sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

As etnias presentes em Ibiporã (Por Antonio Padilha)


A comunidade italiana é a mais numerosa e está presente na história desde o início da colonização. Entre as principais famílias destacamos: Pelisson, Feltrin, Frederico, Busignani, Pelizer, Semprebom, Maggi, Ferrari, Gardin, Casagrande, Giroto, Balduco, Baccarin, Brugin, Bianchini, Pauleti, Petri, Giroldo, Botti, Bigatti, Zamariam, Baise, Vazzi, Rossato, Bressan, Zambaldi, Batistela, Cologniese e tantas outras que mantém fielmente a tradição italiana nas festas religiosas, culinária, música e esporte.
A comunidade espanhola é representada pelas famílias Moya, Fernandes, Gonzales, Cortes, Mostasso, Cobo, Garcia, Gimenez, Sanches, Lopes, Saes e entre outras.
A comunidade portuguesa tem famílias tradicionais como Pinto Nunes, Pires, Gil de Oliveira, Silva Sá, Evaristo Gonzaga, Alves, Pinto Teixeira, Galvão, Soares, Damásio, Guimarães, Martins e Vieira.
A comunidade japonesa, a segunda mais numerosa de Ibiporã, tem aproximadamente 400 famílias e foi divulgada na edição alusiva aos 110 anos de Imigração Japonesa no Brasil.  
A comunidade árabe teve início com a chegada dos primeiros mascates, perseverantes vendedores ambulantes que percorriam grandes distâncias a pé oferecendo variedade de mercadorias. Os primeiros mascates no Brasil, chegaram em Recife no século 18, vindo de Masqat, capital do Sultonato de Omã. Os primeiros foram os turcos, seguidos dos libaneses e sírios. Esses últimos chegavam com passaporte turco, por essa razão eram assim identificados. No Norte do Paraná era comum encontrar os corajosos mascates percorrendo sítios, fazendas e vilarejos que surgiam. Não eram poucos os problemas enfrentados, como a falta de alimentos ou passar a noite embaixo de árvores e pés de café. Entre as principais famílias temos a de Ali Abdul Kader El Kadri, que chega a Jataizinho em 1951 e em 1954 vai para Ibiporã, onde com a participação da dedicada esposa Loutfie Ali El Kadri, em 1956 instalaram o primeiro bazar. Quanto aos filhos do casal, eles são Hussein, Mohamad, Atef, Fauzi e Nageib. Hussein El Kadri casou-se com Samira Jamal El Kadri e tiveram quatro filhos, todos formados em medicina. Mohamad El Kadri foi professor de inglês por 30 anos e casou-se com Charife, professora de Pedagogia, Educação Física e Administração Escolar. Ela foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da ACEIBI. O casal tem os seguintes filhos: Kêmil (advogado e comerciante), Sâmia (odontóloga e comerciante), Amira (odontóloga e comerciante). Outro árabe, Hassan Ahmal El Kadri, chegou em 1953 e trabalhou como mascate em Ibiporã. Casado com Akila El Kadri, tiveram sete filhos, sendo Youssef Hassan El Kadri um deles. O mesmo atua na Funerária El Kadri, em Jataizinho, há mais de 40 anos. Casado com Mounifa Jamal El Kadri, tiveram cinco filhos. Já os irmãos Issa (Taufic, Said, Moustafa e Hassam) fizeram sucesso no comércio com o Armarinhos Ibiporã. Atualmente Taufic é proprietário da Casa Ouro Verde. Ali Nassardin Geha chegou em 1954 com a esposa Montahe, instalaram a Confecções São Jorge e tiveram os filhos Mohamad, Fátima, Nassardin, Ali, Nejmi, Ahmed e Sarika. Por fim, Ibiporã também acolheu a família Uilli ou Wily, de Said, Neif, Nagime, Nida, Nadir, Yossef, José, Jabr, Ciro, Silson e Dr. Lúcio, pai da Lucina Uilli.

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