sexta-feira, 13 de junho de 2008

A importância do voto

Em 2008, os eleitores das 5560 cidades brasileiras, escolheram através do voto secreto e democrático, prefeitos e vereadores, que os representaram durante os próximos quatro anos. Diante deste quadro, é de interesse comum levantar a questão da obrigatoriedade do voto, sua importância e o que isso significa para o processo democrático e representativo.
No Brasil, há duas décadas atrás, o voto para escolha de alguns cargos, como o de presidente, não era exercido pela população. Foram necessárias diversas medidas, processos políticos e democráticos para isso fossem assegurados por lei. Essa conquista reforça a democracia e a legalidade que a população tem sobre os políticos, independente da esfera. Foi dado poderes ao eleitor. Se ele estiver insatisfeito com alguém que o não representa, conforme suas necessidades junto aos poderes executivo e legislativo, o cidadão pode usar o voto, que é sua ferramenta legal, para não renovar o mandato do candidato.
Apesar da conquista, muitos questionam sua obrigatoriedade e não se sentem obrigados a cumprir tal medida. Isso é reflexo da corrupção e má-gestão de alguns políticos. Quando se cita a palavra política, não se deve trazer a mente algo não nos agrada, mas sim remontar ao passado e sua origem em Aristóteles. Para ele e na Grécia Antiga, política indicava procedimentos relacionados a polis. É a vida coletiva em sociedade. Se todos tiverem essa visão, se faz uma escolha melhor. Assim confiaremos no voto, nos candidatos que se comprometem com a população e com aqueles que estão sempre presentes e que buscam resolver os problemas. Além disso, o representante junto aos Poderes deve ser competente, ético e não se deixar levar por interesses pessoais.
Propósito político é responsabilidade de todos e daqueles que se propõe a contribuir para solução dos problemas atuais. Cabe a todos, incutirem na consciência coletiva e atentar a importância que a política representa e o que significa o exercício do voto. Com essas concepções, o cidadão pode reclamar, questionar e contribuir com suas críticas. Mas, sem se esquecer que antes de votar, ou escolher o candidato, deve-se analisar seu perfil. O discurso crítico e a participação tornam-se se contundentes com o voto consciente.

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