segunda-feira, 25 de maio de 2009

Secretária de Formação e Política Sindical do SINDSERV, diz que a solução para a educação em Londrina está no ensino em período integral

Quando o assunto é educação, diversas são as propostas, mas poucas são as ações concretas para o ensino público gratuito nas escolas ganhar maior qualidade. Segundo a professora da rede municipal e secretária de Formação e Política Sindical do Sindicato dos Servidores de Londrina, o SINDSERV, Giovana Neila Cevallo Crosxiati, as escolas públicas do município precisam de atenção e investimento. "Londrina possui quatro escolas de madeira com precariedades e dificuldades ergonômicas aos professores", diz. Ela afirma que isso causa disfunção e acidentes de trabalho como a LER (Lesão por Esforço Repetitivo).
Além da estrutura física, ela observa a necessidade da expansão do ensino integral, hoje funcionando nos CAIC´s e nas escolas municipais do Farid Libos e do Eucaliptos. "O ensino integral deve acontecer naturalmente, como uma fase de evolução da escola pública. Hoje, muitas famílias trabalham fora o dia todo em busca da sobrevivência. Cabe ao município dar suporte as famílias, para a criação dos filhos", ressalta. Giovana diz que não existe nenhum projeto em Londrina e cabe ao próximo prefeito estudos para a implantação da medida.
Na opinião da professora, formada em Pedagogia, o ensino integral agregaria pontos e conhecimentos à educação convencional, como aulas de música, alimentação garantida em todos os períodos, desenvolvimento de aptidões, além do apoio dado pelo município quanto à segurança e bem estar das crianças e famílias que precisam trabalhar. "O trabalho dá dignidade, além de aumentar a renda e o poder aquisitivo das famílias", comenta a pedagoga, que lembra o exemplo de Cambé, onde a escola do Jardim Silvino oferece o ensino integral. "É um local simples, mas com resultados. Exemplos como este devem ser implantados em Londrina", diz.

Porém, a professora cita a infraestrutura inadequada das escolas de Londrina o que levaria a estudos e investimentos para a criação de polos de sustentação as escolas municipais. "Além disso, é preciso contratar mais professores e capacitar os existentes. Pois são eles os educadores dos filhos de Londrina", finaliza.

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