quarta-feira, 17 de junho de 2015

Cuidado: Golpes das mais variadas espécies se difundem.

As práticas de golpes se difundem a cada dia, devido a ganância pelo “dinheiro rápido e fácil”. Para ter alguma noção, vou citar os mais comuns:

- Bilhete premiado: Este é um golpe tradicional e antigo no Brasil. Os primeiros casos remontam os anos quarenta.Funciona assim:O golpista, com jeito humilde, pede informações sobre a agência da Caixa Econômica, dizendo que irá receber o prêmio de um sorteio.As vítimas, é mostrado o falso bilhete premiado, junto com um documento do banco, também falso, constando o número do bilhete e o valor do prêmio.A caminho do banco e após muita conversa, o golpista propõe à vítima vender o bilhete por um valor menor do prêmio, como alternativa para resolver problemas.

- Golpe do Sequestro: Este faz parte da safra de "novos" golpes tipicamente brasileiros, que desfrutam peculiaridades sociais e econômicas do país. Funciona assim: criminosos ligam para a vítima contando que um familiar foi sequestrado e, caso não for depositada uma quantia, ela será ferida ou morta.A performance teatral inclui gritos e fornecimento de detalhes do suposto sequestrado. Na realidade, o membro da família não foi seqüestrado, mas provavelmente recebeu um telefonema com alguma desculpa (participação em concurso ou programa de TV, sorteio, cadastro de algum tipo, suposta clonagem de cartões de crédito ou celular), usadas para convencer parentes que a pessoa foi sequestrada.

- Recarga de Celular: O objetivo é fazer que a vítima compre recarga de celular e passe o código ao golpista.Entre as histórias mais utilizadas, vale mencionar: Falsas promoções e concursos de companhias telefônicas (TIM, Oi, Claro, Vivo); Falsos concursos e sorteios de empresas como Nestlé, Coca-Cola, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica, Volkswagen, Ford. Neste caso, o suposto prêmio é um carro. Para ter direito ao prêmio a vítima deve fornecer números de cartões pré-pagos.

- Golpe espiritual: Vários estelionatos exploram necessidades espirituais, crenças e superstições para obter ganhos ilícitos. Se trata de um campo delicado, pois diz respeito as liberdades e necessidades individuais inalienáveis, como a religião, crença e fé. Mas, que por outro lado oferece oportunidades para estelionatários as explorem no intuito de se enriquecer de forma ilícita. Exemplos: Falsos curandeiros que cobram altos valores para ministrar curas inexistentes as doenças de vários tipos; Pais e mães de santos, verdadeiras ou falsas, e outros operadores espirituais que pedem dinheiro em quantidades excessivas (bem além das custas e de uma remuneração razoável pelo tempo empregado) para supostamente fazer ou desfazer “trabalhos”, macumbas ou similares; Ciganos, médiuns, operadores do oculto, magos e astrólogos, todos cobrando, adiantados, valores excessivos para os serviços e prometendo em troca resultados maravilhosos; Pastores/igrejasque arrecadam dinheiro alegando ser para obras de bem ou para a sustentação da igreja ou ministério e, depois usam o dinheiro em proveito pessoal.Geralmente as vítimas se encontram fragilizadas e com problemas de saúde, econômicos,afetivos (separações) ou de ordem pessoal (depressão).

Segundo o investigador da Policia Civil de Ibiporã, Aparecido Donizete Lima, estes golpes são aplicados por oportunistas que se aproveitam e lubridiam, através de conversa, para obter vantagens. “Se você não conhece a pessoa que lhe oferece a vantagem, entre em contato com a polícia. Outra recomendação é que ao ir ao banco receber, sendo valor médio ou alto, o bom é ir acompanhado, principalmente se tratando de idosos. Dependendo das circunstancias, o golpista pode ser autuado pelo crime de estelionato. Caso haja agressão será classificado como furto ou roubo”, declara. 

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