O consumo de drogas é um grave problema mundial, razão pela qual na
maioria dos Estados têm ocorrido mobilizações, não só governamental, mas de
toda população no sentido de enfrentá-lo. Com esta visão, o vereador Orlando
Ferreira sugeriu ao Executivo Municipal a criação do Conselho Municipal
Antidrogas (Comad), que têm por fim dedicar-se à Causa Antidrogas. Segundo o
vereador, a droga consome a vida e destrói famílias e algo deve ser feito para
ajudar. “A cada dia mais famílias nos procuram, tornando o COMAD uma necessidade
é maior. Ele funcionará como mecanismo para aliviar o sofrimento destas. Além
de ser um problema social, a droga é uma questão de saúde pública. O usuário
não é um criminoso, mas um doente que deve encontrar apoio em palestras, remédios
e orientação psicológica, dando assim uma oportunidade de recuperação”, diz o
vereador.
Quanto ao Conselho Municipal
Antidrogas, ele tem por fim integrar, estimular e coordenar a participação de
todos os segmentos sociais do município, de modo a assegurar a máxima eficácia
das ações a serem desenvolvidas no âmbito da redução da demanda de drogas. “Vivemos
um momento histórico em que o Conselho Nacional Antidrogas (Conad), a
Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), e os Conselhos Estaduais Antidrogas (Conens),
desenvolve importante trabalho direcionado para o estabelecimento da Causa
Antidrogas. Ibiporã não pode ficar a margem e ignorar este grave problema
de saúde pública que está sujeita a nossa juventude”, relata.
Outra encaminhamento do
vereador foi a questão dos juros abusivos aplicados no empréstimo pessoal e em
específico aos aposentados, que utilizam o serviço. “Há estabelecimentos que
fazem empréstimos com juros altos e geram prejuízos. Para se ter uma idéia, um
banco que empresta 1.500 reais para se pagar em 12 vezes cobra de R$ 1.800,00 a
R$ 1.900,00 no máximo. Se você fizer um empréstimo numa financeira de R$
1.500,00, se paga em um ano mais de 5 mil reais.
Duas pessoas me procuraram, sendo uma viúva do Jamil Sacca que recebe um
salário mínimo. Ela fez empréstimo e hoje recebe 300 reais, o resto fica na
financeira. Os juros aplicados são um verdadeiro assalto à mão armada. São
pessoas desumanas que estão achacando o povo ao cobrar cinco ou seis vezes mais
o valor do empréstimo”. Outra situação, citada pelo vereador é que as
financeiras fazem empréstimos de 60 meses e quando chegava a 45, 50 meses, fazem
um novo empréstimo para ele quitar o saldo e refinanciava o mesmo valor.
“Quitam 15 parcelas que faltam e fazem um novo empréstimo de 60 meses,
alongando os prazos e aumentos os valores. Fico impressionado como o governo
permite um assalto desses”, afirma o vereador, que se coloca a disposição para
tentar resolver judicialmente a situação de quem tem empréstimo consignado e
passa dificuldades. O vereador Orlando Ferreira pode ser localizado na Câmara
dos Vereadores ou nos telefones 3258 8454, 84189206 ou
96328905.
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