segunda-feira, 27 de julho de 2009

Nascem jornais públicos, fecham jornais privados

Exemplos nos chegam a cada dia. Evo Morales lançou o jornal Cambio após perceber que os jornais privados estão editorialmente comprometidos com a fragmentação da Bolívia, com os planos de desestabilização da democracia, e que eram inacessíveis à grande massa de bolivianos. O Cambio tem como objetivo ser um órgão informativo de grande circulação, a preços populares.

Também agora, na Venezuela, ressurge o jornal popular e público Correio do Orenoco, quando praticamente todos os jornais encontram-se enfileirados na oposição ao governo eleito de Hugo Chávez. O Correio Orenoco recupera o nome original do periódico fundado por Simon Bolívar, no qual foi redator o General José Inácio Abreu e Lima, brasileiro que lá é considerado herói na luta de libertação contra o Império Espanhol.

Mas, não apenas em governos considerados de esquerda surgem iniciativas deste naipe. Também na França há sólidas experiências bem sucedidas de jornalismo público, como o periódico editado pelo sistema previdenciário francês que chega à casa de cada segurado.

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