quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A socialização da economia

A socialização da economia deu-se por via de construção da luta de classes, e não através do detrimento do capitalismo, ou seja a criação de uma atmosfera trabalhista foi fator decisivo para que a socialização fosse possível. Este processo aconteceu no decorrer dos anos, através de conquistas e direitos adquiridos, que são vigentes e atuantes até hoje na sociedade.
Várias situações que beneficiam os empregados foram criadas. Entre elas pode-se citar: a regulação do tempo de trabalho, das condições de trabalho e do salário, a criação de seguros sociais obrigatórios e de segurança social, o reconhecimento de greve, dos sindicatos e da negociação, contratação coletiva, entre outros vários direitos.
Esses fatores foram decisivos para a construção da socialização da economia. Foi possível notar que a economia não ficava apenas no campo do capital, mas que também existia a classe de trabalhadores que necessitavam de direitos, para que assim fosse possível a realização da identidade e também da cidadania.
Durante a trajetória de direitos adquiridos, os sindicatos tiveram o papel primordial de reduzir a concorrência entre os trabalhadores, tendo por conseqüência direta, a diminuição da exploração no trabalho a que eles estavam sujeitos.
A institucionalidade, implantação, regulação e cumprimento da socialização da economia, está a cargo do Estado. Sendo este responsável por mediações de conflitos e também repressão aos trabalhadores. Existem até casos em que foram extorquidos consensos repressivos.


A Politização do Estado

A Politização do Estado só foi possível devido a própria expansão da capacidade reguladora do mesmo. Isso se deu por duas formas: o Estado-Providência que fica no centro do sistema mundial e o Estado-Desenvolvimentista, que atua nas regiões de periferia e semi-periferia do sistema mundial.
Conforme foi se estatizando a regulação, o Estado criou um campo de luta política e, por conseqüência, ele mesmo se politizou.
A cidadania se construiu através do trabalho, a à politização do Estado, conferindo-lhes uma duração histórica mais longa e de maior estabilidade.

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