A gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), ave típica da fauna do Paraná, é encontrada em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, sudeste de São Paulo, leste do Paraguai, nordeste da Argentina e Mata Atlântica. Segundo o professor Luiz dos Anjos, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a ave ajuda no reflorestamento das florestas de araucárias, no entanto, devido à depredação ambiental, a vulnerabilidade e ameaça de extinção crescem aos poucos.
Luiz dos Anjos explica que a relação conhecida por mutualismo, entre a gralha e a araucária rustifórmica (pinheiro), acontece durante o inverno, quando o pinhão, semente da araucária, é seu principal alimento. "Quando a gralha pega o pinhão e voa para outra árvore para se alimentar (ela nunca fica no mesmo local onde pegou o alimento), coloca o pinhão nos galhos do pinheiro e o segura com as garras, abrindo-o em seguida. Muitas vezes, o pinhão escapa e cai no chão. Quando isso ocorre, a semente é absorvida pelo sub-bosque denso que existe ao redor da árvore. A gralha-azul volta ao pinheiro e busca outro pinhão, preferindo não ficar vulnerável a predadores", diz. O fato dela voltar a araucária para buscar outro pinhão contribui para a dispersão acidental da árvore.
Luiz dos Anjos diz que o pássaro que simboliza o Estado do Paraná, desaparece de várias regiões, devido à proliferação da espécie depender de grandes áreas de florestas. "Por causa do constante processo de desmatamento, as populações diminuem junto com as chances de sobrevivência". O professor alerta que a gralha-azul se enquadra, em termos de conservação, como vulnerável, pois o número da população já inspira preocupação quanto à manutenção ao longo do tempo. Para reverter o quadro, áreas remanescentes de florestas de araucárias devem ser mantidas e é necessário um censo para se ter idéia de eventuais planos de manejo e repovoamento a serem desenvolvidos.
Quanto aos predadores, a gralha-azul não tem muitos, devido ao seu porte avantajado, (do bico à cauda mede de 30 a 40 centímetros). A predação pode ser de pequenos mamíferos, como o quati, que tem acesso a ovos e ninho. Quando adulta, aves de rapina são os principais predadores. Uma característica da espécie é a vivência em grandes bandos, onde os indivíduos defendem-se uns aos outros e beneficia o período reprodutor, quando outras três aves ajudam o casal a proteger e cuidar do ninho. O ciclo de vida, da gralha-azul, varia de 12 a 15 anos e a solidificação de ovos ocorre uma vez por ano com geração de três a cinco ovos
Luiz dos Anjos explica que a relação conhecida por mutualismo, entre a gralha e a araucária rustifórmica (pinheiro), acontece durante o inverno, quando o pinhão, semente da araucária, é seu principal alimento. "Quando a gralha pega o pinhão e voa para outra árvore para se alimentar (ela nunca fica no mesmo local onde pegou o alimento), coloca o pinhão nos galhos do pinheiro e o segura com as garras, abrindo-o em seguida. Muitas vezes, o pinhão escapa e cai no chão. Quando isso ocorre, a semente é absorvida pelo sub-bosque denso que existe ao redor da árvore. A gralha-azul volta ao pinheiro e busca outro pinhão, preferindo não ficar vulnerável a predadores", diz. O fato dela voltar a araucária para buscar outro pinhão contribui para a dispersão acidental da árvore.
Luiz dos Anjos diz que o pássaro que simboliza o Estado do Paraná, desaparece de várias regiões, devido à proliferação da espécie depender de grandes áreas de florestas. "Por causa do constante processo de desmatamento, as populações diminuem junto com as chances de sobrevivência". O professor alerta que a gralha-azul se enquadra, em termos de conservação, como vulnerável, pois o número da população já inspira preocupação quanto à manutenção ao longo do tempo. Para reverter o quadro, áreas remanescentes de florestas de araucárias devem ser mantidas e é necessário um censo para se ter idéia de eventuais planos de manejo e repovoamento a serem desenvolvidos.
Quanto aos predadores, a gralha-azul não tem muitos, devido ao seu porte avantajado, (do bico à cauda mede de 30 a 40 centímetros). A predação pode ser de pequenos mamíferos, como o quati, que tem acesso a ovos e ninho. Quando adulta, aves de rapina são os principais predadores. Uma característica da espécie é a vivência em grandes bandos, onde os indivíduos defendem-se uns aos outros e beneficia o período reprodutor, quando outras três aves ajudam o casal a proteger e cuidar do ninho. O ciclo de vida, da gralha-azul, varia de 12 a 15 anos e a solidificação de ovos ocorre uma vez por ano com geração de três a cinco ovos
5 comentários:
HOUVE ALGUM LEVANTAMENTO DA POPULAÇÃO EXISTENTE DE GRALHA AZUL?
É POSSIVEL REPRODUÇÃO EM CATIVEIRO,COM SUCESSO?
CRIAR CORREDORES VERDES NAS CIDADES URBANIZADAS E SUAS REGIÕES METROPOLITANAS REALMENTE AJUDAM A PRESERVAÇÃO DE PÁSSAROS LOCAIS/E ESTRANGEIROS?
SABENDO QUE DESDE A POLINIZAÇÃO DAS PLANTAS ATRAVÉS DAS FLORES, OS PASSAROS SÃO MUITO IMPORTANTES, ENTÃO O INCENTIVO FISCAL E CRIAÇÃO DE AREAS VERDES PARA HUMANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO PÚBLICO É DE INTERESSE POLITICO,PARA QUE OCORRA ALGO SIGNIFICATIVO?
CRIAR CORREDORES VERDES NAS CIDADES URBANIZADAS E SUAS REGIÕES METROPOLITANAS REALMENTE AJUDAM A PRESERVAÇÃO DE PÁSSAROS LOCAIS/E ESTRANGEIROS?
SABENDO QUE DESDE A POLINIZAÇÃO DAS PLANTAS ATRAVÉS DAS FLORES, OS PASSAROS SÃO MUITO IMPORTANTES, ENTÃO O INCENTIVO FISCAL E CRIAÇÃO DE AREAS VERDES PARA HUMANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO PÚBLICO EXISTE INTERESSE POLITICO,PARA QUE OCORRA ALGO SIGNIFICATIVO?
(VERSÃO CORREGIDA)
Quantas Gralhas Azuis restam? É para um trabalho escolar
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