quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Associação de Moradores do José Giordano reivindica projeto para a construção centro esportivo.


Após lutas, idas e vindas a SANEPAR e um abaixo assinado, com cerca de 80% das assinaturas dos moradores do Conjunto José Giordano, foi possível a concretização de uma antiga reivindicação: a implantação da rede de saneamento e esgoto, que eliminou fossas, gerou saúde e qualidade de vida. Para quem não sabe, a história do José Giordano começa em 1996. Com 524 casas, foi construído em regime de mutirão, através do programa Morar Melhor, do governo estadual.
          A conquista foi possível graças a mobilização popular e por intermédio duma liderança local: o comerciante José Adilson Santos, o Tamarana, atual presidente do bairro. Com orgulho ele mostra o antigo Ecoponto, agora eliminado. “O Ecoponto era um lixão a céu aberto e incomodava a todos. Havia de tudo: ratos, baratas, incêndios, mau cheiro, assassinatos, desova e queima de cadáveres. A situação era insuportável e fomos a CMTU, que nos atendeu prontamente, retirando o Ecoponto e o lixo acumulado. Com a revitalização vamos construir pista de skate, campo de futebol, academia ao ar livre e Centro Comunitário”, afirma a liderança comunitária.
           

No entanto, conforme Tamarana, para se concretizar o sonho dos moradores do José Giordano é preciso um projeto montado pela prefeitura, em parceria com o IPPUL. “Com o projeto em mãos, a associação irá pleitear junto as esferas municipal, estadual e federal, a vinda de recursos para a execução.
Isto é infraestrutura. Melhora a qualidade de vida da população e valoriza os imóveis. O que acontece aqui é mobilização e iniciativa popular. Se não tivéssemos feito isto, a retirada do Ecoponto e a obra (rede de esgoto e saneamento) não teriam saído do papel”, destaca.

            Procurado por telefone, o IPPUL afirmou que não há empecilhos para a prefeitura fazer o projeto do centro esportivo do José Giordano. No entanto, as lideranças comunitárias devem procurá-la afim de obter orientaçõese informações, como por exemplo a quem pertence a área. “Caso seja de propriedade do município, será feito um projeto de lei para doarmos à Associação de Moradores. Outra medida são estudos junto a SEMA e a Secretaria de Obras. Nada nos impede de atender a reivindicação dos moradores do José Giordano. Mas, para nortearmos algum projeto, temos que observar as leis e o principio da legalidade”, afirma a arquiteta do IPPUL, Simone Vechiatti. 

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