A doação de órgãos é um ato que salva vidas e para que isso seja feito o doador em vida, deve comunicar sua família. Pensando nisso, a Secretaria de Estado de Saúde do Paraná, em parceria com o Governo do Paraná e a Central Estadual de Transplantes, lançaram a campanha Estadual de Divulgação, Conscientização e Esclarecimento sobre Doação de Órgãos e Tecidos do Paraná. Podem ser doados órgãos como o coração, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas, veias, tecidos, ossos, medula óssea, tendões, e o sangue. Hoje, no Paraná, mais de 4.600 pessoas aguardam por um transplante. Para ser um doador, não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar a família o desejo e a doação de órgãos acontece após autorização familiar.
A Central Estadual de Transplantes, em Londrina, diz que existem dois tipos de doadores de órgãos: O doador vivo e o doador cadáver. O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. Ele pode doar um dos rins, parte do fígado e parte da medula óssea. Pela lei, parentes de até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.
O doador cadáver deve atender os critérios de morte encefálica, que são os pacientes em Unidade de Terapia Intensiva com morte cerebral, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou derrame cerebral (AVC). A retirada dos órgãos é realizada em Centro Cirúrgico como qualquer outra cirurgia. Outro critério para o doador cadáver é a parada cardíaca, que é a parada irrecuperável de todas as funções cardíacas e pulmonares em pacientes, podendo-se doar ossos, córneas, válvulas cardíacas, cartilagens e pele.
Quanto à destinação dos órgãos, eles vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, por critérios definidos pelo SNT-MS, distribuída e controlada pelo Ministério Público e pela Central de Transplantes de cada Estado (CET-PR).
Em relação à certeza do diagnóstico de morte encefálica, a Central de Transplantes do Paraná diz que não existem dúvidas quanto à mesma. O diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de exames clínicos e de um exame complementar. É de suma importância citar que a retirada dos órgãos é uma cirurgia como outra qualquer e o doador poderá ser velado normalmente, sem que o corpo fique deformado.
Maiores informações sobre a doação de órgãos e tecidos podem ser obtidas na Central Estadual de Transplantes, em Londrina, no telefone 33796078, pelo site www.saude.pr.gov.br. A Central de Transplantes funciona 24 horas.
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