O objetivo é melhorar o conforto aos passageiros.
Quem utiliza o transporte coletivo intermunicipal, que liga Ibiporã a outros municípios da Região Metropolitana de Londrina, deverão, em breve, utilizar-se de pontos de ônibus com maior conforto e segurança. Essa é uma das solicitações da Comel (Coordenadoria da Região Metropolitana de Londrina) às concessionárias Viação Garcia, Francovig, Ouro Branco e TIL (Transportes Intermunicipais de Londrina). As empresas se comprometeram em apresentar um plano de melhorias até o dia cinco.
Um levantamento do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) mostrou que existem, na região metropolitana, 224 paradas de ônibus. Muitas são precárias, de má qualidade e diversas não tem cobertura de proteção aos passageiros contra sol e chuva. A falta de bancos também foi constatada em algumas paradas e idosos, crianças e pacientes que vêm a Londrina em busca de atendimento médico passam até uma hora em condições inadequadas, como a aposentada Germana da Silva, de 68 anos. Ela mora no San Rafael e sempre vai a Londrina em busca de consultas médicas e exames. “É horrível. A dignidade é perdida quando ficamos em baixo de chuva esperando o ônibus que demora uma hora. Isso sem contar o risco de assaltos”, reclama. Ela cita que as cidades crescem e que os serviços básicos devem acompanhar o desenvolvimento econômico. O não acompanhamento gera problemas e afoga serviços de saúde, transporte coletivo ou educação.
Adriana Jorge, de 32 anos e moradora do Ana Rosa, em Cambé, estuda e trabalha em Londrina. Para ela, deveriam ser adotadas soluções quanto à integração da região metropolitana. A entrada dos ônibus no Terminal de Londrina, seria uma delas. “Tenho um custo alto devido o transporte coletivo. Os gestores públicos e a sociedade devem discutir e estudar a possibilidade da implantação de cartão nos ônibus metropolitanos para que possamos baldear”, diz.
A coordenadora da Comel, Elza Correia, afirma que contratualmente a responsabilidade pela melhoria nos pontos de ônibus cabe às empresas. Se as concessionárias não tomarem providências, segundo ela, pode ser decretada a quebra de contrato com o Estado. Mas, segundo Elza Correia, as obras já começaram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário