domingo, 14 de junho de 2015

Professora da CESUMAR da palestra para estudantes de jornalismo da UNOPAR. (Texto antigo)

Palestra abordou temas de interesse acadêmico.

          Rosane Verdegay de Barros é jornalista, formada pela UEL em 1984, atualmente trabalha como assessora de comunicação da Prefeitura Municipal de Londrina e é professora do Centro de Ensino Superior de Maringá (CESUMAR). Ela trabalhou em vários meios de comunicação, como a TV Coroados (pauteira), Folha de Londrina (repórter, redatora e editora), TV Tropical, na Assessoria de Comunicação do Hospital Universitário e em vários jornais de pequeno porte.

          A jornalista cedeu entrevista para os alunos do 1º ano do curso de jornalismo da UNOPAR, onde vários temas foram abordados, como Mercado de Trabalho e postura profissional perante a fonte. A entrevista foi intermediada pelo jornalista e professor universitário Reinaldo Zanardi. Numa entrevista descontraída, Barros falou sobre a sua experiência nos meios de comunicação e também abordou alguns temas polêmicos, que gerou o debate entre os alunos.

          Um tema de grande relevância foi a campanha eleitoral e os debates políticos, a jornalista criticou severamente alguns políticos, como Roberto Requião. Pois, o senador muitas vezes age de uma forma que não é favorável a entrevista do repórter ou, foge do tema. Criticou também alguns candidatos a sucessão presidencial, porém, fez vários elogios ao candidato do PT, o Lula. Outro fator abordado foi o de muitas vezes os jornalistas sofrerem pressão por parte dos donos dos meios de comunicação e até também do departamento comercial, pois, muitas vezes existem relações políticas entre os donos dos meios, e em até alguns casos, os próprios políticos são os proprietários do meio de comunicação, como é o caso do dono da Folha de Londrina, José Eduardo Vieira.

          Há casos que os jornalista podem sofrer vários processos jurídicos, afirmou Rosana. Porém, alguns meios de comunicação dão assessoria jurídica para que os jornalistas não sofram as conseqüências. Um fato que a jornalista abordou e também gerou muita polêmica, foi o fato do jornalista trabalhar com informações que geraram denúncias, ela afirmou que a denúncia não pode ser feita por jornalistas, mas sim pelo Ministério Público.

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