quarta-feira, 29 de julho de 2009

Há uma proposta para a circulação de trens na região, que atualmente é conhecido como transporte de superfície. Seria utilizando a estrutura de linha, que já existe = Foi proposto pelo BNDES. Pode haver o risco de Londrina trazer mais benefícios: deve ter maior participação igualitária na saúde, saneamento. É importante que os municípios tenham voz, para que o crescimento seja integrado.

Participando da reunião, o vereador Vitor Divino, de Ibiporã, expôs sua opinião quanto aos empregos nas cidades. A ele, já existe e funciona naturalmente, pois muitos cidadãos de Ibiporã trabalham e vice-versa, mostrando a integração entre os municípios. Mas a integração não se restringe aos empregos, é vista no transporte, saúde, meio ambiente, sendo ultimo item fundamental, pois no meio ambiente não existe fronteiras.

Além desses fatores, a educação é um ponto comum, devido muitos alunos se deslocarem para Londrina. Na opinião de alguns presentes, deve-se aumentar o número de vagas e de verbas para as universidades públicas de Londrina, pois não há este tipo de educação. Mas caso vagas, nada impede de estudantes londrinenses de freqüentá-las. “Todos devem se unir e lutar para qualificar esta questão. O ensino é fundamental não apenas a nível superior, mas de outros níveis também”, diz o vereador.

Em relação à posição popular, o vereador diz que infelizmente não há muita participação. Como não houve um debate mais aprofundado, a RM tornou-se uma lei, mas não se colocou em prática nas áreas necessárias que vai além das fronteiras, como o meio ambiente e a saúde, como o exemplo das vagas em UTI´s. “São questões a serem levadas a publico, discutidas e colocadas na prática”, afirma.

Marcos De Freitas, que comandou o debate, disse que a lei da RM de Londrina existe por força de lei desde 1998, no entanto, falta implantá-la de fato com estrutura administrativa, pensando e planejando o dia a dia desses municípios. “A estrutura física, administrativa é um papel do Governo do Estado. Hoje no mundo moderno, não se pode pensar nos municípios crescendo, desenvolvendo, ou solucionando problemas de forma isolada. É mais fácil quando somamos forças para resolver o problema do lixo, do transporte e saúde. Quando se tem um problema de dengue, não há fronteiras. O problema deve ser resolvido de forma integrada”, afirma.

Quanto ao Metronor, ele lembrou que foi um projeto da década de 70 vindo do Governo Federal. Mas, o interior do país não tinha um pensamento voltado ao modelo moderno de desenvolvimento público, através dos órgãos. “O projeto foi de grande dificuldade para os pioneiros. O Metronor seria a primeira cidade linear do mundo, que nascia em Cornélio Procópio, terminando em Maringá. Não houve êxito e o Governo Federal cortou os recursos, devido à cobrança de Curitiba, que viu o crescimento no interior de forma preocupante. Politicamente seríamos mais fortes que a capital. Houve o veto da capital e do interior paulista”, diz.

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