quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tribunal Arbitral surge como alternativa para driblar a lentidão da Justiça.

Mais de 90% da população brasileira acha que a Justiça do país é lenta na resolução dos conflitos. O índice foi constatado em uma pesquisa realizada pela escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas. O estudo, realizado no primeiro trimestre deste ano em sete regiões metropolitanas, apenas confirma o que todo o mundo já está cansado de saber: um processo levado à Justiça comum demora anos para ser julgado, sem contar o tempo que demora quando as partes envolvidas recorrem à revisão da sentença em instâncias superiores.

O que pouca gente sabe é que existe uma maneira mais rápida de resolver ações que envolvam direitos patrimoniais. Trata-se da arbitragem, que é um meio privado de solução de conflitos sem a participação do Poder judiciário. As ações são julgadas por instituições arbitrais que designam profissionais com conhecimentos específicos como árbitros na causa que está sendo julgada. A decisão tem a mesma força e a mesma validade que a sentença de um juiz de direito e a grande diferença é que todo o processo é resolvido no máximo 180 dias. “Além da rapidez, a arbitragem tem como pontos positivos o custo, o sigilo e a segurança, além do nosso tribunal contar com 28 profissionais da mais diferenciadas áreas, como advogados, médicos, dentistas, engenheiros, contadores, imobiliaristas, mecânicos, entre outros”, destaca o advogado Aldo Spigarollo, responsável pelo Tribunal Brasileiro de Arbitragem e Mediação (TBAM), com sede em Londrina e com planos de instalar um escritório em Ibiporã.

O advogado explica que, conforme a ação, um destes profissionais pode atuar como árbitro. “Se for uma questão envolvendo uma ação de despejo, por exemplo, iremos designar um imobiliarista que tenha experiência na área”.Spigarollo destaca que enquanto na Justiça uma ação como esta costuma demorar um ano e meio, no Tribunal de Arbitragem ela é resolvida em 45 dias. “Neste mesmo prazo, são resolvidas questões de família ou separações litigiosas”, ressalta. As pessoas ou empresas envolvidas na ação tem cinco dias para se manifestar em relação ao impedimento justificado do árbitro sugerido pelo tribunal. “Isso, caso haja algum tipo de envolvimento do profissional com alguma das partes”, explica o advogado.

Ele ressalta que apenas ações que envolvam valores monetários podem ser julgadas pelo tribunal de arbitragem. “Uma separação matrimonial com divisão dos bens pode ser julgada por um árbitro. Já a separação comum que não envolva valores monetários não pode ser julgada”, esclarece. “Podemos julgar ainda pedidos de danos morais, acidentes de trânsito, causas de família, questões trabalhistas e empresariais. Tudo que envolve dinheiro”, enfatiza. O percentual cobrado depende dos valores da ação.

Para que a ação seja julgada por um árbitro, é necessário que as partes envolvidas estejam de comum acordo sobre a decisão. Spigarollo afirma que os juizes sempre encaminham os processos para um acordo e que são realizadas quantas sentenças sejam necessárias para a resolução dos conflitos. “Em quase 100% dos casos, as ações são resolvidas por meio de acordos”, revela. Após a decisão do juiz, não cabe recurso. “As partes podem até recorrer ao judiciário caso não seja cumprida a decisão do árbitro, mas nunca para que a sentença seja reavaliada”.

De acordo com ele, uma ação julgada pela arbitragem custa menos do que é cobrado pela Justiça comum. “Prevista por lei no Brasil desde 1996, a arbitragem já é muito utilizada no Japão, Estados Unidos e na Europa. Entre as razões está o fato de as ações correrem em total segredo de justiça”, avalia o advogado. Ele diz que o sigilo é extremamente importante em questões que envolvam partilha de bens em causas familiares e em situações em que haja empresas e marcas envolvidas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Lambe lambe

Certamente ao andar pelo centro de Londrina, você deve ter se deparado com uma praça, entre as ruas Rio de Janeiro e São Paulo, é a mesma praça onde alguns “hippies” vendem artesanato. Pois bem, naquela praça, que se chama Praça da Bandeira, trabalham como fotógrafos alguns senhores, que são mais conhecidos como “lambe-lambe”.

Messias Bezerra, que trabalha como fotógrafo da praça, há mais de 30 anos, contou que atualmente o trabalho diminuiu, devido ao crescimento do número de pessoas que tiram fotos. Lembra que na época que começou a trabalhar os recursos eram poucos e que ganharam apelido de “lambe-lambe” por um fato curioso. É que antigamente para se revelar uma fotografia em um laboratório, era muito trabalhoso e o processo poderia custar caro, então os fotógrafos tiravam a fotografia e ela saia impressa em uma chapa de vidro, posteriormente, o profissional “lambia” o papel e o pressionava contra o vidro, após isso a imagem saia impressa no papel.

O sr. Messias também disse que antes de trabalhar como fotógrafo, trabalhou nas fazendas da região, pois sua família veio de Águas Belas, Pernambuco.

O trabalho do “lambe-lambe”, não se resume somente em tirar fotos de pessoas nas praças, mas também fotografam casamentos, fazem reportagens e participam até de Bienais de Fotografias. Messias disse que nos casamentos existe até um certo “glamour”, pois os noivos e os convidados gostam faz poses para que sejam tiradas as fotos e também, a revelação é instantânea. Para trabalham em um casamento, que dura em torno de cinco horas de trabalho, ganha em torno de R$300.00. Já nos casos das Bienais, que ocorre em Curitiba, todos os anos, a jornada de trabalho é de 4 horas por dia, e lá ganham a hospedagem, transporte, alimentação e mais R$50.00 por dia. Disse que o trabalho em uma Bienal é simples, tem que explicar, para visitantes e estudantes, como funciona a máquina e como trabalham. São 6 fotógrafos que trabalham na Bienal.

Apesar de parecer um trabalho arcaico, as máquinas tem muita resistência, apesar do tempo de uso. Usam o filme ASA 125, pois a das fotos são 3x4 e de cor preto e branco. A velocidade que a máquina é ajusta é de 50.

Messias disse que apesar de parecer um trabalho pouco qualificado e de pouco valor, eles estão sempre se aperfeiçoando e ensinando muitas coisas para quem queira ir lá “prosear” um pouco.

As Mulheres Guerreiras do CAIC

Com reunião pautadas na comunidade, ONG das Mulheres Guerreiras do CAIC, convoca a todos para discutir problemas e buscar soluções.

As Organizações não governamentais, as ONG´s, são associações organizadas da sociedade civil que desenvolvem ações em diferentes áreas, apoiando a população para modificar determinados aspectos da sociedade. Assim também pode ser definida uma nova ONG que está se constituindo em Ibiporã: A ONG das Mulheres Guerreiras do CAIC.

Com diversas reuniões feitas, a ONG aborda o que pode ser feito pela comunidade carente da Zona Sul, além de aspectos como estatuto e leis. “Nosso principal objetivo é transformar o CAIC na porta de entrada para a qualificação profissional da comunidade e posterior geração de renda para as mulheres, através de trabalhos como o artesanato, pintura em tecido, manicure, cozinheira e outros que contribuam para a formação”, afirma Leonir Aparecida Pedro, diretora do CAIC.

De acordo com a mesma, a idéia da ONG Mulheres Guerreiras do CAIC surgiu de iniciativas de moradoras, lideranças comunitárias e populares do Jardim Azaléia e Vila Esperança, que buscam no CAIC não apenas uma escola de qualidade para os filhos, mais algo maior, que ajude na organização popular e que também auxilie vizinhos carentes com dificuldades nas àreas da saúde e alimentação. A partir da cooperação e convocação da comunidade para reuniões, dezenas de mulheres se organizaram em núcleos participativos. Vendo o crescimento desta iniciativa, as mulheres se aglutinaram para formar a ONG.

“A ONG deseja gerar trabalho e renda para pessoas que estão com cinquenta anos ou mais. Dar oportunidade para que outras mulheres possam se capacitar e arrumar um local para comercializar o que será produzido no futuro. Isso inclusão e cidadania”, afirma.

Maiores informações sobre como participar da ONG Mulheres Guerreiras do CAIC podem ser obtidas com a porfessora Leonir no 31780255.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Alunas do CAIC se destacam no VI Festival Criar e trazem a medalha de 3º lugar para a comunidade.

Entusiasmadas pela conquista, alunas do CAIC vão montar outras apresentações.

Outubro foi um mês especial para as alunas do CAIC que participaram do VI Festival Criar, promovido pela APMFI (Associação de Proteção a Infância e Maternidade de Ibiporã) no Cine Teatro Padre José Zanelli. O evento reuniu alunos de diversas escolas municipais, estaduais, particulares e grupos independentes de dança, com o objetivo de estimular a criatividade e a sociabilização. O VI Festival Criar consistiu em apresentações de coreografias que visam estimular a criatividade, valorizar o trabalho em grupo e o desenvolvimento cultura.

O grupo Many Dance, composto pelas alunas Gabrielly Oliveira Costa, 14 anos, moradora do Kaluana e aluna da 8ª A; Kawany Oliveira Costa, 12 anos, moradora do Kaluana e aluna da 5ª série; Jéssica Aparecida Dumas Severino, 14 anos, aluna da 7ª A e moradora do Azaléia; Joice Aparecida Dumas, 12 anos, aluna da 6ª C e moradora do Azaléia; Francieli Correia dos Santos, 14 anos, aluna da 8ª série e moradora do Pedro Morelli; Gracieli Correia dos Santos, 14 anos, aluna da 7ª A e moradora do Pedro Morelli e; por Anatielli Breda Rodrigues, de 11 anos, aluna da 5ª C e moradora do Azaléia, surgiu através de uma iniciativa das próprias alunas, com o objetivo de representar a escola num evento de tamanha importância.

O Many Dance cita que apesar das dificuldades (principalmente financeira) e barreiras encontradas para montar o grupo, as alunas da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries se esforçaram para alcançar seus objetivos. “Tudo que conseguimos, do figurino a ajuda para ensaiar, foi através do apoio de alguns professores, pais de alunos, voluntários, funcionários do CAIC”, lembra Jéssica.

Com orgulho e em coro, as estudantes citam que a coreografia foi desenvolvida por uma mãe e as roupas que compõe o figurino, com asas e detalhes em dourado, inspirados na borboleta, foram costuradas pela direção do CAIC. “Nossa determinação foi muito grande, desde a venda de rifas de uma cesta matinal, para obter venda na confecção das roupas aos ensaios”, afirma Gabrielly.

Com apresentações previstas para as comemorações de 62 anos de emancipação política de Ibiporã, na comunidade, no CAIC e nas comemorações de Natal, o Many Dance já prepara uma nova rifa para arrecadar fundos a fim de constituir um novo figurino. “Apesar do pouco apoio, começamos a nos organizar para mostrarmos que somos capazes. Além disso, dentro das escolas, existem muitos talentos, mas o que falta são oportunidades concretas de crescimento e valorização do ser humano perante a sociedade. A nós, cabe a valorização do nosso bairro e lutar pelas conquistas”, diz Gabrielly.

1º Concurso de Redação Jornal Nossa Terra e CAIC premiará melhores textos com celulares

Focado na reciclagem e o que podemos fazer para melhorar as condições climáticas e ambientais, o 1º Concurso de Redação promovido pelo Jornal Nossa Terra e CAIC, mostrou que todos somos capazes de mudar o meio ambiente, a natureza e o planeta através de simples ações que envolvem a conscientização e a prática da cidadania. De acordo com a diretora do CAIC, Leonir Aparecida Pedro, um concurso como estes estima e valoriza o aluno, ao mostrar que ele é capaz de fazer algo, desde que sejam dadas as oportunidades.

Ao todo, foram produzidas pelos alunos do CAIC, mais de 200 redações na categoria de 5ª a 8ª serie e desenhos das turmas de 1ª a 4ª série. Quanto à seleção dos melhores trabalhos ela ficou por conta das professoras de português das turmas, pela repórter da TV Rio Karen Krinchev, da coordenadora geral Lorena Lúcia Wilie, as professoras Francisca Benedita, Helena Cristina dos Reis Prandini, o professor de artes Luiz Henrique de Mello e da equipe do Nossa Terra. A entrega dos prêmios, que consiste em aparelhos celulares, doados gentilmente por comerciantes e pelo médico oftalmologista Rui Schimiti será para os primeiros colocados de cada categoria, e para os respectivos segundo e terceiro lugares serão dados brindes como cadernos e estojos. A entrega será agendada e feita pelo prefeito José Maria Ferreira aos seguintes alunos:

De 1ª a 4ª série:

1º - Jeniffer Amanda Aguiar (4ªC)
2º - Matheus Calssavar Ferreira Góes (3ªA)
3º - Evelyn Rodrigues da Silva (3ªA)

De 5ª a 8ª série:

1º - Larissa Stefany Marques (7ªA)
2º - Laisa Giovana Marques (6ªB)
3º - Roany Silva Souza (7ªA)

Confira as redações na íntegra:

A Reciclagem, por Larissa Stefany Marques

Conversando com minha avó sobre como era o meio ambiente na época de sua juventude, ela me disse que a qualidade de vida era muito melhor, pois a natureza era tratada com respeito. Não se ouvia falar em tantas doenças, poluições e tempestades. Ela usava recursos da própria natureza para alimentar e curar seus filhos de alguma doença. Hoje me dia nossa qualidade de vida piorou, pois a natureza está sendo exterminada e o respeito por ela acabou. A poluição que a cada dia aumenta, faz com que as pessoas adoeçam em com isso procurem consumir medicamentos em abundância. O consumismo, em geral, aumentou muito. As pessoas geram muito lixo orgânico e não orgânico e o jogam na natureza sem nenhum controle ou preocupação.

O lixo jogado na natureza provoca causa poluição, queimadas e devastação das nossas florestas, fazendo com que a natureza se revolte contra nós.

Precisamos ajudar a natureza a nos ajudar. Se todos os dias fizermos nossas obrigações de separar o lixo reciclável, o meio ambiente ficaria melhor. Isso seria o primeiro passo para fazer a diferença. Então vamos fazer a diferença. Dê esse primeiro passo para salvar o meio ambiente, não jogando lixo nas ruas, rios e etc. Vamos viver a vida mais saudável e mais consciente, porque todos juntos, fazemos uma só família e essa família é que vai salvar a natureza. Devemos criar consciência e não jogar lixo na rua e cuidar do planeta para as pessoas que virão no futuro. Se não cuidamos, todos vamos morrer.

Comecem agora a cuidar, porque depois não vai adiantar mais.


A reciclagem, por Jeniffer Amanda Aguiar

Precisamos reciclar para ter um mundo melhor. Existem as coletas de lixo para ajudar a diminuir os lixos das cidades. Se todos não tivessem onde jogar o lixo, as cidades se encheriam dele, começando a proliferação de insetos e animais, prejudicando a saúde de todos. Lixo na rua entope bueiros, faz transbordar rios, prejudicando os moradores. Por isso é importante reciclar e não jogar o lixo na rua. Para tanto, a coleta de lixo passa pelo menos duas vezes por semana.

Antes da coleta, o lixo deve ser separado em orgânico, renováveis e não renováveis. O orgânico são os restos de comida, que são transformados em adubo. Produto este que contém vitaminas, que ajudam as plantas a se desenvolverem melhor. Papel, plástico, vidro, metais, madeiras, lâmpadas, papelões, pneus, restos de construção civil são aproveitados ou reconstruídos novamente para se tornarem matéria prima. Os lixos não renováveis são os resíduos da saúde, óleos e agrotóxicos que não podem ser reaproveitados porque são tóxicos e prejudicam o meio ambiente, fazendo mal a saúde dos seres humanos e dos animais.

Por isso, devemos reciclar e não podemos jogar lixo em qualquer outro lugar a não ser na lata de lixo. Assim teremos uma vida melhor. Em todas as cidades, em todos os lugares há latas de lixo. Essas latas são o lugar certo que devemos jogar o lixo. Se queimarmos o lixo, a fumaça prejudicará o ar e no local onde ele foi queimado o solo ficará sem vitaminas. Então, respeite o meio ambiente, recicle e jogue o lixo no lixo.

É para o bem de todos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Atuante e engajado na saúde pública, o vereador João da Caixa participou ativamente do mutirão "Operação Casa Arrumada", nos Jardins Santa Paula e Joh

A "Operação Casa Arrumada" mobilizou secretários, diretores e funcionários da administração municipal, além de funcionários da prefeitura e principalmente da população, através de ações como limpeza dos terrenos baldios, varrição das ruas, limpeza de bueiros, coleta de lixo e entulho de todas as casas, panfletagem, recuperação e pintura de meios-fios, poda e substituição de árvores que fossem inadequadas. Um dos objetivos foi implementar uma ação efetiva a fim de combater o mosquito da dengue, além de deixar os bairros limpos. O vereador João da Caixa ressalta que a ação mostra a preocupação com a saúde pública de Ibiporã. “A dengue e as más condições sanitárias são problemas a serem enfrentados de frente e com urgência. Os trabalhos no Santa Paula, John Kennedy e Vila Esperança, caminham rapidamente e vão atingir todo o município, demonstrando que a união da população, junto ao Poder Público, tem por objetivo amenizar, e, porque não, erradicar várias dificuldades. Os vereadores são os representantes legais do povo junto ao Poder Público. Isso os credencia a fim de aprovar atitudes, recursos e participar de eventos junto com a comunidade. Temos que ser engajados, atuantes e solidários a todas as ações que favoreçam Ibiporã, para melhorar a qualidade de vida do nosso povo”, ressalta João da Caixa. O vereador, presença constante nas discussões de interesse público, afirmou ao Nossa Terra que este grande mutirão, feito em parceria da prefeitura com a população, é um exemplo de trabalho, importantíssimo. João da Caixa ainda ressaltou que “sem a ajuda da comunidade, nunca se chega ao sucesso para garantir o direito individual e coletivo”.

Se antes vista com preconceito, hoje a tatuagem tornou-se comum e representa idéias e sentimentos.

Foi o tempo que a tatuagem era vista de maneira preconceituosa. Hoje é comum e, até pessoas de mais idade as possuem, com os mais diferenciados desenhos. Ela tornou-se uma marca pessoal, atinge diversas faixas etárias, econômicas e sociais, demonstrando idéias, sentimentos e, porque não, o amor a família e amigos. Por ser uma profissão diferente, o empresário e tatuador Jhonatan Ribeiro Barboza, lembra que foi difícil conseguir espaço devido o preconceito, mas hoje, aos 26 anos e há sete como tatuador, conquistou espaço e a confiança dos clientes. Jhonatan, residente há 18 anos em Ibiporã, constituiu família, junto a Tatiana Carine da Costa, tendo como filho Gabriel da Costa, de quatro anos. O tatuador cita que a profissão necessita de constante aperfeiçoamento e por isso realizou cursos de tatuagens, dermo pigmentação, body piercing e henna. “O tatuador vive da arte e exerce a criatividade com o seu trabalho. Muitos procuram o tatuador pelo valor cobrado e não pela qualidade da obra oferecida. Optar pelo menor preço aumenta a chance da insatisfação”, ressalta. Jhonatan diz que os interessados ou curiosos, acerca das tatuagens, devem estar ciente da demora, por existir uma série de cuidados nos procedimentos, para não haver insatisfações futuras. Outra dica legal é solicitar o portfólio do tatuador. Com a expectativa do crescimento profissional da arte corporal e seu reconhecimento, Jhonatan convida a todos para conhecer o Studio Fish Tattoo, localizado na Avenida Souza Naves, 82, sala dois, na sobreloja.

A Psicanálise

A Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psicologia desenvolvido por Sigmund Freud, que propõe à compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente. Ela abrange o método de investigação da mente e seu funcionamento; o sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano; e o método de tratamento psicoterapêutico. A psicanálise influenciou muitas correntes de pensamento e disciplinas das ciências humanas, gerando uma base teórica para uma forma de compreensão da ética, da moralidade e da cultura humana. Entretanto, é impossível uma abordagem mais ampla, antes de descrever seu criador: Sigmund Freud.

Sigismund Schlomo Freud, ou Sigmund Freud, nasceu em 6 de maio de 1856, em Freiberg, na época pertencente ao Império Austríaco, atualmente região denominada Příbor, na República Tcheca. Ele morreu em 23 de setembro de 1939 e foi um médico médico neurologista austríaco e judeu. Aos quatro anos de idade sua família transferiu-se para Viena por problemas financeiros. Morou lá até 1938, quando, com a vinda do nazismo, refugiou-se na Inglaterra. Era excelente aluno, porém, por ser judeu, só poderia escolher entre os cursos de Direito ou Medicina, optando por este último. Os primeiros anos de Freud são pouco conhecidos, já que ele destruíra seus escritos pessoais em duas ocasiões: a primeira em 1885 e novamente em 1907. Além disso, seus escritos posteriores foram protegidos cuidadosamente nos Arquivos de Sigmund Freud, aos quais só tinham acesso Ernest Jones (seu biógrafo oficial) e uns poucos membros do círculo da psicanálise. O trabalho de Jeffrey Moussaieff Masson pôs alguma luz sobre a natureza do material oculto. Em 14 de Setembro de 1886, em Hamburgo, Freud casou-se com Martha Bernays e tiveram seis filhos. Um deles, Martin Freud, escreveu uma memória intitulada Freud: Homem e Pai, na qual descreve o pai como um homem que trabalhava extremamente, por longas horas, mas que adorava ficar com suas crianças durante as férias de verão. Porém, por toda vida, Freud teve problemas financeiros e Josef Breuer foi um aliado do médico em suas idéias e também na área financeira. Quanto aos estudos, Freud inicia-se na universidade aos 17 anos, os quais tomam-lhe inesperadamente bastante tempo até a graduação, em 1881. Registros de amigos que o conheciam naquela época, assim como informações nas próprias cartas escritas por Freud, sugerem que ele foi menos diligente nos estudos de medicina do que devia ter sido. Em lugar dos estudos, atinha-se à pesquisa científica, inicialmente pelos estudos dos órgãos sexuais de enguias (um estranho, mas interessante presságio das teorias psicanalíticas que estariam por vir vinte anos mais tarde). De acordo com os registros, Freud completa tal estudo satisfatoriamente, mas sem distinção especial. Em 1877, desapontado com os resultados e talvez menos excitado em enfrentar mais dissecações de enguias, Freud vai ao laboratório de Ernest Brücke, que se torna seu principal modelo de ciência. Com Brücke, Freud entra em contato com a linha fisicalista da Fisiologia. O interesse de Brücke não era apenas descobrir as estruturas de órgãos ou células particulares, mas sim, suas funções. Dentre as atribuições de Freud, nesta época, estavam o estudo da anatomia e da histologia do cérebro humano. Durante os estudos, identifica várias semelhanças entre a estrutura cerebral humana e a de répteis, o que o remete ao então recente estudo de Charles Darwin sobre a evolução das espécies e à discussão da "superioridade" dos seres humanos sobre outras espécies.

Nesta época, Freud conhece Martha Bernays, e parece ter sido amor à primeira vista. O seu desejo de desposar Martha, o baixo salário e as poucas perspectivas de carreira na pesquisa científica, o fazem abandonar o laboratório e a começar a trabalhar no Hospital Geral, o principal hospital de Viena, passando por vários departamentos do mesmo. O próprio Brücke aconselha-o a mudar, apesar de seu bom desempenho e com razão, já que Freud precisava ganhar dinheiro. No hospital, depois de algumas desilusões com o estudo dos efeitos terapêuticos da cocaína, inclusive com um episódio de morte por overdose de um amigo da época do laboratório de Brücke, Freud recebe uma licença e viaja para a França, onde trabalha com Charcot, um respeitável psiquiatra do hospital psiquiátrico Saltpêtrière, que estudava a histeria. De volta ao Hospital Geral e entusiasmado pelos estudos de Charcot, Freud passa a atender, na maior parte, jovens senhoras judias que sofriam de um conjunto de sintomas aparentemente neurológicos que compreendiam paralisia, cegueira parcial, alucinações, perda de controle motor e que não podiam ser diagnosticados com exames. O tratamento mais eficaz para tal doença incluía, na época, massagem, terapia de repouso e hipnose. Apenas em Setembro de 1886, Freud casa-se com Martha Bernays, com a ajuda financeira de alguns amigos mais abastados, dentre eles Josef Breuer, um colega mais velho da faculdade de medicina. Foi com as discussões de casos clínicos com Breuer que surgiram as idéias que culminaram com a publicação dos primeiros artigos sobre a psicanálise. O primeiro caso clínico relatado deve-se a Breuer e descreve o tratamento dado a uma paciente (Bertha Pappenheim, chamada de "Anna O." no livro), que demonstrava vários sintomas clássicos de histeria. O método de tratamento consistia na chamada "cura pela fala" ou "cura catártica", na qual a paciente discute sobre suas associações com cada sintoma e, com isso, os faz desaparecer. Esta técnica tornou-se o centro das técnicas de Freud, que também acreditava que as memórias ocultas ou "reprimidas" nas quais se baseavam os sintomas de histeria eram sempre de natureza sexual. Breuer não concordava com Freud neste último ponto, o que levou à separação entre eles logo após a publicação dos casos clínicos. Inicialmente, a classe médica em geral marginalizou as idéias de Freud. Seu único confidente durante esta época é o médico Wilhelm Fliess. Depois que o pai de Freud falece, em outubro de 1896, segundo as cartas recebidas por Fliess, Freud, naquele período, dedica-se a anotar e analisar seus próprios sonhos, remetendo-os à sua própria infância e, no processo, determinando as raízes de suas próprias neuroses. Tais anotações tornam-se a fonte para a obra A Interpretação dos Sonhos. Durante o curso desta auto-análise, Freud chega à conclusão de que seus próprios problemas eram devidos a uma atração por sua mãe e a uma hostilidade ao seu pai. É o famoso "complexo de Édipo", que se torna o coração da teoria de Freud sobre a origem da neurose em todos os seus pacientes. Nos primeiros anos do século XX, são publicadas as obras A Interpretação dos Sonhos” e A Psicopatologia da Vida Cotidiana”. Nesta época, Freud já não mantinha mais contato com Breuer e Fliess. E, no início, as tiragens das obras não o animavam, mas logo médicos, como Eugen Bleuler, Carl Jung, Karl Abrahams, Ernest Jones e Sandor Ferenczi, mostram respaldo às suas idéias e passam a compor o Movimento Psicanalítico. Freud morre de cancro na mandíbula aos 83 anos de idade, antes de passar por trinta e três cirurgias. Supõe-se que tenha morrido de uma overdose de morfina. Ele sentia muita dor e, segundo a história contada, teria dito ao médico que lhe aplicasse uma dose excessiva de morfina para terminar com o sofrimento, o que seria eutanásia.

O consciente

A consciência é uma qualidade da mente, que abranger qualificações como subjetividade, autoconsciência, sapiência e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente, psicologia, neurologia, e ciência cognitiva. Alguns filósofos dividem consciência em consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita e; consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência. Na psicanálise, consciência é uma qualidade psíquica que pertence à esfera da psique humana. Diz-se também que é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.

Função mental de perscrutar o mundo, a consciência é considerada a faculdade de segundo momento, onde ninguém pode ter consciência de alguma coisa (objeto, processo ou situação) no primeiro contato com essa coisa. No máximo, se pode referenciá-la com algum registro próximo, o que permite afirmar que a coisa é parecida com essa ou com aquela outra coisa, de domínio, sendo ela, provavelmente, a estrutura mais complexa que se pode imaginar atualmente.

Na obra “A mente humana”, a consciência é instanciada, tecnicamente, em sete camadas: do nível zero, factual (onde as coisas acontecem), até uma atividade ômega, dois pontos acima do nível que experimentamos hoje (consciência padrão); aquele estado conhecedor que conhece, e que seria alcançado apenas pelo ser humano.

António Damásio, em O Mistério da consciência”, divide a consciência em dois tipos: consciência central e consciência ampliada. Inspirados na tese damasiana, entende-se que a faculdade em pauta é constituída com uma espécie de anatomia, que pode ser dividida, didaticamente, em três partes:

Dimensão fonte: onde as coisas acontecem de fato, o aqui agora;

Dimensão processual: amplitude de sistema que abriga expectativas, perspectivas, planos e qualquer registros mental em aberto;

Dimensão ampla: região de sistema que, sem ser um dispositivo de memória, alberga os conhecimentos e experiências que uma pessoa incorpora na existência.

Além da anatomia de constituição, listada acima, a consciência humana também guarda alguns estados:

Condições de consciência (vigília normal, vigília alterada e sono com sonhos), modos de consciência (passivo, ativo e ausente) e focos de consciência (central, periférico e distante).

Há outras definições de consciência, que remetem ao sentido moral, habilidades, capacidade, intuição ou julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem refletir valores ou normas sociais (princípios e regras). Entretanto, é valido afirmar que uma vez recusada a identificação do psiquismo com o consciente, restava a Freud investigar em que condições precisas o psiquismo vem a adquirir essa propriedade de ser consciente. A questão podia ser formulada então em dois terrenos. Seja um terreno reflexivo, numa determinação conceitual mais ou menos tributária da tradição; seja a partir do saber acumulado pela psicanálise. O primeiro desses pontos de vista é demonstrado na época da correspondência com Fliess, quando Freud recorre a Lipps. De fato, no tempo do “Projeto para uma psicologia científica”, Freud se distanciará de Lipps na medida em que falará de deslocamentos de energia psíquica ao longo de certas vias associativas e da persistência de traços quase indeléveis.

Considerando o consciente, pré-consciente e inconsciente, cuja significação não é mais puramente descritiva, vamos admitir que o pré-consciente esteja mais próximo do consciente que o inconsciente e, o latente ao pré-consciente. Do primeiro ponto de vista, “a consciência constitui a camada superficial do aparelho psíquico”. Em outras palavras, escreve Freud em “O eu e o isso”:

“Vemos na consciência uma função que atribuímos a um sistema que, do ponto de vista espacial, é o mais próximo do mundo externo. Essa proximidade espacial deve ser entendida não apenas no sentido funcional, mas também no sentido anatômico. Assim também nossas pesquisas devem, por sua vez, tomar como ponto de partida essas superfícies que correspondem às percepções”. A própria análise do “tornar-se consciente” tira partido dessa referência à percepção: “Eu já havia formulado em outro lugar a opinião de que a diferença real entre uma representação inconsciente e uma representação pré-consciente (idéia) consistiria em que a primeira se refere a materiais que permanecem desconhecidos, ao passo que a última (a pré-consciente) estaria associada a uma representação verbal. Esta será a primeira tentativa de caracterizar o inconsciente e o pré-consciente sem recorrer às suas relações com a consciência”.

O inconsciente

O inconsciente é um termo psicológico com dois significados distintos. Em um sentido amplo, genérico, é o conjunto dos processos mentais que se desenvolvem sem intervenção da consciência. O segundo significado, específico, provém da teoria psicanalítica e designa uma forma específica de como o inconsciente (em sentido amplo) funciona. Enquanto a maior parte dos pesquisadores empíricos está de acordo em admitir a existência de processos mentais inconscientes (ou seja, do inconsciente em sentido amplo), o modelo psicanalítico tem sido alvo de muitas críticas, sobretudo de pesquisadores da psicologia cognitiva. Para evitar a confusão entre os significados, alguns autores preferem utilizar o adjetivo "não-consciente" no primeiro significado, reservando o adjetivo "inconsciente" para o significado psicanalítico, que define um complexo psíquico (conjunto de fatos e processos psíquicos) de natureza praticamente insondável, misteriosa, obscura, de onde brotariam as paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e morte.

O conceito de inconsciente de Carl Gustav Jung se contrapõe ao conceito de subconsciente ou pré-consciente de Freud. O pré-consciente seria o conjunto de processos psíquicos latentes, prontos a emergirem para se tornarem objetos da consciência. Assim, o subconsciente poderia ser explicado pelos conteúdos que fossem aptos a se tornarem conscientes (determinismo psíquico). Já o inconsciente seria uma esfera ainda mais profunda e insondável. Haveria níveis no inconsciente mesmo inatingíveis. O inconsciente não se confunde com o id. Este é em pequena parte consciente, enquanto o ego e o superego possuem porções inconscientes.

Outra definição de inconsciente remete ao termo utilizado na psicologia para descrever "qualquer tipo de conteúdo da mente existente ou operante fora da consciência". Apesar de ser um termo pouco usado na terminologia científica, é muito difundido na cultura popular, sendo utilizado para indicar, de maneira geral, todo o conteúdo da mente que não é acessível à consciência. Neste sentido mais amplo o inconsciente é a parte da mente não diretamente acessível ao indivíduo, mas alcançável através de técnicas diversas como a hipnose, a psicoterapia e mensagens subliminares.

O termo foi utilizado pela primeira vez pelo psiquiatra francês Pierre Janet, contemporâneo de Freud, para indicar os conteúdos da mente que se encontram em um nível inferior de consciência. Janet desenvolveu uma complexa teoria da mente, baseada nos conceitos de subconsciente e de dissociação, e foi o primeiro a propor que os conteúdos inconscientes dissociados, ou reprimidos, estejam na origem de alguns sintomas de tipo neurótico.

O sonho foi para Freud o caminho por excelência da descoberta do inconsciente. Os mecanismos (deslocamento, condensação, simbolismo) evidenciados no sonho em “A interpretação de sonhos” de 1900 e constitutivos do “processo primário” são reencontrados em outras formações do inconsciente (atos falhos, chistes, lapsos, etc.), equivalentes aos sintomas pela sua estrutura de compromisso e pela sua função de “realização de desejo”. O inconsciente freudiano é, em primeiro lugar, indissoluvelmente uma noção tópica e dinâmica, que brotou da experiência do tratamento. Este mostrou que o psiquismo não é redutível ao consciente e que certos “conteúdos” só se tornam acessíveis à consciência depois de superadas certas resistências.

O termo “inconsciente” havia sido utilizado antes de Freud para designar de forma global o não-consciente. Freud afasta-se da psicologia anterior, por uma apresentação metapsicológica, isto é, por uma descrição dos processos psíquicos em suas relações dinâmicas, tópicas e econômicas. Este é o ponto de vista tópico, que permite localizar o inconsciente. Uma tópica psíquica não tem nada a ver com a anatomia, refere-se a locais do aparelho psíquico. Este é “como um instrumento” composto de sistemas, ou instâncias, interdependentes. O aparelho psíquico é concebido sobre o modelo de um aparelho reflexo, do qual uma extremidade percebe os estímulos internos ou externos, encontrando sua resolução na outra extremidade, a motora. É entre esses dois pólos que se constitui a função de memória do aparelho, sob a forma de traços mnésicos deixados pela percepção que é conservado, mas sua associação, por exemplo, conforme a simultaneidade e semelhança. A mesma excitação encontra-se, portanto, fixada de forma diferente nas diversas camadas da memória. Como uma relação de exclusão liga as funções da memória e da percepção, é preciso admitir que nossas lembranças tornam-se logo inconscientes.

No artigo “O inconsciente” em 1915, Freud denomina-os “representante da pulsão”. Com efeito, a pulsão, na fronteira entre o somático e o psíquico, está aquém da oposição entre consciente e inconsciente; por um lado, nunca se pode tornar objeto da consciência e, por outro, só está presente no inconsciente pelos seus representantes, essencialmente o “representante-representação”.

Recalque

Quanto à teoria psicanalítica do recalque, Freud afirma que ela é um mecanismo defensiva fundamental do ego. Ele considerou o recalque como a reação normal do ego infantil, cuja capacidade integradora é muito limitada. O recalque consiste na exclusão dos impulsos e suas representações ideacionais do consciente. Ocorre sempre que um desejo, impulso, ou idéia, ao se tornar consciente, provoca um conflito insuportável, resultando em ansiedade. O recalque de um desejo, em contraste com sua rejeição consciente, é uma inibição num nível mais profundo da personalidade.

O fato de ser inconsciente poupa a personalidade consciente de um conflito penoso. A totalidade do ato transcorre fora do consciente. A rejeição é automática. Se assim não fosse, o conteúdo mental inaceitável não poderia permanecer inconsciente. É uma inibição reflexiva que segue os princípios dos reflexos condicionados. É evidente que tais inibições inconscientes pressupõem uma percepção inconsciente interna, que leva ao reflexo de inibição automático.

O recalque é sempre exagerado e envolve tendências que o ego consciente não rejeitaria, se elas se tornassem conscientes. Essa função inibitória, automática e excessivamente severa é uma das causas mais gerais das perturbações psiconeuróticas.

Muitos sintomas psiconeuróticos são resultados de tensões insuportáveis provocadas por um recalque exagerado. O estudo psicanalítico das neuroses e psicoses mostrou que as forças psicológicas recalcadas não deixam de existir. O ego deve tomar medidas defensivas contra elas, medidas que lhe esgotam os recursos dinâmicos e torna-o menos capaz de exercer sua função adaptadora de perceber a realidade externa. Perde, especialmente, a energia excedente que é a fonte das atividades criadoras, tanto sexuais como sociais.

No recalque ocorre uma supressão de parte da realidade, ou seja, o indivíduo “não vê” ou “não ouve” o que está acontecendo.

Exemplo: É muito comum quando um jovem executivo é contratado para uma organização antiga e tradicional, e os colegas de trabalho reagem inicialmente contra os impulsos do jovem funcionário, que sonha em fazer carreira na organização e tenta criar projetos para a melhoria da organização e é criticado pelos outros dizendo que já funciona tão bem assim e não precisa mudar.

Frustração

A frustração define-se como o estado daquele que esta submetido a uma situação insolúvel, se vê privado da satisfação de um desejo frustrado nas suas expectativas de recompensa ou bloqueado na sua ação. Assim, é conhecida como um sentimento que flui quando não consegue alcançar o objetivo que te propôs e pelo que lutou. Sente ansiedade, raiva, depressão, angústia, ira, sentimentos e pensamentos autodestrutivos para o sujeito.

Causas e processos frustrativos:

- Frustração por barreira: Um obstáculo nos impede de obter o objetivo;

- Frustração por incompatibilidade de dois objetivos positivos, onde temos a possibilidade de alcançar dois objetivos, mas não podemos porque são incompatíveis entre si;

- Frustração por conflito evitação-evitação, onde devemos evitar duas situações negativas. Costuma provocar fuga ou abandono;

- Frustração por conflito aproximação-evitação, onde nos encontramos indecisos ante uma situação que provoca resultados positivos e negativos em igual medida, o que nos produz ansiedade.

Conseqüências da frustração: Agressividade; regressão e comportamento infantil; tristeza e depressão; introversão.

Origem da frustração no trabalho: Eliminar arbitrariamente objetos desejáveis; impedir os indivíduos que completem um trabalho; induzir nos sujeitos sentimentos de fracasso e a desconfiança para suas próprias capacidades; refrear desde o exterior a expressão dos impulsos do indivíduo e a afirmação de sua própria personalidade; fomentar as discrepâncias entre os desejos e as possibilidades de satisfazê-los; implantar uma liderança insatisfatória.

Para evitar a frustração, deve-se identificar a origem (analisar a causa segundo os processos frustrativos); e buscar objetivos alternativos.

Elementos da personalidade e instancias psíquica

Freud procurou uma explicação à forma de operar do inconsciente, propondo uma estrutura particular. No primeiro tópico recorre à imagem do iceberg em que o consciente corresponde à parte visível, e o inconsciente corresponde à parte não visível, ou seja, a parte submersa do iceberg. De sua teoria ele estava preocupado em estudar o que levava à formação dos sintomas psicossomáticos (principalmente a histeria, por isso apenas os conceitos de inconsciente, pré-consciente e consciente eram suficientes). Quando sua preocupação se virou para a forma como se dava o processo da repressão, passou a adotar os conceitos de id, ego e superego.

O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui, segundo Freud, o reservatório das pulsões. Dessa forma, toda energia envolvida na atividade humana seria advinda doid. Inicialmente, considerou que todas essas pulsões seriam ou de origem sexual, ou que atuariam no sentido de auto-preservação. Posteriormente, introduziu o conceito das pulsões de morte, que atuariam no sentido contrário ao das pulsões de agregação e preservação da vida. O id é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.

O ego, permanece entre o id e o superego, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.

O superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.

Freud estava especialmente interessado na dinâmica destas três partes da mente. Argumentou que essa relação é influenciada por fatores ou energias inatas, que chamou de pulsões. Descreveu duas pulsões antagônicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e Tanatos, a pulsão da morte, que levaria à segregação de tudo o que é vivo, à destruição. Ambas as pulsões não agem de forma isolada, estão sempre trabalhando em conjunto. Como no exemplo de se alimentar, embora haja pulsão de vida presente, afinal a finalidade de se alimentar é a manutenção da vida, existe também a pulsão de morte presente, pois é necessário que se destrua o alimento antes de ingeri-lo, e aí está presente um elemento agressivo, de segregação.

Atos falhos ou sintomáticos e o sonho

Os chamados atos sintomáticos são para Freud evidência da força e individualismo do inconsciente e sua manifestação é comum nas pessoas sadias. Mostram a luta do consciente com o subconsciente (conteúdo evocável) e o inconsciente (conteúdo não evocável). São os lapsus linguae, popularmente ditos "traição da memória", ou mesmo convicções enganosas e erros que podem ter conseqüências graves.

O sonho: Foi em 1901, com a publicação deA Interpretação dos Sonhos”, que Freud deu um caráter científico à matéria. Naquele polêmico livro, Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho como “realização dos desejos”. Para o pai da psicanálise, no enredo onírico há o sentido manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado), este último realmente importante. A fachada seria um despiste do superego (o censor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa. Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo.

Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diríamos que elas não sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua (sua estrutura e gramática). O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos. Sabe-se que existem muitos tipos diferentes de sonhos e muitos os estudam, tentando entendê-los e dividindo-os em grupos, como por exemplo:

Sonhos criativos: Pessoas que tem sonhos criativos representam seus sonhos através da pintura ou mesmo através de livros.

Sonhos lúcidos: A pessoa está sonhando, sabe que está sonhando e conseguem controlar o que está acontecendo como se estivessem direcionando um filme. Essas pessoas conseguem se encontrar com outras pessoas pelos seus sonhos e depois quando acordam, descobrem que a pessoa com quem sonharam tiveram o mesmo sonho com as mesmas pessoas e as mesmas coisas.

Pesadelos: Sonhar com monstros, fantasmas significa que você está com medo e alguma coisa na vida real e que precisa ser confrontado. Os pesadelos são considerados de ordem fisiológica, a partir do momento que o metabolismo é acelerado, como o exemplo da digestão. Se você sonhou que você está preso em algum lugar, isso significa que você está preso a uma situação na vida real.

Sonhos previsíveis: São sonhos em que a pessoa que está sonhando alega que certos eventos irão acontecer no futuro.

Sonhos repetitivos: Se você sonha com a mesma coisa mais de uma vez, isso quer dizer que alguma coisa está te preocupando na vida real.

Sonhos sensuais: Todos nós sonhamos sobre sexualidade, especialmente quando estamos passando pela fas e da puberdade. É perfeitamente natural sonharmos com esse tipo de coisa em qualquer estágio de nossas vidas.

Mecanismos de defesa

Mecanismos de defesa são processos subconscientes que permitem à mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos ao nível da consciência. A psicanálise supõe a existência de forças mentais que se opõem umas às outras e que batalham entre si. Freud utilizou a expressão pela primeira vez no seu "As neuroses e psicoses de defesa", de 1894. Os mecanismos de defesa mais importante são:

Repressão: é afastar ou recalcar da consciência um afeto, uma idéia ou apelo do instinto. Um acontecimento que por algum motivo envergonha uma pessoa pode ser completamente esquecido e se tornar não evocável.

Defesa de reação: consiste em ostentar um procedimento e externar sentimentos ambos opostos aos impulsos verdadeiros, quando estes são inconfessáveis. Um pai que é pouco amado recebe do filho uma atenção por vezes exagerada para que este convença a si mesmo de que é um bom filho.

Projeção: Consiste em atribuir ao outro um desejo próprio, ou atribuir a alguém, algo que justifique a própria ação. O estudante cria o hábito de colar nas provas dizendo, para se justificar, que os outros colam ainda mais que ele.

Regressão: é o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes, e às quais a pessoa busca voltar para fugir de um presente angustiante. Devaneios e memórias que se tornam recorrentes, repetitivas. Aplica-se também ao regresso a fases anteriores da sexualidade.

Substituição. O inconsciente, em suas duas formas, está impedido de manifestar-se diretamente à consciência, mas consegue fazê-lo indiretamente. A maneira mais eficaz para essa manifestação é a substituição, isto é, o inconsciente oferece à consciência um substituto aceitável por ela e por meio do qual ela pode satisfazer o Id ou o Superego. Os substitutos são imagens (representações analógicas dos objetos do desejo) e formam o imaginário psíquico que, ao ocultar e dissimular o verdadeiro desejo, o satisfaz indiretamente por meio de objetos substitutos (a chupeta e o dedo, para o seio materno; tintas e pintura ou argila e escultura para as fezes, uma pessoa amada no lugar do pai ou da mãe, de acordo com as fases da sexualidade).

Lapsos e atos falhos: Além dos substitutos reais, o imaginário inconsciente também oferece outros substitutos, os mais freqüentes sendo os sonhos, os lapsos e os atos falhos. Neles, realizamos desejos inconscientes. São a satisfação imaginária do desejo. Alguém sonha, por exemplo, que sobe uma escada, está num naufrágio ou num incêndio. Na realidade, sonhou com uma relação sexual proibida. Alguém quer dizer uma palavra, esquece-a ou se engana, comete um lapso e diz uma outra que o surpreende, pois nada terá a ver com aquela que queria dizer: realizou um desejo proibido.

Sublimação: A Ética pede a renúncia às gratificações puramente instintuais por outras em conformidade com valores racionais transcendentes. A sublimação consiste a adoção de um comportamento ou de um interesse que possa enobrecer comportamentos que são instintivos de raiz. Um homem pode encontrar uma válvula para seus impulsos agressivos tornando-se um lutador campeão, um jogador de futebol ou até mesmo um cirurgião. Para Freud as obras de arte, as ciências, a religião, a Filosofia, as técnicas e as invenções, as instituições sociais e as ações políticas, a literatura e as obras teatrais são sublimações, ou modos de substituição do desejo oculto de seus autores e esta é a razão de existirem os artistas, os místicos, os pensadores, os escritores, cientistas, os líderes políticos, etc.

Transferência: Freud afirmou que a ligação emocional que o paciente desenvolvia em relação ao analista representava a transferência do relacionamento que aquele havia tido com seus pais e que inconscientemente projetava no terapeuta. O impasse que existiu nessa relação infantil criava impasses na terapia, de modo que a solução da transferência era o ponto chave para o sucesso do método terapêutico. Embora Freud demorasse a considerar a questão inversa, a da atratividade do paciente sobre o terapeuta, esse problema se manifestou tão cedo quanto ainda ao tempo das experiências de Breuer, que teria se deixado afetar sentimentalmente por sua principal paciente, Bertha Pappenhei.

Os mecanismos de defesa são aprendidos na família ou no meio social externo a que vivemos e somos expostos. Quando esses mecanismos conseguem controlar as tensões, nenhum sintoma se desenvolve, apesar de que o efeito possa ser limitador das potencialidades do Ego, e empobrecedor da vida instintual. Mas se falham em eliminar as tensões e se o material reprimido retorna à consciência, o Ego é forçado a multiplicar e intensificar seu esforço defensivo e exagerar o seu uso. É nestes casos que a loucura e os sintomas neuróticos são formados. Para a psicanálise, as psicoses significam um severa falência do sistema defensivo, caracterizada também por uma preponderância de mecanismos primitivos. A diferença entre o estado neurótico e o psicótico seria, portanto, quantitativa, e não qualitativa.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jason Statham - Sou fã deste cara

Jason Michael Statham, nasceu no dia 12 de setembro de 1967, em Londres. É um ator e lutador de artes marciais britânico, mais conhecido por seus papéis nos filmes de Guy Ritchie: Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, Revolver e Snatch - Porcos e Diamantes. Statham já apareceu como coadjuvante em diversos filmes norte-americanos, como Uma Saída de Mestre e Os Mercenários, bem como em papeis principais nos filmes Carga Explosiva, Adrenalina, Efeito Dominó, Rogue - O Assassino (onde contracenou com Jet Li) e Corrida Mortal. Statham normalmente não utiliza dublês para fazer cenas de luta. O fato de que seus cafajestes anormais são mais do que criveis, são reais. Preferindo escolher para o elenco autenticidade ao invés de currículo, Ritchie pinça muitos de seus atores em figuras cults reais e crápulas do submundo londrino. O ator Jason Statham está entre os melhores deles.

Ex-competidor de saltos ornamentais olímpico, ex-modelo e vendedor do mercado negro, Statham começou a atuar em comerciais e em ‘teatro de rua’ – um eufemismo para enrolar turistas na Rua Oxford de Londres. Criado em Syndenham, Londres, ele era o segundo filho de um cantor de boate e uma cabeleireira que virou bailarina. Embora Statham tivesse um background familiar para ir direto para o mundo do entretenimento, ele obteve sucesso nos saltos ornamentais. Foi um membro da delegação britânica nas Olimpíadas de 1988. Esteve nas Olimpíadas de Seul, Coréia, e permaneceu no time nacional por 10 anos. No final da década de 90 um agente especializado em atletas colocou Statham em uma campanha de roupas pela Europa, da marca French Connection. Isso o levou para o comercial do jeans Levi's e um inicio da carreira de modelo. Statham também conseguiu uma fama local vendendo jóias roubadas e perfumes falsos em uma maleta. Assim, quando o proprietário da marca French Connection se tornou um dos maiores investidores do filme Lock, Stock, and Two Smoking Barrels, ele naturalmente apresentou-o a Ritchie.

Intrigado com o passado de Statham e impressionado por seu trabalho como modelo, Ritchie o convidou para um teste para um papel no filme. O diretor desafiou Statham a personificar um vendedor ilegal de ruas e o convenceu a vender uma peça de imitação de uma jóia de outro. Statham foi tão persuasivo que Ritchie comprou quatro jóias. Quando o diretor tentou devolver sua compra sem valor – dizendo que o ouro era aço - Statham foi tão graciosamente inflexível que Ritchie o contratou no ato.

O teste não ortodoxo resultou na estréia nas telas de Statham como Bacon, um dos quatro personanges principais de Lock, Stock, and Two Smoking Barrels, envolvido em um esquema ‘fique-rico-rapidamente' para pagar um debito de jogo. Bacon dava a disciplina das ruas, coias que os outros três personagens não tinham, e um senso de humildade crucial para o filme. Na comédia sobre crimes seguinte do diretor, Snatch, Ritchie recontratou Statham para o papel de Turkish. Com seu currículo amador, mas respeitável, Statham é atraente, urbano, imaculado e esperto o suficiente para encantar, até mesmo com sua falta de habilidade criminal. O papel começou como uma parte coadjuvante pequena diante de um elenco estelar, mas acabou se expandindo durante as filmagens. Quando Snatch estreou Statham estava com dois papeis, o de narrador e o chefe de anti-heróis.

Mas não foi a obra de Guy Ritchie que deu a performance de sucesso para Statham, em 2000. Foi quando fez sua estréia no cinema americano, no papel de um traficante, no filme Turn It Up. Em 2001 acabou filmando o sci-fi thriller de John Carpenter, Ghosts of Mars, e entrou para o elenco do filme de Jet Li, The One. Tem formação em artes marciais especialmente em Kickboxing que o possibilita executar varias de suas cenas de luta.

Funcionário do mês

Quem já se deparou, no ambiente de trabalho, com aquele sujeito que não se preocupa em cumprir as metas, sempre chega atrasado, não dá importância para a carreira e há anos ocupa o mesmo cargo? Este é o caso de Zach Bradley (Dane Cook), um funcionário que ganha pouco, mas se diverte bastante como pacoteiro. Ele é funcionário do Super Clube, um grande armazém de vendas, onde os empregados lutam para obter a distinção de “Funcionário do Mês”, prêmio que lhes traz o benefício de ter a sua foto na parede da sala de funcionários. Para Zack, promoções e sucesso fazem parte do currículo de gente irritante como o mauricinho e caixa de supermercado Vince Downey (Dax Sheppard), que conseguiu afirmar-se como chefe de caixa e ganhou 17 vezes consecutivas o reconhecimento de "funcionário do mês".

Porém tudo muda quando Zack, o preguiçoso mais popular entre os colegas e que nunca sido “Funcionário do Mês” nem desejando ser, conhece Amy (Jéssica Simpson), a nova caixa que só namora “Funcionários do Mês” e que fora transferida para a loja. Zack e Vince competem pela sua atenção e, enquanto Vince a impressiona com as suas capacidades, Zack apercebe-se que a única coisa a fazer é ser eleito “Funcionário do Mês”.

De olhos no corpo estonteante de Amy, a nova funcionária, e na oportunidade de mudar de vida, Zack resolve partir para tudo ou nada e muda completamente sua rotina de trabalho ao se tornar caixa. Com a competição acirrada entre Zack e Vince lança-se um concurso interno e o caixa que fizer mais pontos leva para casa um carrão zero quilômetro, além do prestígio. Essa divertida pendenga terá lances curiosos que farão a platéia rachar de rir.

Titulo Original: Employee of the Month.
Título Traduzido: Funcionário do Mês.
Gênero: Comédia.
Duração: 103 min.
Diretor: Greg Coolidge.
Elenco: Dane Cook, Jéssica Simpson, Dax Shepard, Andy Dick, Tim Bagley.
Ano de Lançamento: 2006.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Programa de Apoio a Família ajuda cerca de 190 famílias ibiporãenses.

“Os programas sociais são determinantes na melhora e desenvolvimento da estimula ao proporcionar ao cidadão, através da capacitação e geração de renda, melhores condições sociais”. Esta afirmação parte da assistente social Carla Adriana Sabino Sanches, ao citar o PAIF (Programa de Apoio a Família), que atende cerca de 190 famílias na cidade e que tem como objetivo, acabar com a pobreza.

Hoje, o PAIF de Ibiporã propicia cursos de MDF, que consiste na confecção de caixas, enfeites e utensílios domésticos, comercializados no salão da prefeitura ou eventos. O valor arrecadado é dividido entre o grupo. “Para fazer parte do PAIF deve-se procurar o CRAS e estar de acordo com alguns critérios ligados à renda per capita de até R$140,00; filhos matriculados e freqüentando a escola; carteira de vacinação em dia e; gestantes fazer o pré-natal. São condicionalidades que envolvem a saúde e a educação”, ressalta Carla Adriana. Segundo a assistente social, o ideal seria que não houvesse o problema da renda. Mas, se a dificuldade existe, os programas sociais são válidos porque ajudam e auxiliam famílias que não tem como gerar o sustento.

Além dos cursos, são doadas em torno de 190 cestas básicas com mantimentos como arroz, feijão, macarrão, óleo, sal, farinha de mandioca, fubá, extrato de tomate, além de biscoito e bolacha para as crianças.

Em Ibiporã também funciona o Sistema Único de Assistência Social, que desenvolve a proteção básica social a população, através de serviços gratuitos de auxilio emergencial, como a retirada de documentos; 2ª via de registro de nascimento; fotos para todos os tipos de documentos; isenção na taxa para a retirada do CPF; auxilio passagem; passe; funerário; programa Leite das Crianças, que no município atende mais de 900 crianças e com pontos de entrega no San Rafael, Escola Fco. Beltrão, CAIC, Jardim Kennedy e Taquara do Reino. Ao todo, são sete litros por semana e a família deve ter a renda per capita de até R$ 240,00 e a condicionalidade da saúde para acabar com a desnutrição infantil. Para isso, as crianças são pesadas e existe o controle através de relatórios. Outros benefícios prestados são a isenção do IPTU e as visitas domiciliares, para identificar possíveis problemas e se dê à solução. “Assistência Social é uma questão pública que cabe ao Estado proporcionar condições ao cidadão com serviços, projetos e programas. Além de criar condições e oportunidades”, finaliza Carla Adriana.