natural, quanto os esvoaçantes coqueiros, o mar, a praia e a amizade das pessoas por quem chega de qualquer lugar do Brasil e do mundo. Numa pequena comitiva formada por empresários e agentes culturais de Londrina, viemos para empreendimentos econômicos e realizar intercâmbio com a cultura produzida em Indiaroba.
Chamou nossa atenção a culinária local a qual tivemos o prazer de desfrutar na noite da chegada: bolo de macaxeira, bolo de pupa, carne de sol, frigideira de ovo e suco de frutas da terra preparados na residência do prefeito Adinaldo Nascimento pela cozinheira Genildes. Enquanto isso, lá fora os festejos juninos são um caso especial de geração de renda e socialização: feirinha da agricultura familiar; concurso de quadrilhas; shows com artistas da cidade e comidas típicas da região.
Destacamos nessa encantadora noite (2º dia da viagem) a festa junina: o cantor Florêncio; a quadrilha da cidade; a secretária de cultura Solange Santos Lima, o baterista Nego Loiro e o ex-prefeito Raimundo Torres.
Após o feriado de Corpus Christi, o prefeito Adinaldo do Nascimento fez a entrega de equipamentos para uso diário e dias de chuvas aos recicladores de Indiaroba. Vários secretários municipais, o Presidente da Cooperativa Zezão, o vice prefeito Marcos Sertanejo e os trabalhadores participaram da entrega.  É uma importante iniciativa num município de cerca de 20 mil habitantes e que se preocupa com as questões ambientais e com o bom uso de suas belezas naturais.
O tempo e sua relação com o homem e a natureza é um dos personagens da cidade. É o tempo fluindo naturalmente e ao mesmo tempo mutando como em Heráclito, só que agora no Rio Real que começa na Bahia e passa por Indiaroba.
Ao acordar e abrir as janelas do quarto seja três ou oito horas da manhã, o que vislumbramos são a paradisíaca imagem que integra o rio, os barcos, os pescadores, o mangue seco ao lado, os caranguejos, os coqueiros, o vento e o tempo que flui como uma prosa que conta histórias devagarzinho. O tempo que conduz o barco e fala ao ouvido do homem o tempo de sair e de voltar. O tempo que marca o compasso das conversas no bar de frente ao rio. O tempo quase invisível no rio que flui e é tão espontâneo que não vemos. Como na filosofia de Heráclito, o rio parece parado, mas o barco que sai de manhã sabe que é outro rio quando volta na tardinha que escurece. Os coqueiros e seus frutos esvoaçam na madrugada que se anseia mais fria que o clima do Nordeste e também parecem obedecer aos caprichos do tempo.
Tivemos a oportunidade de ver ainda a inauguração do Espaço Cultural João Pequeno; o gigante espetáculo das quadrilhas juninas; os shows de forró; o samba de coco da Tia Mocinha; a Filarmônica do Divino e o festival de barcos, no bairro Pontal.