Foi
em 1954 que Valdomiro Faccio (79) chegou ao Sitio dos Valini e após três anos,
em 1957, casou-se com Maria de Sousa Faccio (78) numa cerimônia realizada pelo
Padre Eduardo, conhecido por Brucutú. A união resultou nos filhos Aparecido e
Alice Faccio, nos netos André, Bárbara e Ana Alice e nos bisnetos trigêmeos Pedro,
João e Francisco.
Hoje,
estabelecido na área urbana, ele recorda que desejava morar na “cidade”, uma vez
que trabalhava na roça. Assim, em 1960 começou a realizar o “sonho” quando
arrumou um emprego de servente de pedreiro. Posteriormente atuou numa máquina
de café, na estrada de ferro e na Anderson Clayton, em especifico na colheita
do algodão e como operador de máquinas. Ele também atuou no comércio de Massamu
Inoue e por vinte anos no balcão da Casa Cardin, um empório de secos e
molhados. Em meio ao trabalho, Valdomiro conciliou a vida religiosa, onde desde
a época da área rural vinha de bicicleta para a cidade participar das missas.
“Em 1972 o Concílio do Vaticano liberou os ministros para ajudar os padres. Junto
com Mário Inoue fui um dos primeiros ministros, cargo que estou até hoje e onde
dirijo um grupo de reflexão. Semanalmente leio e reflito o evangelho para
enfermos, além fazer orações e dar a eucaristia”, cita.
Esta religiosidade,
segundo Valdomiro, tem haver com a educação na infância, quando fez catequese.
“Aos doze anos cantava na missa e queria entrar na Congregação Mariana, algo
que aconteceu e me motivou a participar das reuniões. Ninguém é santo, mas temos
que fazer o certo. Quando morremos voltamos para Deus e devemos amar o próximo
através da fé e das boas obras”, relata Valdomiro, que é aposentado há mais de
vinte anos e há cerca de 15 apresenta na Rádio Nova Geração “A Hora do Ângelus”,
onde reza o terço, abençoa a água e fala sobre o Evangelho. O programa vai ao
ar na 2ª feira das 18hs às 19hs.
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