quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Centenário do samba, por Aldo Moraes

“O samba é alegria, falando coisas da gente
Se você anda tristonho, no samba fica contente “...
(Paulinho da Viola)



Em 2016 se inicia as comemorações em torno do centenário do samba, tendo como ponto de partida a gravação de “Pelo Telefone”, composição de Donga e Mauro de Almeida. Os primeiros sambas tinham o ritmo acelerado, influência do maxixe e as letras falavam do cotidiano urbano com humor e leveza. A primeira fase do samba tem na Bahia e Rio de Janeiro os principais criadores e a figura da Tia Ciata se destaca por agregar talentos em sua casa e proteger os músicos da ação policial, já que o violão e a música popular eram vistos como atividade de vagabundo no início do século XX. A essência musical do samba é tão cheia de possibilidades que logo surgiram subgêneros: samba-choro, batucada, samba-canção, partido-alto, pagode e bossa nova.                
Os anos de ouro do rádio viram surgir compositores essenciais para a história da música brasileira e que solidificaram a forma do samba: Noel Rosa, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Lupicínio Rodrigues por exemplo. Um carioca, um mineiro, o baiano e o gaúcho para mostrar que já se fazia samba em todo o país e que as temáticas iam da filosofia ao amor perdido, cantar as glórias do Brasil e o mar infinito do Nordeste.                                                                                  
Profundamente enraizado no cotidiano brasileiro, o samba absorveu a melodia da modinha portuguesa e a poesia dos trovadores urbanos contribuindo para a formação do que se conhece hoje por MPB. Conta a lenda que na preparação de um LP, um produtor perguntou a Elis Regina o que era aquela mistura de estilos e ritmos que ela cantava e porque ia misturar samba com bolero. Elis respondeu que o samba era um elo e que isso se chamava MPB. A partir daí, a música nacional se inseriu na multiplicidade de cores e ritmos que conhecemos...                                                                                                       
A Bossa Nova levou sua versão de samba para o mundo e até hoje é cantada e admirada em capitais culturais como Londres, Nova Iorque e Tóquio. O samba foi se atualizando e se fundindo com o rock e o funk.                                             
Durante a ditadura, sambas antológicos foram escritos relatando de maneira cifrada e metafórica o que acontecia no Brasil. É o caso de “Apesar de Você” (Chico Buarque), “Comportamento Geral” (Gonzaguinha) e “O bêbado e o equilibrista” (João Bosco/Aldir Blanc). O complexo de ritmos de que se constitui a MPB, no qual o samba está inserido, também deu grande espaço a mulher: Aracy de Almeida, Elizeth Cardoso, Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes, Elza Soares, Dona Ivone Lara e Clementina de Jesus, que foi empregada doméstica e descoberta cantora aos 60 anos de idade.                                
O samba também deu espaço a poetas populares que nasceram em favelas e morros cariocas como Cartola, Zé Ketti, Martinho da Vila e Nelson Cavaquinho. Em nossa região, o londrinense Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção (que saiu de Cambé para o mundo) escreveram sambas com a estética urbana das grandes cidades e a poesia concreta.                                                      
As novas gerações conhecem mais o pagode romântico e o samba bem humorado de Zeca Pagodinho e Dudu Nobre. Mas, este gênero que representa o Brasil é essencial para conhecer nossa história política e social nos últimos 100 anos. Do período Vargas a Nova República; do feminismo a poesia moderna; do urbanismo desorganizado das cidades ao resgate dos nossos sonhos e esperanças, tudo passa pelo samba!

“O samba é o pai do prazer
O samba é o filho da dor
“O grande poder transformador” (Caetano Veloso)


Inscrições para o Campeonato Amador de Futebol de Ibiporã vão até 12 de fevereiro.


Estão abertas as inscrições para o Campeonato Amador de Futebol na categoria livre para atletas acima de 18 anos. Segundo Claudio Gozzo, da Secretaria Municipal de Esportes, a competição reúne mais de 16 equipes e é muito disputado. As inscrições vão até 12 de fevereiro e para efetivá-las é preciso comparecer a secretaria (localizada na Rua João Barreto, 505, Jardim Pérola). Este ano as equipes devem apresentar a documentação que comprove o vinculo dos jogadores com o município e cada time pode convidar até quatro atletas de outras cidades. Haverá a confecção de carteirinhas e os jogos serão nos campos do Estrela e na Boa Esperança. Quanto à premiação, ela consiste em troféus e medalhas. “O Campeonato Amador de Futebol de Ibiporã é bem organizado, além de ser um dos melhores da região, integrando jogadores e propiciando esporte e lazer a milhares de pessoas”, declara.                                   
Cláudio Gozzo ressalta que além do Campeonato Amador de Futebol o município oferece outras opções na área de esporte, como o “Projeto Movimento”, que acontece nas escolas e atende crianças de oito a doze anos em diversos bairros. “São vinte estagiários ministrando aulas de futsal, handebol, xadrez, basquete e outras modalidades. O projeto atende cerca de mil alunos durante o ano, com inicio das atividades em fevereiro e finalizando em novembro. Todos os participantes ganham medalhas”, diz.                           
Outras atividades desenvolvidas são os Campeonatos de Futsal e o de Futebol Suíço, que reúnem cerca de 30 a 40 equipes cada e é dividido em 1ª e 2ª divisão. A Secretaria de Esportes também é responsável pela preparação dos atletas que competem nos Jogos da Juventude, organiza os Jogos dos Servidores, a Prova Pedestre Adriana de Sousa no Dia 1º de Maio e a Volta Ciclística do Guarani, que está na 4ª edição e reúne mais de 400 competidores.                     Mais informações a respeito das atividades esportivas e sobre o Campeonato Amador de Futebol podem ser obtidos no telefone 31780204.





Após grande quantidade de chuvas nesta semana, Defesa Civil foi acionada para ajudar a população.

Nesta semana, Ibiporã e algumas cidades do Norte do Paraná foram seriamente atingidas pelas chuvas. Carlos Alberto Caprera, coordenador da Defesa Civil do município afirma que o volume foi grande e diversas foram as ações, onde de imediato se disponibilizou locais para abrigar pessoas. Ele ressalta que não houve a necessidade devido os desabrigados permanecerem em casa de parentes, além de ser feita uma campanha com a Assistência Social quanto à atenção de recursos para ajudar as famílias. “Foi encaminhado para Curitiba um relatório e as famílias afetadas receberão ajuda”, cita.                        
O coordenador da Defesa Civil cita que diversos pontos foram afetados, como o Terra Bonita, onde um muro de arrimo rompeu-se e danificou alguns imóveis. Engenheiros da prefeitura estão avaliando as condições de moradia. Quanto ao abastecimento de água, a captação de água do Samae foi afetada, elevando o nível do rio e afetando os motores. Mesmo com a atemporalidade, imediatamente, após o nível da água cair, a operação voltou à normalidade. Quanto às galerias pluviais, devido às obstruções, em alguns locais o asfalto e calçadas cederam. “A Prefeitura fará um levantamento onde há bueiros entupidos para limpa-los. É importante a população destinar corretamente o lixo através da reciclagem e observar as recomendações quanto à construção, como por exemplo, o uso de caixa para fazer concreto”, cita.                                        
Na área rural, devido às estradas serem de terra, houve maior dificuldade, uma vez que o maquinário da prefeitura trabalhou intensamente na área urbana. Com a melhora do tempo, na quinta-feira foi realizada a limpeza nas estradas. “Há uma força tarefa de voluntários e funcionários da Prefeitura que trabalham arduamente para que tudo volte à normalidade”, afirma.                             
Quanto ao Rio Tibagi, que havia grande preocupação devido a correnteza poder ultrapassar a ponte. Carlos Alberto Caprera diz que foram realizados monitoramentos em diversos locais do rio para verificar a situação. A ação conjunta envolveu além da Prefeitura, a Policia Federal, Corpo de Bombeiros. “Na 3ª feira houve interdição da ponte na BR 369. Em casos como este, o município tem um plano de contingência através da Defesa Civil. Num prazo curto são usados meios para socorrer as pessoas, seja por barcos ou outros recursos, como maquinário e mão de obra”, pontua.

SAMAE realiza interligação para reforçar abastecimento.


O SAMAE de ibiporã realizou a obra de interligação de água nos seguintes locais: Beltrão Park, Eldorado, Pinheiro, vilas Eliane e Ribeiro. O trabalho foi realizado com pessoal e material da Autarquia aproveitando a travessia por baixo da linha férrea realizada pelos proprietários do residencial Beltrão Park. A tomada de água foi realizada na Avenida Santos Dumont em rede de 200 milímetros, já existente, de onde foi estendida uma rede de 150 mm até a linha férrea                                                                                               
Segundo o Coordenador de Redes de Água, Marcos Roberto Pereira, o SAMAE fez o serviço aproveitando a tubulação que foi assentada de 150 para 110 milímetros margeando a linha para fazer a junção com a Rua Lions Clube. No total foram 239,30 metros de tubulação assentados além da colocação de um registro de manutenção, um “T” para derivação e uma tomada de água para medir a pressão caso seja necessário.                                                                                             
O Diretor Presidente do SAMAE Claudio Buzeti, diz que o trabalho reforçou o abastecimento de vários bairros da região que sofriam problemas como a baixa pressão e falta de água. Para confirmar a melhoria, a Autarquia tem feito medição de pressão na rede e acompanhamento em algumas residências. “Após a conclusão do serviço não tivemos mais reclamações, mostrando que o trabalho aumentou o volume de água para melhor atender a população residente nos conjuntos. 

            Atuante quanto ao encaminhamento das ações, o vereador Marcos da Ambulância ressalta que obras relacionadas a saneamento e abastecimento de água são fundamentais para o desenvolvimento do município e representam melhores indicadores nas condições de vida.

A atuação do vereador Junior Felix na área pública não é recente. No segundo mandato como vereador (2009-2012 e 2013-2016), ele é servidor público municipal há mais de vinte anos, já atuou na Secretaria do Trabalho, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e na Secretaria Municipal de Governo. Presidente da Câmara de Vereadores entre 2009 a 2010, também é formado em Processamento de Dados. Com um mandato atuante e sendo líder do Prefeito na Câmara, ele diz que 2015 foi um ano produtivo no Legislativo, onde se debateu projetos em prol da coletividade. “Foram assuntos que envolvem saúde, educação, trânsito e a mudança de zoneamento para receber novas empresas geradoras de empregos para a nossa população e incentivar as já existentes, dando a Cambé um grande crescimento”, diz.                                          
Junior Félix também citou a excelente atuação do Presidente da Câmara, o vereador Paulo Soares, que age democraticamente e discute os projetos para que todos os vereadores os analisem de forma ampla. Um exemplo foi o que aconteceu no fim do ano, quando se colocou em pauta trinta projetos que demandaram longas sessões. “O Paulo Soares fez uma grande economia na Câmara e os valores foram revertidos ao município. Quando presidente tive a mesma clareza e vontade, resultando também numa das maiores economias já feitas pelo Legislativo Municipal”, ressalta.                                   
Com visão de futuro, o vereador diz que a mudança de zoneamento de algumas localidades é fundamental para a industrialização, tornando Cambé um modelo em todo país. A Secretaria de Planejamento, junto com a Comissão Municipal de Desenvolvimento Urbano, avalia as mudanças. No ano passado foram encaminhados projetos para a instalação de empresas e comércios em locais estratégicos e de acordo com a lei. “Com esta política pública muitas empresas serão atraídas, dando mais vigor à crescente área industrial e incrementando impostos como o ICMS e o ISS. A PR 445 teve a expansão do zoneamento próximo a Sandoz. Nas imediações está se desenvolvendo um pólo automobilístico com a instalação da Mercedes, Volvo e John Deere-Horizon, além de outros segmentos como a Don Mario e a AESA, que futuramente se instalará na região. O resultado é visto na geração de empregos e gastos no município e comércio”, cita Félix.                                                 
Com maior participação de impostos, Cambé tem investido muito em saúde e educação. Isso é visualizado nos Centros de Educação Infantil. A Prefeitura, em parceria com o Estado e a União, nos últimos sete anos construiu sete creches. Para a manutenção de cada uma é preciso em torno de 120 mil reais por mês. Atualmente está em construção uma creche no Campos Verdes e em processo de licitação mais uma no Conjunto Habitacional Antônio Euthymio Casaroto.
Quanto ao funcionalismo público, o vereador citou que eles foram valorizados, pois não tiveram perdas e os salários foram corrigidos de acordo com a inflação, sendo tudo conforme a determinação dos sindicatos das categorias. Devido a correção do PCCS (Plano de carreira, cargos e salários), mais de 1800 servidores tiveram aumento real.                                                             
Para 2016 ele cita o trabalho forte em diversos setores e o otimismo para a execução de muitos trabalhos, como por exemplo, a troca da iluminação na BR 369, que irá do pontilhão da PR 445 até as imediações da Balanças Açores, na saída para Rolândia; o reforço da iluminação em trechos da PR 445; construção de creches; recape e melhoria da malha asfaltica através da usina de asfalto adquirida pelo município; o Terminal Urbano que se inicia em meados de março; a reforma da Praça Getulio Vargas; a revitalização do Calçadão e da área central bem como melhorias nas estradas rurais.                               
O vereador Junior Félix se coloca a disposição dos munícipes em relação à sugestão de projetos e demais assuntos. “A Câmara de Vereadores, antes da sessão, disponibiliza a Tribuna Livre, onde o cidadão expõe idéias e cobra soluções para as diversas demandas. A cobrança é necessária para identificar o problema e encaminhar a solução”, pontua o vereador Junior Félix que pretende trabalhar intensamente neste ano de 2016 ouvindo a comunidade. 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Frei Timóteo: o fundador de Jataizinho.


Jataizinho pode se considerar uma das cidades mais antigas do país. Localizada no norte do Paraná e banhada pelo Rio Tibagi, ela tem na sua história a lendária figura de Frei Timóteo, um de seus fundadores.

Devido as constantes ameaças de invasão pela Argentina, Paraguai e Uruguai, D. Pedro II assina o decreto imperial em 1851 para a criação da Primeira Colônia Militar do Império no Porto Arroio Jatai. O estabelecimento do aldeamento indígena era preciso devida a existência de nativos que representavam ameaças. Estabelecer o contato pacífico com essas sociedades beneficiaria o povoamento branco, com intuitos de resguardo de fronteiras e da colonização do interior paranaense.

Frei Timóteo chegou à Jataizinho em 1854 e foi o responsável pelo aldeamento. Ele viveu em meio à mata virgem e entre os nativos de várias famílias até 1895, quando faleceu.

Sua história foi transmitida às gerações por meio da oralidade e o mito foi registrado através da escrita para não se perder. Da época que viveu às margens do Tibagi, na tentativa de “educar” e pacificar os índios, se passaram muitos anos, mas a história do homem que viveu nesses recantos permaneceatravés do tempo.

Contam os antigos moradores, o que em parte ficou registrado na história através dos relatos do próprio Frei Timóteo, em cartas escritas aos superiores religiosos da Igreja e administrativos do Império, nas quais faz referência a tarefa de civilização, quase impossível, dos bravios Kaingángs. Esses índios eram muito arredios. Destruíam lavouras, saqueavam tulhas repletas de alimentos produzidos pelos índios Kayioá, escravos e colonos do Aldeamento São Pedro de Alcântara. Os Kaingángs agiam dessa maneira para manifestar repúdio. Rebelavam-se contra a ação dos brancos nas terras que não lhes pertenciam desde o descobrimento do Brasil. Na tentativa de contatos pacíficos com os Kaingángs (kaing= mato ang= gente), há um relato da estratégia utilizada pelo Frei para conseguir em partes, seu objetivo: a aproximação pacífica dos nativos. Certa vez, os Kaingángs chegaram às proximidades do Aldeamento e o pavor tomou conta do local. Eram uma constante ameaça ao “processo civilizador”. Fizeram o Frei refém e prenderam-no em uma tulha durante o dia e, em cânticos de guerra comemoravam a ação vencedora, pois capturaram o diretor do aldeamento. O Frei, temeroso, achando que seria seu fim, conseguiu fugir e se escondeu na mata. Viu que atearam fogo ao local onde ficou preso, iluminando a escuridão da mata e assombrando os bichos. No dia seguinte, pela manhã e sem que ninguém percebesse sua presença, foi ao local onde restavam as cinzas e deitou-se, cobrindo-se totalmente com elas ainda quentes de uma maneira que não percebessem seu corpo e sua respiração. Frei Timóteo sabia que essa era uma das poucas tentativas de contato que lhe restava. Aguardou imóvel os índios e ao perceber a aproximação, levantou-se e se impôs de maneira firme e quase que prateado, reluzente pelas cinzas impregnadas em seu corpo e vestes, iluminados pelos raios do sol. Transcendente, seguiu deixando marcas de cinzas em seus passos sobre a terra, em meio aos nativos, pregando a palavra do Cristo Vivo e “ressuscitado” como o Pai.Os nativos ficaram pasmados pelo fato do Frei permanecer com vida após o fogo ter destruído tudo. A partir disso, passaram a respeitá-lo e a crer no Deus Cristão tão poderoso que poderia tornar alguém imortal.


Quanto à realidade desse fato cabe uma indagação, mas resta a evidência do mito que permanece na memória da coletividade, em sua ação real na história do Brasil como o gigante catequético do rio Tibagi que tinha sob sua jurisdição os aldeamentos da Província do Paraná e São Paulo. Um homem pragmático no passado que continua atravessando as barreiras do tempo através de seus relatos e na memória das pessoas, em um busto de bronze com olhos zelosos voltados à Igreja Matriz de Jataizinho, na praça que leva seu nome.

Iniciada em meados dos anos 70, a feira livre do centro de Cambé se tornou referência e é um tradicional ponto de encontro que oferece produtos variados e de qualidade.


Muitos acordam bem cedo para consumir o pastel da Banca do Alcides, levar para casa ou saborear junto com os amigos do trabalho. É na feira que encontramos as pimentas afrodisíacas de Vicente Forte ou os cereais de Pedro Naves. Mais que isso, a feira valoriza o produtor, oferece produtos não encontrados em mercados, além de ter mais qualidade e menos agrotóxicos. Ela é fundamental ao município e viveu muitos períodos, onde aumentou e diminuiu. Agora ela está maior, pois a clientela dos mercados viram que seus produtos são mais em conta, frescos e de qualidade.                           
Antônio Massuda (62) é de Rolândia e vende ovos, mandioca, chuchu, rúcula, cebolinha, alface, rabanete e hortaliças, todos cultivados na propriedade familiar da Barra Grande. “Meu pai foi um dos primeiros feirantes de Cambé em meados dos anos 70. Durante o dia cultivamos e colhemos os produtos para comercializar no dia seguinte. De madrugada, às cinco da manhã a banca já está montada”, relata. Ele observa que a feira está aumentando e o local possibilita a venda direta ao cliente, sem intermediários.
Donizete Ventura (49) é feirante em Cambé e Rolândia. Ele vende alface, abobrinha, tomate, chuchu, cenoura e legumes variados. Há 20 anos no ramo, ele começou com uma banca de dois metros, oferecendo produtos de cultivo próprio. “A feira é tradicional e fundamental ao município. Foram vários períodos, onde ela aumentou e diminuiu. Agora está maior, pois a clientela dos mercados viram que os produtos da feira são mais em conta, frescos e de qualidade”, relata.                             
Com a família no ramo de pasteis há 32 anos e banca em Cambé há 18, Alcides Andrian Júnior (36) cita que sua rotina começa às 4 da manhã, onde carrega a Kombi e prepara o café. “Chego à feira às cinco horas e monto a barraca em 40 minutos. Muitas pessoas acordam cedo para consumir nossos produtos, além de levar para casa. Há quem está a caminho do trabalho e vem aqui”, declara. Com a banca ele gera sete empregos e o sustento de três famílias. “A feira valoriza o produtor, oferece produtos não encontrados em mercados, além de ter mais qualidade e menos agrotóxicos”.
Vicente Forte está na feira há três anos e comercializa pimenta malagueta, dedo de moça, mexicana, jurubeba, gengibre, alho em conserva e mostarda. “A feira tem mercadorias variadas e pequenas lembranças. A pimenta é de produção própria e tenho clientes antigos. Com inúmeros benefícios, ela queima calorias, aumenta a circulação e é afrodisíaca”, relata.
Pedro Vicente Naves está na feira há mais de 20 anos, após assumir o lugar de outro cerealista. Ele vende arroz, feijão, café, linhaça, quinoua, lichia, amaranto, aveia, milho, arroz integral, grão de bico, amendoim e castanha do Pará. “A alimentação natural e o uso adequado de grãos é excelente para a saúde”, declara.
Apesar do sucesso da feira, ele diz que os feirantes vão se organizar e pretendem implantar melhorias como energia elétrica própria, banheiro para feirantes e clientes, cadastro próprio e segurança particular. “A Secretaria de Agricultura nos ajuda em diversos aspectos, porém temos que se organizar para melhor atender Cambé”, finaliza.


Praça CEU do Jardim Tarobá oferece cursos gratuitos a comunidade


A socióloga e pedagoga Sandra Savegnago é ligada a projetos sociais há 18 anos. Ela coordena a Praça CEU (Centro de Artes e Esportes Unificado), um projeto do Ministério da Cultura que abriga ações das Secretarias de Cultura, Esporte, Ação Social e CRAS (Centro de Referência e Assistência Social). O CEU é aberto à comunidade e propicia oficinas de balé, capoeira, street dance, teatro, histórias em quadrinhos, taekondo, futsal, capoeira, confecção de máscaras e bonecos, roda de leitura para a 3ª idade e alongamento. As atividades são gratuitas e, neste último, mais de 70 pessoas participam.                                                                                                                          
Ela ressalta que no último sábado do mês há o “CEU conta estória”, onde profissionais e voluntários narram estórias para crianças, incentivando-as a ler. Já no 2º sábado acontece das 15 às 19 horas a “Feira do CEU”, onde 52 expositores apresentam artigos de artesanato e culinária. “A Praça CEU fomenta quem produz e é um local de exposição, divulgação e um atrativo cultural de sociabilização. Nos dias de feira são feitas campanhas donativas que beneficiaram a Santa Casa, a Pastoral da Saúde e o Hospital do Câncer”, diz.                                                                                                                                       
Interessados em conhecer o CEU ou se matricular num curso devem ir a Rua Genésio Geraldo dos Santos, 451, no Jardim Tarobá e levar o RG, CPF ou Certidão de Nascimento, mais uma foto 3x4. O contato é pelo 31740578 e a página no facebook é: Praça CEU Cambé. Em breve serão ministradas oficinas a jovens interessados em se inserir no mercado de trabalho. 

Moradores do José Fávaro reivindicam pavimentação da Rua Emilio Barizon.

O crescimento pujante e industrial de Cambé é positivo e aumenta as demandas infra-estruturais. Uma delas é a pavimentação da Emilio Barizon, uma via que liga o Ana Rosa ao Jardim União, através do Jardim José Fávaro. A liderança comunitária Pedrinho do SOS e moradores das imediações, encaminharam um ofício a Administração Pública para se fazer estudos, no intuito de implantar o asfalto na via. “O fluxo de veículos, de quem se desloca pela região, causa transtornos a moradores devido à alta velocidade, poeira e barro. A rua é pioneira e solicitamos aos órgãos competentes que tomem as devidas providências”, diz Pedrinho. 
                                                                                            
Com 1200 metros de extensão sem asfalto, o trecho é fundamental para logística e deslocamento. Com a pavimentação, moradores do Ana Rosa, Parque Manella, Jardim União, Santo Amaro, Novo Bandeirantes e José Fávaro serão os principais beneficiados. 

Academia Black Fight oferece uma gama de esportes.


Cambé ganhou a academia Black Fight, do Roberval Damião Vitorino de Souza. Ela oferece Jiu Jitsu, Taekondo, Muay Thai e condicionamento físico. Formado em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina e professor da rede pública municipal em Cambé e Londrina, desde a infância ele pratica atividades esportivas. Ao concluir a graduação foi para São Paulo, obteve títulos no Jiu Jitsu, graduou-se professor e trabalhou em várias academias. “Estou há mais de 10 anos nas artes marciais. Na academia Black Fight minha trajetória é vista através das mais de 70 medalhas e troféus expostos”, afirma. Ele ressalta que as artes marciais estão ganhando adeptos por formar o caráter e a conduta do cidadão, além de muitos brasileiros se destacarem no exterior.                                                                 
Com 80 alunos, a Black Fight abrirá novas modalidades e tem um projeto para se tornar pólo de formação em lutas. Isto é um sonho que Roberval aos poucos começa a realizar. “Vou desenvolver um grande projeto esportivo em Cambé. Sou cidadão e tenho a obrigação de contribuir com o desenvolvimento do esporte local. Vivemos numa cidade com mais de 110 mil habitantes e enorme potencial. Este ano vários atletas daqui se destacaram como medalhistas em vários campeonatos de artes marciais”, afirma.                   
Alçando vôos mais altos, no 2º semestre ele montará a Associação Brazilian Jiu Jitsu de Cambé, no intuito de oferecer suporte aos praticantes. “Houve um diálogo com a Secretaria de Esportes e ela nos apoiará no intuito de difundir as artes marciais no município, além de ajudar quem luta e participa de campeonatos e torneios”, finaliza.                                                                                    
A Academia Black Fight está na Avenida Roberto Conceição, 300. Funciona das seis a meia noite e o telefone de contato é o 30352703.

Estilos Estofados e Móveis Usados oferece itens retro para mesclar a decoração com requinte e bom gosto.

Para quem não sabe, Ibiporã e região possuem uma loja com itens como mesas, cadeiras, sofás, poltronas, geladeiras, tapeçaria, cristaleiras, cômodas, fogões e tudo que se imagine para o lar, com o diferencial retro. Trata-se da Estilos Estofados e Móveis Usados, da Vanessa Góes.                                                    
Inaugurada há seis meses, ela comercializa estofados e tapeçaria, fabrica sofás sob medida e reforma móveis usados. “A tendência são os móveis retro. Os clientes procuram estes artigos, mas não encontram facilmente. A Estilos Estofados e Móveis Usados têm estes móveis e aceita o usado na entrada”, diz.                                                                                                                
Tendo clientes em vários segmentos, Vanessa Góes alavanca seus negócios pela internet. “Os grupos de venda tem muitos acessos e os utilizo com freqüência. O diferencial é que ofereço o menor preço e estas mobílias dão o diferencial ao lar, com classe e glamour, deixando a casa elegante e com um toque especial”, relata.                                                                                                          
A Estilos Estofados e Móveis Usados aceita cheques e parcela no cartão de credito. A loja está na Avenida Mário de Menezes, 1497. Contato pelos telefones 32583779/84210269/84447726. 

Projeto Laboratório de Música faz Sarau na Zona Norte de Londrina.


O CRAS do José Giordano (Londrina) foi palco do “Sarau – Laboratório de Música”. Organizado pelo Leandro Palmeiras, o evento é parte do Projeto MH2, que ensina música e hip hop no Jardim Vista Bela, numa parceria com o Movimento dos Artistas de Rua de Londrina.                                                             
 Integrante do grupo de rap IML, Leandro Palmeiras cita que o hip hop é arte popular e manifestação artística. “A música é um protesto contra o racismo, a pobreza e a miséria. Uma voz que aborda e discute a realidade. O rap nasceu nas periferias, é engajado e propõe a reflexão para transformar o meio social”, declara.                                                                                                       
Édio Egon integra o MH2 e afirma que os projetos sociais criam uma visão avançada ao jovem. Estes movimentos crescem nos bairros periféricos e no Vista Bela ele ensina hip hop, expressão cultural e corporal. “O corpo fala e a música penetra na alma, fazendo o corpo se movimentar”, diz.                                        
Leandro Palmeiras ressalta que os movimentos sociais e culturais são fundamentais aos bairros. “Há muitos debates acerca da juventude, como por exemplo, a redução da maioridade penal. Mas, não vemos essa discussão mais ampla com os jovens, seja nos bairros ou nas escolas”, finaliza. 

Projeto de Responsabilidade Social e Ambiental é aprovado na Câmara dos Vereadores.


Após a realização da audiência pública com mais de 150 pessoas no último dia 6 de novembro com o palestrante e professor Takaschi Yamauchi, abordando a “Implantação do Projeto de Lei Municipal de Responsabilidade Social e Ambiental”, numa parceria com o Instituto Apoio Brasil (Campinas) e do Instituto São José (Londrina), o vereador Magnata protocolou na Câmara Municipal três projetos: 65/2015, 77/2015 e o 78/2015. Eles se baseiam no Decreto Federal 7.746/12 e na S-A 8000, uma norma internacional de avaliação da responsabilidade social para empresas fornecedoras e vendedoras, baseada em convenções da Organização Internacional do Trabalho e das Nações Unidas. A S-A 8000 incentiva as organizações a desenvolver, manter e aplicar práticas socialmente aceitáveis no local de trabalho e investimentos nas organizações sociais.                                                                
O vereador Magnata explica que Cambé, com a implantação do 3º Setor, ganhará em relação ao desenvolvimento e crescimento, dando melhores condições de vida a população. Especificamente trata-se da volta de alguns impostos, que serão investidos no intuito de ampliar projetos e atender a Lei Federal 13.019, o Marco Legal do 3º Setor. Algumas entidades e associações estão se organizando junto a Federação de Apoio ao Movimento Social (FAMS). “Anualmente, cerca de doze milhões são perdidos devido não haver projetos. Ao atender a lei 13.019, junto à implantação de leis municipais, as entidades organizadas obterão recursos para dar andamento a trabalhos que visam investimentos em saúde, educação, segurança, esportes e demais segmentos”, cita.                                                                                                                      
Ele cita que sem o aval do Ministério Público não há como destinar os recursos. Para isto a Promotora de Cambé, Adriana Lino, foi convidada para ajudar futuramente na fiscalização do capital. Magnata ressalta que nas sessões extraordinárias de 22 e 23 de dezembro, os projetos 65/2015, 77/2015 e 78/2015, com o parecer das Comissões Permanentes, entraram em votação e obtiveram a maioria dos votos. Agora cabe ao Executivo Municipal sancionar a lei em até 180 dias. 








Este é o Davi Brandini e sua mãe Regiane Brandini, que moram no Vista Bela em Londrina. Desde a nascença ele foi diagnosticado com mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida aberta, uma malformação congênita da coluna vertebral em que as meninges, a medula e as raízes nervosas estão expostas. Graças ao esforço dos familiares, Davi estuda na APAE, onde realiza atividades pedagógicas, de fisioterapia, e acompanhamento psicológico. Além disso, são freqüentes as consultas na AACD de São Paulo, algo que demanda custos.                                                                  

Com a esperança de melhorar a saúde através da diminuição do peso, com a implantação de um balão intragástrico no estômago, Davi e a mãe irão para São Paulo no dia 31 de janeiro, onde realizarão uma consulta. No entanto eles precisam de recursos para custear hospedagem, café da manhã, almoço, jantar e transporte. Os interessados em ajudar podem depositar qualquer valor na conta 64899-0, Banco 1284 (Caixa Econômica Federal), Operação 013. Quem desejar saber mais sobre o caso e conversar com o Davi pode ligar no 43 9903 0051. Toda ajuda é bem vinda. 

Sanepar confirma que tubulações não têm relação com tremores

A Sanepar divulgou, no último dia 25, que os estudos feitos nas adutoras do Sistema Tibagi confirmam que não há relação entre o funcionamento das tubulações de água e os tremores sentidos no Jardim Califórnia, onde passa o sistema. O relatório que aponta isto foi entregue pelo Gerente Geral da Sanepar na Região Nordeste, Sérgio Bahls, ao prefeito Alexandre Kireeff e ao coordenador da Defesa Civil, Rubens Guimarães. A reunião teve a presença do professor da UEL, José Paulo Pinese e da vereadora Elza Correia. Com 52 páginas o documento apresenta o histórico do Sistema Tibagi, que funciona desde 1991 e teve a capacidade duplicada em dezembro de 2014.                             

Após várias reclamações de que os tremores eram relacionados com as tubulações da Sanepar, a partir de 15 de dezembro a Companhia fez a verificação em campo das adutoras, da estação elevatória que bombeia a água por essas linhas e dos equipamentos de proteção das tubulações. “Fizemos simulações de paradas (liga/desliga) das bombas em diversas ocasiões para comprovar se há geração de onda de som ou movimento do fluido que pudesse causar a anomalia. Em nenhuma das simulações houve anormalidade no sistema, como golpes nas adutoras, atestando que o funcionamento das tubulações ocorre conforme previsto no projeto técnico. Isso significa que o Sistema Tibagi atua conforme as especificações de segurança”, diz Bahls.                     

Além das simulações, em 6 de janeiro a Sanepar instalou sete medidores de pressão ao longo da adutora mais nova e às 16 horas colocou a linha em máximo esforço, provocando uma queda abrupta de energia. Durante o teste, que aponta a variação da pressão, do ponto máximo para o ponto mínimo, não foi verificado som nem tremor em nenhum ponto.                                               

Após a verificação das instalações hidráulicas, adutoras, peças especiais, sistema de proteção hidropneumático da elevatória e feitas às devidas simulações, constatou-se que não há fatos que possam associar os estrondos e tremores sentidos pelos moradores com as linhas das adutoras do Sistema Tibagi que abastece Londrina e Cambé.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

“O Londrina ressurgiu das cinzas”. Uma homenagem da Aquarius Lanchonete e Choperia ao destemido Tubarão.

O Londrina Esporte Clube pode se considerar um campeão improvável. A campanha no regional foi cheia de altos e baixos. A moral que o time ganhou com o ótimo desempenho demonstrado em 2013 – quando liderou a pontuação geral, mas não chegou à final – logo diminuiu com as atuações ruins registradas no início da disputa. “Ficamos desacreditados. Tivemos de lutar para chegar longe”, declarou o volante Bidía.
Na semifinal contra o Atlé­­tico, o Tubarão era obrigado a reverter uma vantagem de dois gols de diferença no jogo de volta no Estádio do Café. Venceu por 4 a 1.
Na decisão, a missão era árdua: segurar o ímpeto do Maringá, apoiado por 18 mil torcedores no Willie Davids. Em apenas 15 minutos, o Tubarão viu o adversário acertar uma bola na trave, o goleiro Vitor fazer duas defesas milagrosas e a zaga salvar uma bola em cima da linha. O gol de Maicon Silva, aos 26 do primeiro tempo, esboçou tranquilidade. Mas logo depois, aos 29, veio o empate. Nos outros 60 minutos, o LEC aguentou a pressão e administrou o cansaço da equipe, que nos últimos 16 dias, entrou em campo 5 vezes – 4 no Estadual e 1 na Copa do Brasil.
Porém, o grito de campeão saiu da garganta após a disputa das penalidades, onde foi preciso equilíbrio emocional. Após 22 anos, o Londrina levantou o caneco.
Foi neste clima de emoção que o Ricardo Sérgio Betiati, da Aquarius Lanchonete e Choperia curtiu e torceu, junto com os fregueses, o Campeonato Paranaense de 2014. Mas a torcida não para por ai: O objetivo agora, do Londrina, é não perder o embalo e ganhar mais espaço nacionalmente, além da Copa do Brasil, no segundo semestre, a equipe disputa a Série D do Brasileiro e sonha com o acesso.
Para não perder as emoções, o Ricardo convidaos torcedores fanáticos pelo futebol, para o reduto dos “boleiros de plantão”: a Aquarius Lanchonete e  Choperia (Av. Paraná, 635 e contato pelo 32585522). Em frente ao Campo do Estrela, o Aquarius possui um telão de 100 polegadas e duas TV´s, que transmitem três jogos simultâneos, além de servir bebidas, lanches, porções, salgados, vaca atolada, dobradinha e feijoada.

Além de acompanhar o “Tubarão”, o torcedor tem opções de ir aos domingos, quartas e sábados, dias de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores da América e Liga dos Campeões, curtir o futebol no da Aquarius Lanchonete e Choperia.

No primeiro mandato, vereador Marcos da Ambulância já se torna reconhecido pelo notório trabalho junto à população.

O envolvimento com as questões de Ibiporã fazem Marcos da Ambulância ter o notório conhecimento de seu trabalho. Elogios não faltam ao mesmo, que sugere e indica ao executivo municipal diversas ações e providências. Nas ultimas sessões, o vereador solicitou junto ao Executivo Municipal e a Secretaria de Serviços Públicos, Obras e Viação, o desentupimento do bueiro na Rua Boa Esperança, devido o entupimento deste causar transtornos aos moradores em dias de chuva; melhorias na iluminação pública do Centro Comunitário do Jardim Pinheiro, que se encontra em má conservação, devido ao decurso do tempo; a implantação de uma lombada na Rua Manoel Pereira, esquina com a Rua Gregório Kroll, no Conjunto José Messias. “Os motoristas não reduzem a velocidade no cruzamento e a implantação da ferramenta dará mais segurança à região”, afirma Marcos da Ambulância. Outras solicitações do vereador foram a melhoria do asfalto na Rua Guarani, que se encontra em estado de desgaste com vários buracos; a revitalização das Praças dos Jardins Pinheiro e da Vila Verde, para que estes espaços públicos sejam atrativos aos moradores dos bairros.
            Mas, o trabalho do vereador Marcos da Ambulância não para por ai. Recentemente ele solicitou, junto ao vice-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado André Vargas, a liberação de um caminhão adaptado para o recolhimento de resíduos dos bueiros. A concessão, através do Ministério das Cidades e por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), ajudaria Ibiporã no serviço de desentupimento e limpeza das bocas de lobos. “Devemos melhorar a qualidade de vida do ibiporãense, que pode sofrer com o lixo acumulado, principalmente em dias de chuva”, declara.
            Muito atuante, o trabalho de Marcos da Ambulância já mostra resultados, como na Taquara do Reino, onde foi lançado o Projeto de Construção da Rede de Esgoto e Tratamento do SAMAE, em 25 de novembro. O vereador protocolou a indicação da construção da rede de esgoto, junto ao Executivo Municipal, que estudou o projeto e sua viabilidade. “Em breve os habitantes da Taquara do Reino terão este direito básico em suas vidas”, afirma.

            Outro resultado foi o Programa Mais Médicos, onde Ibiporã foi contemplada com um médico, que começa a atender em janeiro e mais três, que virão a cidade em abril. A solicitação dos médicos teve apoio do vereador Marcos Da Ambulância, que entregou um oficio, em julho, ao deputado federal André Vargas. “No oficio, pedi ao deputado para Ibiporã ser incluída no programa. Além destes médicos, mais oito serão contratados pelo município, para trabalharem nas Unidades Básicas de Saúde”, finaliza. 

As menores taxas do mercado, crédito fácil e rápido é no Paraná Banco.

Nunca foi tão fácil, para aposentados, pensionistas no INSS e servidores públicos, obter empréstimo consignado. Com as menores taxas praticadas no mercado e o melhor atendimento, o Paraná Banco é um atrativo para quem precisa de dinheiro. Concentrado na oferta de crédito, sua missão é oferecer, com competência, soluções nesta área, satisfazendo expectativas de clientes.
Com a visão de estar entre os 30 maiores grupos financeiros do país em ativos de crédito e lucro, o Paraná Banco tem como valores o foco em resultados; cumprimento de metas e melhoria contínua de processos; ética nos negócios; conhecer o cliente e superar suas expectativas; constante inovação tecnológica e; respeito a normas e governança.
            Segundo o gerente do Paraná Banco, de Ibiporã, Hostílio Fernando de Freitas, de 44 anos, e que há sete veio de Morretes, a agência local acompanha as mudanças do mercado. “Fomos o pioneiro no ramo do consignado, em meados dos anos 80 com a Policia Militar. Outro diferencial é que no caso da morte, o empréstimo não será cobrado da família, pois o contrato é quitado, diferente dos outros bancos”, afirma.
            Em relação aos juros, Fernando cita que o Paraná Banco tem as menores taxas e compete diretamente com bancos estatais. Além disso, ele cita que fazer empréstimo tem suas vantagens. Um exemplo é a compra do veiculo seminovo ou usado, onde as taxas do consignado são mais atrativas que o financiamento junto à concessionaria. Outra vantagem é o veiculo não ficar alienado e os valores descontados em folha não incidirem juros, pois não atrasam. “Na compra de um veiculo, com dinheiro em mãos, o valor pode ser negociadoe pago à vista”, pontua. Com larga experiência no setor financeiro, ele lembra que o Paraná Banco não cria restrições para quem está negativado nos órgãos de proteção ao crédito. “A inadimplência não é empecilho para obter empréstimo. O consignado é uma opção para quitar as dividas. Não ter restrição no CPF é importante não apenas ao mercado, mas é uma questão de ética, onde se prova que não se deve”, ressalta.
            Além do empréstimo, o Paraná Banco realiza consultorias financeiras aos endividados no cartão de crédito, cheque especial e agiotas, onde para este último, geralmente os juros são exorbitantes. “Temos uma campanha para aposentados, pensionistas do INSS e funcionários públicos, com a finalidade de quitar as dividas e “limpar” o nome. O Paraná Banco temuma taxa de juros menor para o cliente negociar pendências financeiras”, declara.
Mas, para quem acha que o Paraná Banco atua apenas no setor financeiro está enganado. A solidez da empresa é tamanha, que abrange uma rede nacional de 413 correspondentes bancários, 61 correspondentes bancários exclusivos, 20 lojas própriase mais de 700 convênios formalizados, propiciando a eficiência necessária para manter a qualidade dos ativos, os índices de crescimento e a rentabilidade alcançada pelas mais de 50 empresas do Grupo J. Malluceli, no qual o banco está inserido. E, para quem conhece esporte, sabe que uma destas empresas é o clube de futebol J. Malluceli, antigo Corinthians Paranaense. O incentivo e patrocínio ao esporte também é visto no Londrina Esporte Clube.
            Com curso em Gestão de Negócios e reafirmando mais uma vez a solidez do Paraná Banco, Fernando lembra que a partir de fevereiro de 2014 nenhum correspondente bancário atuaráse não tiver a certificação de correspondente bancário junto ao Banco Central do Brasil. A certificação consiste na prova que verifica o conhecimento do correspondente em relação ao mercado financeiro, além de avaliar se ele não engana ou ludibria clientes com promessas absurdas.


Focada na Gestão Ambiental, Londrina elegeu delegados e definiu as prioridades do CONSEMMA na VII Conferência do Meio Ambiente.


No último dia 7, na Câmara dos Vereadores de Londrina, foram discutidas e elaboradas as diretrizes para o CONSEMMA (Conselho do Municipal do Meio Ambiente) para o biênio 2014-2015.Com o tema “Gestão Ambiental Compartilhada: os desafios de uma sociedade sustentável”, também foram eleitos os 58 delegados que representarão ao diferenciados segmentos da sociedade. O CONSEMMA é um órgão normativo, consultivo, deliberativo e fiscalizador das questões ambientais de Londrina, composto por representantes da sociedade civil e do poder público. Sua função é discutir e propor políticas públicas relacionadas à preservação e valorização do meio ambiente.
            O secretário municipal do Ambiente, Cleuber Moraes Brito, afirmou que antes da conferência, foram realizadas seis pré-conferências, onde se levantou e discutiram-sepropostas relacionadas a resíduos sólidos, educação ambiental, fauna, flora e legislação.
            O secretário estadual de meio ambiente, Luiz Eduardo Cheida, esteve presente e citou que a primeira conferência, em 2001, o elegeu presidente do CONSEMMA. “Várias ações voltadas ao meio ambiente, em Londrina, foram originadas das conferências. Hoje a questão ambiental tornou-se social, não a resolvendo apenas com a tecnocracia, mas com envolvimento e participação das comunidades”, afirma.

            Representando o poder público, a superintendente da ACESF (Autarquia de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina), Sônia Maria Nobre Gimenez, que é doutora em Química e atua como docente na Universidade Estadual de Londrina, afirmou que a conferência traz uma série de itens referentes à questão ambiental. “Deve haver a inserção dos cemitérios na discussão devido os resíduos que produzem, como micro e macro organismos, bactérias, insetos, baratas e escorpiões, além do ambiente propicio a proliferação de ratos, ocupação e contaminação de áreas. A educação ambiental e a gestão de resíduos devem ser observadas nos cemitérios”, ressalta. A superintendente afirma que a gestão compartilhada do meio ambiente deve ser levada as comunidades, colocá-laem prática e obter resultados. 

No judô, Ibiporã conquista duas medalhas nos Jogos Abertos do Paraná.

A Academia Augusto Semprebom, de judô, esteve entre os dias 27 a 30 de novembro, em Cascavel, representando Ibiporã nos Jogos Abertos do Paraná (JAPS) na fase final. Mais uma vez a participação de Ibiporã não passou em branco, pois foram duas medalhas, na competição de maior dificuldade e índice técnico do Paraná. “Os atletas estão de parabéns. Demonstraram que a cada dia alcançam maiores níveis e lutam de igual para igual com atletas de ponta”, afirma Augusto Semprebom.
O destaque de Ibiporã, do judô, nos JAPS,foi Thiago Russo. Ele obteve medalha na categoria meio médio (até 81 kg) e na categoria absoluto, a mais difícil, pois não há faixa de peso. Em ambas Thiago Russo ficou em terceiro lugar, um excelente resultado para a cidade.
Os demais atletas que representaram o município foram Arnon Henrique Ribeiro de Souza, Matheus Adriano Nunes Botelho, Lucas Fernando Vilarino, Rivalner Zanchin Welani, Pedro Henrique Freire Assmann, Andressa Lopes de Oliveira.
Augusto Semprebom cita que sem o apoio da prefeitura, do secretário de esportes Jayme Lino e do prefeito José Maria, os atletas não conseguiriam este grande resultado.


Casamento coletivo une vinte casais no San Rafael, em Ibiporã.


Numa cerimonia que contou com padre, troca de alianças, padrinhos e convidados, foi realizado em novembro na Paróquia do San Rafael, um casamento coletivo que uniu vinte casais. Valdinéia Fernandes Severino, casada com Jorge Luís Saraiva, lembra-se doanuncio, na paróquia, que haveria o casamento coletivo e, os casais interessados deveriam procurar o padre. “Após o anúncio, procuramos o padre. Levamos os documentos (com três meses de antecedência) e fizemos o curso de casais”, declara. Casada no civil há vinte anos, ela cita que o casamento na igreja traz comunhão à união do casal, além de respeitar as tradições.

Católica praticante, Valdinéia afirma que casamentos coletivos em Ibiporã são constantes e os casais que vivem a união estável devem se informar quando serão realizadas outras cerimonias. “O casamento religioso é valioso e representa muito para a minha família e filhos”, pontua. 



João Batista de Castro (55), o popular João Sanfoneiro, chegou a Cambé em 1982 vindo do Espírito Santo. Casado com Maria Aparecida dos Santos (48), ele recorda que aos 12 anos ao ver a Folia de Reis em sua casa se admirou tanto que seguiu o grupo interpretando o palhaço Bastião, num elenco composto de 12 artistas. Com o passar dos anos foi para Ibiporã e atuou até os 25 anos naquele município. “Com a morte dos integrantes idosos em Ibiporã, montei um grupo no Jardim Tupy, que permaneceu por seis anos. Geralmente a Folia de Reis atua por sete anos e após o período novos integrantes assumem”, cita João Sanfoneiro, que ainda não fechou o ciclo. Há sete anos sem se apresentar, ainda existe a esperança de formar um novo grupo. Ele guarda roupas, fardas, bandeiras e instrumentos musicais, porém não acha outros cantadores pois é difícil.                                                                        
Tradição antiga dos católicos, a Folia de Reis é uma tradição antiga que anuncia o nascimento de Jesus em 25 de janeiro. Em 25 de março um anjo disse que ia nascer o menino Jesus em nove meses, que é dezembro. Na mesma época havia muitos reis, sendo Heródes o principal. Ao saber que nasceria o grande rei da Terra não gostou disto e assim que soube da noticia começou a procurar o menino. Neste mesmo tempo, três fazendeiros ricos se interessaram e tinham interesse em dar dinheiro ao “Rei dos Reis”. Um rei, numa noite sonhou que Jesus nasceria num determinado lugar. Em outros dois locais, dois reis tiveram o mesmo sonho. Eram os três Reis Magos: Gaspar, Baltazar e Brechó, importantes na Jerusalém da época. Eles sabiam que uma estrela os guiaria até o local. Assim que Heródes soube da notícia, começou a segui-los através da estrela. Após isto, a mesma se apagou porque Heródes queria tirar a vida de uma criança. Com a estrela se apagando eles aguardaram. Heródes se cansou e foi embora. Isto culminou no retorno do brilho, levando-os e Belém, onde estava o menino Jesus e o presentearam com ouro, mirra e incenso, presentes caros na época. Ao retornarem as suas terras, os três combinaram de fazer uma grande festa nas comunidades para comemorar o nascimento de Jesus. Ali começava a Folia de Reis, baseado na historia bíblica e tendo o seis de janeiro como uma tradição religiosa.                                                                 

João Sanfoneiro integrava o Grupo Estrela do Oriente no Jardim Tupi e relata que após julho eles se juntam e começam a treinar as músicas. Em 25 de dezembro após a meia noite, se inicia a cantoria no presépio e nas casas, onde o Embaixador faz o primeiro verso e depois o grupo responde cantando com instrumentos. Ao retornarem fazem uma festa onde todos são convidados. “A Folia de Reis é uma tradição que traz fé e harmonia as pessoas. Muitos devotos dos reis magos receberam milagres dos santos, pois é uma festa religiosa”, relata João Sanfoneiro, que pratica o catolicismo na Igreja Matriz. Ele ressalta que a Folia de Reis deve ser preservada para as novas gerações e não pode parar. Caso alguém se interesse em formar um novo grupo deve procurá-lo no telefone 96419369 ou mesmo no Centro, onde é muito popular.