Bairro muda a fama de violento a partir de ações dos moradores e com a chegada da urbanização
Assaltos, roubos e homicídios eram comuns no dia-a-dia do Jardim São Jorge, bairro localizado na região norte de Londrina. Por isso, o bairro era notícia freqüente nos noticiários de jornais, rádios e TV´s. A fama que perseguia os moradores desde o início da ocupação da área era tanta, que chegou ao ponto de nem conseguirem empregos na cidade. Mas isso mudou a partir de meados de 2003, com a chegada da urbanização ao local. O asfalto e os benefícios que ele proporcionou, mexeu com o brio da comunidade que decidiu se unir, por intermédio da associação de moradores local e também “sanear” a fama do São Jorge, que atualmente tem cerca de 4,5 mil habitantes.
Augusto Corrér, presidente da Associação dos Moradores do Jardim São Jorge, lembra que a onda de violência era tamanha que os caminhões que faziam entrega de bebidas e gêneros alimentícios só entravam no bairro sob escolta policial ou em companhia de comerciantes locais, pois a possibilidade de serem assaltados, em plena luz do dia era grande.
Segundo Corrér, os assaltos e furtos a residências, comércio e ônibus que faziam a linha do bairro eram freqüentes. “Percebemos que a situação chegou a um ponto insustentável quando os ônibus deixaram de entrar no bairro, pois os motoristas e cobradores tinham medo de serem assaltados. Foi a partir daí que a associação convocou os moradores para reuniões para tratar da questão e convencê-los de que a responsabilidade e o zelo pelo patrimônio devem ser feitos pela comunidade”. diz.
Com isso, os moradores decidiram se engajar para diminuir a violência no bairro. Entre as estratégias, a denúncia de crimes e a identificação de criminosos para a Polícia. “Vários infratores se mudaram ou foram presos. Criou-se um código de ética e de postura, em que o cidadão, o pai de família, não precisava ficar preocupado em deixar sua residência sozinha e não mais encontrar sua TV, na volta. Hoje em dia, o lugar é de muito respeito”, diz Corrér.
Exemplo – O capitão Roberto de Moura Rocha, comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar, lembra que o Jardim São Jorge tinha muitos problemas e liderava o número de chamadas recebidas pela PM, “chegando ao ponto de serem registrados de dois a três homicídios por semana e altos índices de furtos. A organização e a cobrança dos moradores em assembléias coibiram a ação dos infratores. Por isso, o conceito do São Jorge hoje é muito bom”, diz. O capitão Rocha comenta ainda que muitos bairros em outras partes de Londrina, que contam com melhor infra-estrutura e padrão socioeconômico mais elevados, estão enfrentando crescentes problemas na área de segurança. Por isso, o militar recomenda que essas comunidades deviam seguir o exemplo do São Jorge.
Assaltos, roubos e homicídios eram comuns no dia-a-dia do Jardim São Jorge, bairro localizado na região norte de Londrina. Por isso, o bairro era notícia freqüente nos noticiários de jornais, rádios e TV´s. A fama que perseguia os moradores desde o início da ocupação da área era tanta, que chegou ao ponto de nem conseguirem empregos na cidade. Mas isso mudou a partir de meados de 2003, com a chegada da urbanização ao local. O asfalto e os benefícios que ele proporcionou, mexeu com o brio da comunidade que decidiu se unir, por intermédio da associação de moradores local e também “sanear” a fama do São Jorge, que atualmente tem cerca de 4,5 mil habitantes.
Augusto Corrér, presidente da Associação dos Moradores do Jardim São Jorge, lembra que a onda de violência era tamanha que os caminhões que faziam entrega de bebidas e gêneros alimentícios só entravam no bairro sob escolta policial ou em companhia de comerciantes locais, pois a possibilidade de serem assaltados, em plena luz do dia era grande.
Segundo Corrér, os assaltos e furtos a residências, comércio e ônibus que faziam a linha do bairro eram freqüentes. “Percebemos que a situação chegou a um ponto insustentável quando os ônibus deixaram de entrar no bairro, pois os motoristas e cobradores tinham medo de serem assaltados. Foi a partir daí que a associação convocou os moradores para reuniões para tratar da questão e convencê-los de que a responsabilidade e o zelo pelo patrimônio devem ser feitos pela comunidade”. diz.
Com isso, os moradores decidiram se engajar para diminuir a violência no bairro. Entre as estratégias, a denúncia de crimes e a identificação de criminosos para a Polícia. “Vários infratores se mudaram ou foram presos. Criou-se um código de ética e de postura, em que o cidadão, o pai de família, não precisava ficar preocupado em deixar sua residência sozinha e não mais encontrar sua TV, na volta. Hoje em dia, o lugar é de muito respeito”, diz Corrér.
Exemplo – O capitão Roberto de Moura Rocha, comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar, lembra que o Jardim São Jorge tinha muitos problemas e liderava o número de chamadas recebidas pela PM, “chegando ao ponto de serem registrados de dois a três homicídios por semana e altos índices de furtos. A organização e a cobrança dos moradores em assembléias coibiram a ação dos infratores. Por isso, o conceito do São Jorge hoje é muito bom”, diz. O capitão Rocha comenta ainda que muitos bairros em outras partes de Londrina, que contam com melhor infra-estrutura e padrão socioeconômico mais elevados, estão enfrentando crescentes problemas na área de segurança. Por isso, o militar recomenda que essas comunidades deviam seguir o exemplo do São Jorge.
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