Você achou a frase acima estranha? Porém ela não é. As empresas de ônibus londrinenses já viabilizaram em alguns coletivos, os novos funcionários a custo zero. Eles não pedem férias, não folgam, não reclamam do salário baixo e melhor ainda: não cobram nada para trabalhar. Estes funcionários são as catracas eletrônicas.
As catracas eletrônicas são muito diferentes do cobrador X, que não pôde se identificar devido a futuras retaliações, como perder o emprego. X têm mais de 30 anos e com o salário de R$ 740,00 sustenta sua família. Ele não sabe o que fazer se perder o emprego para o funcionário à custo zero.
X não é informatizado e não interage com os sistemas. Com sua escolaridade faz a contabilidade do ônibus e auxilia o motorista. Ganhando pouco mais de dois salários mínimos, lembra os horrores do dia que marginais colocaram em seu peito uma faca para assaltar pouco mais de trinta reais
Para os empresários do transporte coletivo, X recebe salários e gera encargos que dão muitos prejuízos. X é visto como um entrave e os empresários não vêem a hora de o demitir. Ele onera e tem um custo muito elevado, algo muito diferente das máquinas, que trabalham de graça e nunca reclamam.
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