domingo, 20 de dezembro de 2015

Uma história que emociona: Após acidente, pequena Débora vê esperanças em tratamento ortopédico no Pequeno Príncipe de Curitiba.

Quando a equipe do Nossa Terra foi a casa de Lina Laura Célere, de 55 anos, no Jardim Miguel Antico, inesperadamente fomos abraçados pela pequena Débora Alana Célere, de 12 anos. Portadora da Síndrome de Down, em 2012 ela foi atropelada e teve trauma de crânio e fêmur, ficando entubada por 35 dias. Após a desentubação teve dificuldades para respirar e fez uma traqueostomia, onde apenas se alimentava por sonda e usava fraldas. “Na época fiquei com poucas esperanças que Débora melhorasse. Ela entrou em estado vegetativo e perdeu a voz”, cita a mãe. Mesmo com as dificuldades, Lina procurou atendimento junto a APAE para contornar as sequelas, que era a coordenação motora e o desenvolvimento de pneumonia e traqueobronquite, ocasionando nove internações no Hospital Cristo Rei.


                                                                                                                                
Ao completar doze anos, as dificuldades para a pequena Débora aumentaram devido à complexidade do seu caso e por não poder mais se tratar com pediatras. Foi ai que surgiu a figura heróica do vereador Marcos da Ambulância, que colocou à disposição o seu gabinete. “O Marcos da Ambulância ama demais as crianças da APAE. É ele que as leva para tratar em Londrina. Pela Débora há um carinho especial e, vendo sua alegria, mesmo diante das adversidades, ofereceu ajuda para tratamento contra a pneumonia em Londrina (Cismepar) e Campo Largo (Hospital Waldemar Monastier), relata Lina.                      

Com a solicitação de vários exames, receitas médicas e um bronco dilatador, Débora teve uma melhora significativa. O exemplo está na diminuição da quantidade de antibióticos. Outra melhora se deu pelo encaminhamento do Hospital Waldemar Monastier ao ortopedista do Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba. Com recursos provenientes da Prefeitura de Ibiporã e da Secretaria de Saúde, que cede transporte e acomodação, ela se trata na capital desde outubro de 2014. “Após o tratamento em Campo Largo e Curitiba, a parte ortopédica e respiratória melhorou. Já não há necessidade de internações. No próximo dia 23 a médica do Pequeno Príncipe irá avaliar os exames e determinar o tratamento adequado”, finaliza.


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