quarta-feira, 28 de março de 2012

Fundamentos do Trabalho

Como se dá a organização produtiva no fordismo e no toyotismo? Quais as diferenças?
R: O processo de produção toyotista não é de massa e de produtos homogeneizados, mas sim de pequenos lotes e com grande variedade de produtos. No toyotismo não há grandes estoques, por medida de redução de custos e de aumento de lucro, viabilizado pela informatização e pela melhora dos meios de comunicação e transporte. Já o fordismo tem a produção verticalizada, pois, de acordo com a sua doutrina, a empresa deveria dominar todas as áreas de sua atividade econômica, desde a exploração da matéria prima ao transporte das mercadorias.

Quais as diferenças do modo de organização do trabalho no fordismo e no toyotismo?
R: No fordismo o trabalhador desempenha uma única tarefa. No toyotismo tem-se o trabalhador polivalente.

Como são as formas de pagamento no fordismo e toyotismo?
R: No fordismo tem-se o pro rata, equivalente a benefícios salariais distribuídos igualitariamente. No toyotismo tem-se o pagamento detalhado de bonificações e prêmios por produção.

Como era o modelo de Estado no fordismo?
R: Baseado na regulamentação, rigidez, sociabilização do bem estar social e o consumo em massa.

Como passa a ser com o toyotismo?
R: Baseado na desregulamentação, flexibilidade e na privatização das necessidades coletivas.

Que situações revelam a tendência de desregulamentação do Direito do Trabalho?
R: Os processos de terceirização, flexibilização, cooperativização, informalização e etc.

Do que ocorre o desemprego estrutural?
R: Decorre o impacto tecnológico no processo de produção de bens e serviços, de forma que a taxa de desemprego será diretamente proporcional ao investimento em automação.

Quais são as formas de precarização que passamos?
R: De vínculos e relações contratuais, onde os contratos existem, mas não são respeitados e onde burlar a legislação virou habito com a perca dos benefícios indiretos, como planos de saúde, alimentação, e transporte; precarização das condições de trabalho e organização, onde se dá o aumento do ritmo, controle mais rígido, monitoramento e intensificação de metas inalcançáveis, aumento da jornada, acumulo de funções, rotatividade e exposição alta a riscos; precarização das políticas de segurança no trabalho, onde não há política de treinamento para terceirizados, falta de informação para os riscos, medidas protecionistas de trabalho, terceirizados que se sujeitam a riscos para não serem demitidos; precarização da representação coletiva e organizacional sindical, visando à resistência, onde se produz discriminação entre estáveis e instáveis terceirizado.

Cite alguns sintomas da Síndrome de Burnot.
R: Avaliação negativa do desempenho profissional, esgotamento, fracasso, impotência, baixa estima, fadiga crônica, dores de cabeça, insônia, ulceras, hipertensão, taquicardia, arritmias, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, lapsos, maior consumo de café, álcool e remédios, faltas ao trabalho, baixo rendimento pessoal, cinismo, impaciência, depressão, comportamento paranóico ou agressivo.

Com a necessidade de aumento da produtividade dos capitais, o que vem ocorrendo através da reorganização do trabalho?
R: A redução do numero de trabalhadores, a intensificação da jornada de trabalho e o surgimento dos controles de qualidade. Passou-se a ter uma gestão perversa em que todos tem que fazer um pouco de tudo e não há mais o efeito “tempo” e sim metas e competências.

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