quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Legado das artes para cultura universal, deixada por Henrique Aragão é recordada e celebrada na Casa de Artes e Ofícios Paulo VI, em Ibiporã


Um ano após a morte de Henrique Aragão, em 25 de agosto, houve um evento no Cine Teatro Padre José Zanelli e na Casa de Artes e Ofícios Paulo VI, para lembrar o legado que o artista deixou não só para a cidade, mas para as artes e cultura universal.                                                                                                          
Na ocasião, o secretário municipal de Cultura e Turismo, Julio Dutra, apresentou como se deu o processo de transferência do imóvel e do patrimônio ao Município, via Fundação Cultural de Ibiporã, ocorrido este ano. Após o falecimento de Henrique, houve um grande período de espera por trâmites jurídicos até que fosse definido o destino da Casa de Artes, para que se soubesse quem ficaria responsável por sua manutenção, inventário e destino das obras, documentos e objetos que pertenciam ao artista. As pessoas que conheciam a Casa de Artes e Ofícios Paulo VI poderão observar que o município faz a manutenção geral do imóvel, como limpeza, consertos, organização dos espaços e da biblioteca do artista. Talvez não seja do conhecimento de todos, mas desde o último dia 28 de abril de 2016, o imóvel passou aos cuidados do Município. Assim, Júlio leu a prestação de contas minuciosa da manutenção, dos consertos e melhorias feitas no imóvel após a transferência.                                                                                                                     
A memória de Henrique de Aragão deve ser celebrada e recordar o legado que deixou para Ibiporã nas várias artes. No evento foi apresentada ao público uma obra produzida por Henrique em 1973 para a família Canziani, doada em 24 de agosto pelo médico de Londrina, Severo Canziani, ao acervo da Casa de Artes e Ofícios Paulo VI. A noite foi dedicada à arte e ao artista com o espetáculo OVO da Cia Agon, dirigido por Renato Forin Jr. que também atua na peça. O espetáculo colocou o público como atores e foi encenada de forma intimista, onde público e atores ocuparam o palco do Cine Teatro. Após a peça todos foram à Casa de Artes e lá a Escola de Dança da Fundação Cultural também prestou sua homenagem ao artista. Um filme gravado com o próprio Henrique foi exibido também no Teatro Eutália Aragão, nos fundos da Casa de Artes, onde no passado, ele encenava suas peças. Estiveram presentes amigos, artistas e pessoas que conviveram e contribuíram com a Casa de Artes e com o Artista. 


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