
Há alguns anosa atrás, quem passava pela feira de domingo da Saul, provavelmente viu um grupo de crianças que tocavam teclado. Ronalt, 19, morador do Luis de Sá era uma delas. “Desde os oito anos tocava teclado na esquina da Saul com a Félix Chenso. Aprendi sozinho, mas quando teve interesse maior, fui matriculado na escola de música. Fazia apresentações na feira, mas hoje tudo mudou”, completa. Influenciado por Charlie Brown Jr. e Blink, o baixista tocou nas bandas Garage 38 e na 33 HC, onde gravou um CD. Sem maiores pretensões, não pensa em ganhar dinheiro com a música. Esse é o mesmo pensamento de Robson Mancini, 20. “O repertório é composto por quarenta musicas. Todas são covers nacionais e internacionais, como Simple Plant, Charlie Brown, NX0 e outros grupos de sucesso”, diz. Morador do Violin e integrante da Never Land desde o inicio, acredita que a banda de garagem é o início dos que desejam seguir carreira musical. “As dificuldades são imensas, como tocar de graça e as vezes ter que tirar dinheiro do próprio bolso para custos de transporte ou ensaio em estúdio”. Com o publico variado, a banda subiu em muitos palcos, como no Centro Cultural da Saul Elkind; no Rock Solidário, em 2005; no “Proclamasom”, evento em comemoração a Proclamação da República, em Ibiporã. Para Mancini, a apresentação que mais marcou foi na Festa da Leitoa, em 2006 na Warta, onde havia mais de 300 pessoas no público. “Nossa banda é versátil. Certa vez, um casal jovem se casou. Como gostavam de rock, nos chamaram para animar a festa. Ao chegarmos, nos deparamos com um público de maior idade”, lembra-se aos risos, ao lado de Jefferson Souza Motta, 24, mais conhecido como Melão. O vocalista, já andou de skate na Saul, participou de campeonatos amadores e hoje faz motocross numa pista da Warta. Melão ganhou o apelido na infância. “Ouço muito de reggae, rock nacional e nosso estilo é jovem”.
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