segunda-feira, 27 de julho de 2009

Reunião na Câmara dos Vereadores visa solução ao PSF

A saúde pública de Londrina está na “UTI” devido ao impasse acerca do PSF (Programa Saúde da Família). O serviço, que atende e previne doenças nas populações mais pobres, foi ameaçado de ser extinto e os profissionais da saúde se viram sem emprego e reconhecimento dos direitos trabalhistas.

A Santa Casa de Londrina, que assumiu o PSF em caráter emergencial, não possuía verbas indenizatórias referentes ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e outras garantias.

No entanto, após a mobilização dos trabalhadores e questionamentos ao Poder Público, foi reavaliada a situação e garantiu-se que o serviço permanecerá vigente. Isso é uma grande vitória, não apenas para os profissionais de saúde, mas principalmente aos mais pobres, que dependem da saúde pública.
De acordo com a vereadora Sandra Graça, para que não fosse interrompido o PSF, foi determinado um termo de ajustamento de conduta, onde a prefeitura, responsável pelo serviço, ficou incumbida de depositar em juízo, salários e rescisões atrasados à antiga mantenedora, a Santa Casa.

A reunião, feita no dia 9/7, também contou com a presença da vereadora Lenir de Assis, Professor Rony Alves, juntamente com representantes da Santa Casa, Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Promotoria de Defesa dos Direitos e Garantias Constitucionais, Prefeitura, SinSaúde, CIAP, Conselho Municipal de Saúde e demais segmentos.

“O PSF está funcionando e queremos que ele melhore através do reconhecimento do profissional da saúde pública, pagamento de melhores salários e qualificação”, salienta Sandra Graça.

A vereadora comentou que no próximo dia 16, houve uma nova reunião, com o objetivo de ajustar possíveis alterações, que foram discutidas no decorrer da semana.

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