terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O falso problema da exclusão e o problema social da inclusão marginal

Entende-se por exclusão social aquilo que constitui o conjunto de dificuldades, dos modos e dos problemas de uma inclusão precária, instável e marginal. Este processo é decorrente das grandes transformações econômicas causadas pelo capitalismo, que tirou o homem da terra e o levou para cidade para trabalhar como operário nas fábricas e da escravidão negra e indígena, que além do trabalho que não era remunerado conforme a atividade desenvolvida, resultou na morte de muitos.
Além da verdadeira exclusão social, criada pela desigualdade, existe a fetichização conceitual da exclusão, ou seja, a simples palavra pode explicar diversas coisas, que gera conceitos imperfeitos e equivocados. A exclusão social está relacionada a pobreza.
Em relação ao capitalismo, o mesmo é cruel para aqueles que tem que viver sob a sua sombra. O capitalismo é responsável pela exclusão. Ao excluir o cidadão, o inclui conforme a necessidade capitalista. O exemplo é o homem do campo, que incluso no meio agrícola, é excluído do campo para que seja incluso no modo de produção capitalista, degradando-se e mudando seus costumes e a maneira de viver, em muitos casos, sendo obrigado a trabalhar somente pela comida ou até mesmo. Esse desenraizamento é dramático e brutaliza os novos incluídos da lógica capitalista.
Atualmente, o período transitório de passagem da exclusão para a inclusão se torna um modo de vida, onde a pessoa ganha somente para o sustento, não tendo mais do que para viver num ambiente de sociabilidade.
Também existe o caso das populações pobres que vivem a reinclusão: são pobres que vivem de renda ilícita, como a prostituição e o tráfico de drogas. É criada uma sociedade paralela includente do ponto de vista econômico, mas excludente do ponto de vista social, moral e político. As pessoas podem ter muito dinheiro, mas não são inclusas devido a atividade ser ilícita.
A atual sociedade está criando alternativas de inclusão, como resolver, criticar, e recusar a excludência, criando necessidades radicais que deriva de contradições insuportáveis que não podem ser atendidas. A mesma sociedade tem que sofrer mudanças fundamentais e profundas de responsabilidade de todos. Essas mudanças de âmbito tecnológica e de mercado deve ser transformadora não conforme o capitalismo, mas sim conforme a necessidade do ser humano.

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