Com o título “A falência de uma coalizão esdrúxula” o editorial de 27 de outubro trata da reforma política que poderia mudar os pilares da política brasileira e aborda a “esdrúxula” coalizão, ao qual o Partido dos Trabalhadores se submeteu para alcançar o cargo político mais cobiçado do país: a Presidência da República. Segundo o Valor Econômico, a falência de todo um sistema criado pelo PT, pode ter a explicação resumida em uma coalizão que não foi motivada por padrões éticos, mas sim, no que diz respeito à maior representatividade de votos. O erro, segundo o Valor Econômico, foi o PT, um partido de vários segmentos ideológicos com espectro voltado à esquerda, ter feito alianças com partidos políticos que têm o espectro ideológico voltado à direita e mais conservador e lançando a idéia de que a crise pode ter sido motivada por questões de cunho político-ideológico.
O último editorial, “Governo retoma iniciativa, mas paga um preço alto”, de 30 de outubro, mostra que o Governo como um todo e principalmente o presidente Lula estão fazendo muitos esforços para que não saiam enfraquecidos no pleito de 2006 e consigam afastar a possibilidade de impeachment, articulando a vitória de Aldo Rebelo (PCdoB–SP), para a Presidência da Câmara dos Deputados. A eleição de um “aliado histórico” cria mais afinidades ideológicas para os petistas do que o antigo “aliado político”, Severino Cavalcanti.
Com o trabalho, chegamos à conclusão que o jornalismo não é uma atividade profissional totalmente isenta, e que os jornais podem ser movidos por interesses que não só estejam de acordo com as normas éticas, mas financeiras e comercias, como é o caso do Valor Econômico, que tem por traz de si dois grandes grupos econômicos.
A partir disso, levamos em consideração: a) o que é escrito nos editoriais dos grandes jornais; b) qual é a idéia a ser trabalhada junto aos formadores de opinião; c) e os impactos que essas mensagem dos editoriais trazem para as classes sociais menos favorecidas.
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