A Sanepar divulgou, no último dia 25, que
os estudos feitos nas adutoras do Sistema Tibagi confirmam que não há relação
entre o funcionamento das tubulações de água e os tremores sentidos no Jardim
Califórnia, onde passa o sistema. O relatório que aponta isto foi entregue pelo
Gerente Geral da Sanepar na Região Nordeste, Sérgio Bahls, ao prefeito Alexandre
Kireeff e ao coordenador da Defesa Civil, Rubens Guimarães. A reunião teve a
presença do professor da UEL, José Paulo Pinese e da vereadora Elza Correia. Com
52 páginas o documento apresenta o histórico do Sistema Tibagi, que funciona
desde 1991 e teve a capacidade duplicada em dezembro de 2014.
Após várias reclamações
de que os tremores eram relacionados com as tubulações da Sanepar, a partir de
15 de dezembro a Companhia fez a verificação em campo das adutoras, da estação
elevatória que bombeia a água por essas linhas e dos equipamentos de proteção
das tubulações. “Fizemos simulações de paradas (liga/desliga) das bombas em
diversas ocasiões para comprovar se há geração de onda de som ou movimento do
fluido que pudesse causar a anomalia. Em nenhuma das simulações houve anormalidade
no sistema, como golpes nas adutoras, atestando que o funcionamento das
tubulações ocorre conforme previsto no projeto técnico. Isso significa que o
Sistema Tibagi atua conforme as especificações de segurança”, diz Bahls.
Além das simulações, em 6
de janeiro a Sanepar instalou sete medidores de pressão ao longo da adutora
mais nova e às 16 horas colocou a linha em máximo esforço, provocando uma queda
abrupta de energia. Durante o teste, que aponta a variação da pressão, do ponto
máximo para o ponto mínimo, não foi verificado som nem tremor em nenhum ponto.
Após
a verificação das instalações hidráulicas, adutoras, peças especiais, sistema
de proteção hidropneumático da elevatória e feitas às devidas simulações, constatou-se
que não há fatos que possam associar os estrondos e tremores sentidos pelos
moradores com as linhas das adutoras do Sistema Tibagi que abastece Londrina e Cambé.
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