terça-feira, 17 de setembro de 2019

Aos 69 anos, Cesira Fagá recorda que na adolescência preferiu se casar ao invés de ser freira.


A história da tradicional Banda Sete de Setembro se mistura com diversos acontecimentos na vida de Cesira Fagá (69). Em plena saúde ela trabalha no Restaurante Kyosen e mora na Rua Joaquim Francisco Lopes. Nascida em Maringá, chegou a Jataizinho com dois meses e da infância transita na memória fatos como os índios que viviam na Praça Frei Timóteo, a diversão na adolescência que eram os passeios em volta da mesma praça e as festas tradicionais animadas pela Banda Sete de Setembro, que tinha os irmãos Francisco e Sérgio Fagá, o pai Thomas Antônio Fagá e o avô Pedro Taiatele como integrantes. Os irmãos e o avô tocavam bumbo. O pai clarinete.     

Mãe de Fábio Semprebom (em Londres), Anderson Semprebom (de Curitiba) e Antônio Carlos Semprebom (de Jataizinho), quando solteira por nove anos auxiliou o Padre José Cerdan em trabalhos domésticos na igreja. Com isto, em 1971 desenvolveu a vocação para ser freira, algo que não se concretizou após uma difícil escolha: ser dedicar à igreja ou casar. “Não segui a vida religiosa após uma conversa com uma irmã do Colégio Mãe de Deus. Mesmo assim colaboro na igreja e participo no Apostolado da Oração, Coral e Pastoral da Acolhida”, cita.      ]                                                                         

Quanto às recordações da Sete de Setembro elas são inúmeras, sendo que a banda tocava em seu aniversário e nas quatro noites de carnaval, onde o pai Thomas Fagá e Nerino de Freitas, hoje com 80 anos, animavam a cidade junto com o Rei Momo no antigo Clube Naútico. Também era comum irem a outras localidades tocar em atividades cívicas, onde há várias fotografias guardadas. “Lembro do cinema e da Tia Luci da TV Coroados, que se apresentava no local. Fazíamos teatro, organizado na casa de Eliane Diana, onde hoje funciona o museu. Fui atriz de peças infantis, como Chapeuzinho Vermelho”, pontua.  

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