segunda-feira, 25 de maio de 2009

Frentes comunitárias populares

A organização comunitária se mostra a cada dia mais eficiente e traz resultados aos inseridos na comunidade. Assim é o exemplo da Rosemary da Silva Brás, moradora do São Jorge e coordenadora de um grupo, com cerca de oitenta membros, entre jovens, adultos e idosos, que buscam a melhoria do bairro através de ações voltadas a saúde, educação e geração de renda. Conforme Rosemary, pessoas especializadas em diversas áreas são convidadas para ministrarem cursos de artesanato, é feito bazar de roupas usadas e feijoadas. "O valor arrecadado é investido em diversas coisas, como viagens no fim do ano para a praia", diz com alegria.

Mostrando organização, o grupo é composto por moradores dos bairros daquela região: São Jorge, Novo Horizonte, Chefe Newton, José Giordano, Parigot de Souza, Continental, Residencial do Café, Tocantins, Paraty e Ilha do Mel, e a reunião acontece na Igreja Santa Terezinha. Porém, uma das bandeiras do grupo é a luta para a constituição de um estatuto e a conquista de uma sede própria. "Isso trará mais identidade ao grupo", afirma Rosemary, que trabalha como agente comunitária de saúde, visitando as casas e procurando dar solução aos problemas de quem precisa.

É de grande valia citar, que entre os trabalhos do grupo, estão o de atenção as mulheres, no auxilio e combate a agressão, e o Conselho Escolar, que pede melhorias na Escola Atanásio Leonel. "Infelizmente os alambrados da escola estão destruídos, a quadra está descoberta e é preciso a ampliação imediata das escolas e o ensino integral para as nossas crianças não ficarem sem vagas. Deve haver interesse do poder público. Se para as demais camadas sociais, isso não tem para valor, aqui no São Jorge faz muita diferença", finaliza a agente comunitária.

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