Nos últimos tempos, a sociedade civil organizada, junto com nossos governantes, se preocupa, discute e planeja ações na área de segurança pública. O brasileiro, a cada dia, se sente como refém de criminosos organizados em “sindicatos e organizações” altamente aparelhadas e financiadas pelo dinheiro sujo do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro, que compram, de forma ilícita, armamentos mais potentes que os da polícia. Tamanha corrupção se reflete na organização de ações terroristas contra policias, civis e rebeliões em presídios.
A violência não escolhe suas vítimas. Faz a classe média sofrer os horrores dos seqüestro, assaltos e se esconder em condomínios fechados. Esta inserida nas classes sociais mais baixas, onde jovens passam preciosos anos de suas vidas nas cadeias ou abreviam-na no crime e tráfico de drogas.
Milhões de reais são investidos para criar soluções plausíveis afim de conter a violência, combater o crime e estabelecer a paz. Medidas socioculturais e educacionais aplicadas a presos, visam sua reinserção na sociedade, no entanto, muitas não levam em conta que o indivíduo, após cumprir uma árdua pena, não encontra trabalho e atraído pelo crime, reincide ou comete piores crimes depois da “pós graduação” que fez na cadeia.
A solução para tais problemas. não se encontra apenas na mão de Estado, mas nas condutas morais a qual o cidadão deve servir de exemplo aqueles que se encontram marginalizados e excluídos financeiramente de todo processo capitalista. A sociedade deve repensar suas condutas e considerar que passamos por uma transformação negativa de valores e conceitos morais.
A família, base da estrutura da educação dos cidadãos e seio conservador da sociedade, aos poucos vai se desfragmentando e se dilapidando pela valorização de conceitos burgueses que pouco refletem conceitos morais dentro de um lar e essenciais para a boa educação. Enquanto pregam moralidade na política, não fazem juz aos seus discursos e direcionam a educação de seus filhos, para um caminho obscuro, devido a falta mínima de moral no lar.
É preciso que todos adquiram novos hábitos e valorizem a instituição familiar, além de valorizar o próximo, esquecendo o individualismo que os tornam inacessíveis. Se essas idéias fossem colocadas em prática, não teríamos grande índices de violência e com o aumento da compreensão e valorização das pessoas mais simples, os potências bandidos e marginais, teriam mais piedade e pensariam antes de cometer seus crimes.
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