terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O processo de satanização do MST

O processo de Satanização do MST pela Mídia:
Estudo do caso: A linha editorial da Folha de Londrina nos anos de 1997 a 2000

Estudos recentes apontam que há um crescimento de jornalistas e veículos de comunicação que tem a linha tica, ou editorial, voltada a criticas referentes ao MST, o Movimento dos Sem Terra. Segundo o texto O processo de Satanização do MST pela Mídia: Estudo do caso: A linha editorial da Folha de Londrina nos anos de 1997 a 2000, apresentado pelo Prof. Ayoub Hanna Ayoub, pesquisas bibliográficas e a conteúdo impresso, indica que a Folha de Londrina, no período de 1997 ao 2000, publicou matérias que mostravam o Movimento de uma forma satanizada. Isso é decorrente a muitas empresas estarem serem ligadas a organizações que tenha vinculo com a UDR, União Democrática Ruralista, ou até mesmo pessoas interessadas em poder calar o movimento. O estudo aborda a forma com a imprensa aborda o MST: “reportagens e artigos de opinião foram usados para tentar atingir a imagem do MST”. Com o objetivo de mostrar que há controle ideológico, acima dos objetivos jornalísticos na difusão de informações sobre o MST
Essa pratica influencia a formação do conceito popular sobre os sem terra. A pesquisa aborda que o processo de satanização do MST ocorre em todo país. A chamada “grande imprensa” - tem o discurso alinhado aos interesses do governo federal (gestão FHC), que tinha a política de combate ao MST.
Entretanto, muitos estudiosos abordam o movimento sem terras como social, fenômeno próprio dos anos 70 em diante, algo novo, vinculado a contradições capitalistas, como industrias e centros urbanos, onde aspectos comportamentais e culturais sobrepõem se as questões econômicas.
Considerando o movimento como tema da sociologia rural dos anos 80, com ênfase nas relações sociais no campo, a pesquisa revelou que o MST pode ser considerado como fruto do processo histórico de resistência do campesinato brasileiro.
Vários exemplos podem ser dados onde os veículos de comunicação exploram a imagem do movimento,. Trazendo a sociedade uma visão distorcida.
No geral, muitos veículos de comunicação, esquecem de mostrar o resultado obtido pelo MST, com a aplicação da reforma agrária, se preocupando com fatos que satanizam e deturpam a imagem dum movimento social, constituído por trabalhadores rurais. Se esquecendo de mostrar a transformação social.

Universidade Estadual de Londrina
O processo de Satanização do MST pela Mídia Estudo de caso: A linha editorial da Folha de Londrina nos anos de 1997 a 2000

Comunicação Social – Jornalismo
Disciplina de Ética
Prof. Ayoub Hanna Ayoub

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