A renda é a linha divisória que separa os que têm tecnologia e os que não têm. Estudo mostra que até 2005 pelo menos a metade de todos os domicílios com renda inferior a 15 mil dólares permanecerão desconectados.
Desnível educacional define a exclusão social. 64% das pessoas com o ensino superior completo têm acesso à Internet, enquanto apenas 12% das pessoas com segundo grau completo acessam a rede.
Ocupação – Os que trabalham com o conhecimento estão sempre conectados no serviço ou em casa. Apenas 18% dos empregados com salários mais baixos usam Internet no serviço.
Raça e etnia – Em comparação com as residências de afro-americanos e hispânicos, as residências de brancos estão on-line numa proporção 60% maior. Os índios norte-americanos não têm chances de se conectar à rede.
A exclusão digital deve ser analisada como problema regional e local.
OBSTÁCULOS PARA PROVER O ACESSO À INTERNET NAS COMUNIDADES
Custo do serviço – Maioria das pesquisas revela que os custos continuam a ser o principal obstáculo que impede as pessoas de se conectar à internet. Cidadãos acima de 55 anos não desejam estar conectados, embora tenham computador em casa. Falta marketing das empresas de Tecnologia da Informação (TI) e conscientização para mudar essa situação.
A falta de conteúdos de relevância cultural mínima na web é motivo de preocupação.
Segurança – 85% dos norte-americanos apontam como problema muito grave a possibilidade de estranhos perigosos entrarem em contato com seus filhos pela rede; 84% se preocupam com a pornografia; 73% com a facilidade de descobrir-se uma receita para construir uma bomba.
A exclusão digital é um efeito colateral, produto que tende a reforçar as desigualdades já existentes produzidas pela economia política neoliberal.
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