Vereadora
entre 2009 e 2012, Mirian Tarosso exerceu a presidência da casa e traz
experiência política, representativa e administrativa. Uma das responsáveis
pela implantação da Comissão de Ética, ela observa que a medida transformou a
estrutura da Câmara e interferiu diretamente em aspectos ligados a população; falta
de decoro parlamentar na Casa Legislativa; além de critérios mais rigorosos em
relação a hierarquia e respeito entre vereadores. Miriam Tarosso, que ficará
dois meses no cargo, acumula a função de Diretora Presidente do SAAE com a de
vice prefeita para economizar recursos públicos, recebendo apenas o subsídio do
executivo.
Com muita
abertura na empresa, ela teve boa recepção dos funcionários e apoio dos setores
administrativo e operacional. Mesmo com o curto período de dois meses que
servira como aprendizado na área de saneamento, a nova gestora declara que os
serviços básicos e essenciais de fornecimento de água, coleta e tratamento de
esgoto ficam ininterruptos.
O município é
contemplado com 100% de água, mas não atingiu este percentual quanto a coleta e
tratamento de esgoto. Para isto, ela cita que o próximo gestor deve buscar
recursos junto ao Estado e União. “Projetos relacionados a esgoto tem um custo
elevado e o SAAE não tem condições de arcar. Outro projeto a ser desenvolvido é
a substituição e deslocamento da rede coletora de esgoto (hoje de manilha) por PVC.
Atualmente ela se encontra no meio da rua e o correto é o deslocamento para a
calçada. Isto evita, no caso de abertura e manutenção, transtornos referentes
ao transito de veículos e pedestres. Para todas estas situações buscaremos
financiamento em outras esferas do poder público”, diz.
Comprometida junto ao município e
aos servidores municipais, Miriam recorda que na gestão como vereadora foi
aprovado o Plano de Cargos e Carreira, algo estudado onde os servidores foram
consultados. Ela também cita que o SAAE é bem estruturado, independente e
oferece em contrapartida ao município o fornecimento gratuito de água para
órgãos e prédios públicos, além de tapa buracos, manutenção e reposição de
asfalto, uma vez que a empresa tem acesso ao produto cor um preço mais baixo.
Outra
contrapartida da empresa ao município é a assistência fornecida em situações de
enchentes que gera entupimento de esgoto. Devido a isto, Miriam pede cuidado na
destinação do lixo e estuda a possibilidade de retornar o projeto, em parceria
e com subsídio da Associação Comercial, que trocava dois litros óleo de cozinha
por mini cheques de um real. “O óleo jogado na pia, em estado liquido, com as
temperaturas mais baixas tende a solidificação e entope a rede coletora de esgoto.
Ainda há muitos litros de óleo guardado e é possível fazer itens de limpeza,
como sabão e que podem ser destinados a órgãos públicos, como escolas e demais
entidades, representando economia aos cofres públicos, além da iniciativa
contribuir diretamente com o meio ambiente”, relata. Ela ressalta que o projeto
não é caro e viável, além de estimular o desenvolvimento do comercio local e promoções
como o do Dia das Crianças, Natal, Dias das Mães, dos Pais e outras datas.
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